terça-feira, 4 de agosto de 2015

Violência doméstica: as quatro paredes do medo


INICIADA EM 03/08/2015, A SEMANA NACIONAL PELA PAZ EM CASA

Foto: Fernando Teixeira / Futura Press / Estadão

A violência doméstica é um mal que, no Brasil, atinge uma em cada três pessoas em situação de vulnerabilidade. Crianças, adolescentes, adultos incapazes, idosos, enfim, são milhares de pessoas que encabeçam um índice alarmante de agressões físicas, psicológicas e verbais e  muitas vezes caminhando para um desfecho inesperado e infeliz.

Um dos casos de violência doméstica de maior repercussão nacional e até mesmo mundial é o caso do menino Bernardo Uglione Boldrini, morto no Rio Grande do Sul. E o cúmulo do absurdo é que os acusados do crime são pai e madrasta, que também são respectivamente, médico e enfermeira.

A violência doméstica é um crime que cabe a toda a sociedade denunciar. As pessoas estão sempre em primeiro lugar em qualquer estrutura social e como tal deve ser tratada. Qual o índice da maldade de pai e madrasta? Eles eram, intrinsecamente, os responsáveis pela defesa da vida do menino e além disso, negligenciaram a ele e à própria Justiça, certos da impunidade.

As pequenas violências acontecem quase que diariamente ao nosso redor e muitas vezes nem nos damos conta disso: é num olhar atravessado, num gesto impaciente e que com o tempo vão se agregando ao nosso próprio perfil, assumindo perspectivas assustadoras e mesmo trágicas, apesar que no caso do menino Bernardo, existia também a questão financeira.

É tarde para se questionar se a Justiça foi falha ao permitir que Bernardo continuasse sob a tutela do pai e da madrasta, entretanto não consigo deixar de pensar que a condição social de Leandro Boldrini e Graciele Ugulini foi fator primordial para essa decisão, já que a madrasta não compareceu à audiência de fevereiro de 2014, quando foi selado oficialmente o destino do garoto e onde não se encontravam: advogado, amigo, ente familiar da parte materna, conselho tutelar, psicólogo, em suma, sem nenhum aprofundamento da sua real situação. Uma criança carente, sofrida e desassistida que num certo dia de janeiro de 2014, se encaminhou sozinha para o Fórum local, procurando por ajuda.

Na Semana Nacional pela paz em casa, repensemos nossas atitudes. Precisamos combater a violência, até nos pequenos gestos. Se cada um fizer a sua parte, principalmente entre as quatro paredes da convivência familiar, já será algo de fundamental importância. As palavras impressionam mas os exemplos convencem.

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!





























 que caiu também na lábia do pai de que tudo mudaria para melhor.


otalmente o menino estava totalmente desassistido onde foi selado o destino do menino, como né o caso de Berarndo.assumindo caracter´siticas inerenentes mpaciênciadoiliar de uma alta e conceituada 



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