quarta-feira, 27 de maio de 2015

O interrogatório de Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz




INTERROGADOS: GRACIELE UGULINI E OS IRMÃOS EDELVÂNIA E EVANDRO WIRGANOVICZ


Graciele na entrada do Fórum /Vídeo de Rodrigo Oliveira incorporado do YouTube

GRACIELE UGULINI

Graciele Ugulini / Foto: Ricardo Duarte / Agência RBS

A madrasta Graciele Ugulini foi a segunda dos réus a ser interrogada. Ela pediu um copo de água sentada em frente do Juiz. Como o seu advogado já havia adiantado, quando o Juiz perguntou se ela queria ficar em silêncio, ela disse que sim. Não respondeu nem mesmo as perguntas de cunho pessoal.

Assinou um documento e  foi dispensada  de ouvir os outros depoimentos.


EDELVÂNIA WIRGANOVICZ

Edelvânia Wirganovicz / Foto de Ricardo Duarte / Agência RBS

Na terceira posição foi a vez de Edelvânia Wirganovicz prestar seu depoimento. Confirmou também que preferia se manter calada, mas que falaria no dia do julgamento:
- "Vim forçada. Me obrigaram. Estou fazendo tratamento, não estou bem. Vou falar no dia do julgamento."

A defesa de Edelvânia apresentou um requerimento solicitando a interceptação de um site que estaria veiculando informações importantes sobre o processo.
Com o pedido indeferido, o advogado Demetryus Grapiglia pediu a suspeição do Juiz:
- "O senhor está cerceando o direito da defesa de ter acesso a esses autos." - Declarou o advogado.

Ao que o Juiz replicou:
- "A análise das alegações da defesa deixa evidente que as causas alegadas não encontram correspondência ao estabelecido nos dispositivos legais. Se assim fosse, restaria inviabilizada a tramitação dos processos penais. Além disso, eventual irresignação da defesa com os direitos do Juiz, podem ser atacados através de Habeas Corpus ou pelos recursos ordinários, não tendo sentido a presente arguição de suspeição." - Afirmou o Juiz.

- "Parece que a defesa da Edelvânia quer somente tumultuar o andamento do presente feito. De qualquer forma consigno que inexiste o tratamento diferenciado entre as partes, com privilégio ao MP, em detrimento da Defesa." - Concluiu o Juiz Marcos Luís Agostini. Fonte:TJRS

Ao pedido de suspeição do Juiz, o advogado Demetryus Grapiglia acrescentou uma reclamação de falta de privacidade para conversar com sua cliente Edelvânia, vigiada constantemente pela SUSEPE.


EVANDRO WIRGANOVICZ

Evandro Wirganovicz / Foto de Felipe Truda /G1

Evandro Wirganovicz foi o 4º acusado a depor. Ele responde por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, juntamente com os outros três réus. Ele contesta a acusação:
- "Sou mais uma vítima desta história. Minha irmã é que fez o buraco, ela disse. Estava de férias na casa da minha mãe e alguém disse que viu meu carro lá." - Explicou referindo-se ao local onde o corpo do menino Bernardo foi encontrado, cerca de um quilômetro de distância da casa de sua mãe, em Frederico Westphalen.

Indagado a respeito dos filhos, ele disse que os vê uma vez por mês e continuou:
- "Eu não fiz nada. Quem fez tem que pagar. Estão fazendo uma injustiça comigo. Não estou defendendo nem minha irmã nem ninguém. Só estou dizendo que não fiz nada."

Somente  Evandro Wirganovicz não usou colete à prova de balas. Ele deixou a sala da audiência aos prantos.

Disponível em:<g1.globo.com>. Madrasta e amiga se calam em audiência / Acusado da morte de Bernardo chora. Acessos em 27/05/2015. 

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