quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A versão da morte de Odilaine Uglione segundo Leandro Boldrini


O CARINHO DE LEANDRO BOLDRINI COM GRACIELE UGULINI E O SEU DESREPEITO  PARA COM A VIDA DO FILHO BERNARDO.

A diferença de atitude de Leandro entre a madrasta e o filho Bernardo / Reprodução TV Globo.

Em entrevista ao programa Fantástico da Rede Globo em setembro de 2014, da Penitenciária Estadual de Charqueadas/RS onde se encontra recluso desde 14/04/2014 pela acusação da morte do filho Bernardo Uglione Boldrini, o médico Leandro Boldrini falou a respeito da morte da mulher Odilaine Uglione em 10/02/2010.

Leandro Boldrini:
- "Ela sacou a arma de dentro da bolsa que ela tinha no colo com a mão direita. Ela olhou para mim e apontou a arma nos meus olhos. Pensei: bah, morri! 

Na época, a Polícia concluiu por suicídio a morte da mãe de Bernardo, fato veementemente questionado pela família que nunca aceitou a versão dada por Leandro Boldrini e cujo processo foi reaberto em função das inúmeras falhas comprovadas por peritos particulares.

Leandro Boldrini disse que depois que Odilaine apontou a arma para ele, este não conseguiu ver mais nada do que tenha acontecido.

Leandro Boldrini:
- "Procurei me abaixar e saí pelo lugar que eu tinha entrado e realmente escutei o estampido. Achei que tinha acertado em mim."

O médico era extremamente carinhoso com a madrasta ao passo que com o filho era exatamente o contrário. Em um dos vídeos recuperados pela Polícia, nota-se a diferença de tratamento quando a madrasta aparece com uma cuia de chimarrão ao lado de Leandro. 

Graciele Ugulini:
- "É a praça do amor, né?"

Enquanto que com o filho Bernardo...

Leandro Boldrini:
- "Baixa esse facão, rapaz."

Bernardo:
- "Então para o vídeo. Senão, não vou parar."

Leandro Boldrini:
- "Eu mando em você. Eu mando. Baixa isso aí."

Essas gravações configuram de acordo com a Polícia uma clara tentativa do casal de se defender, já que Bernardo disse vária vezes que iria denunciá-los.

Graciele Ugulini:
- "Quer o telefone emprestado para denunciar?"

Bernardo:
- "Sim."

Graciele Ugulini:
- "Ah... (risos).

Bernardo:
- "Empresta, empresta."

Graciele Ugulini:
- "Quer denunciar, se vira. Não empresto. Te vira."

Ao contrário do esperado, esses vídeos viriam mais tarde a formar parte do processo que os incriminou e pelo qual aguardam julgamento pelo Tribunal do Júri Popular em Três Passos/RS, ainda que caiba recurso.

Marlon Taborda, advogado de Jussara Uglione, avó materna de Bernardo.
- "Os gritos do Bernardo demonstram como ele era tratado dentro de casa."

Jair Mari - Professor do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
- "É uma situação de estresse máximo, onde temos uma criança acuada, que está em franco desespero, desamparo. Estamos vendo tudo aquilo que não deve ser feito. Estimulando a humilhação e não o acolhimento, que seria em falar: se acalma. O papai está aqui. O papai ama você."

Luís Augusto Rohde - Professor do Departamento de Psiquiatria da UFRGS.
- "É importante em situações que a criança está descontrolada poder abraçá-la, poder contê-la, poder mostrar alguém que a ajude a se controlar."

Matéria do G1 de 01/09/2014. Disponível em:

Leandro Boldrini!
- "Isso se deve ao meu temperamento contido e não conseguir me expressar. É de criação."

OBSERVAÇÃO: Isso é sério?

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!



Um comentário:

  1. Se isso é sério???
    Não é piada de mau gosto.
    Seria cômico se não fosse trágico.
    "...não consegui me expressar. "
    Mas pra maltratar o Bernardo, conseguia muito bem "se expressar ": "seu cagão", "bichinha","sua mãe te pões no mata" e por aí vai

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