segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Há um ano, cinco meses e vinte e quatro dias, Bernardo Uglione Boldrini nos deixava


HÁ EXATAMENTE UM ANO, CINCO MESES E VINTE QUATRO DIAS, UM MENINO DE NOME BERNARDO UGLIONE BOLDRINI DESAPARECIA PARA SEMPRE

Reprodução RBS TV


O desaparecimento de um menino de 11 anos causa comoção em Três Passos, cidade de cerca de 24 mil habitantes no Noroeste gaúcho. Filho de um médico conhecido no município, Bernardo Uglione Boldrini não é visto há dez dias. Na tarde do dia 4 de abril de 2014, uma sexta-feira, Bernardo viajou com a madrasta para comprar uma televisão em Frederico Westphalen, no norte do Estado. Quando retornaram à Três Passos, por volta das 17hs.30min, o menino relatou a ela que iria passar o final de semana na casa de um amigo. Foi a última vez que ele falou com a família.

Como a residência do colega fica a três quadras de distância da casa da família Boldrini, no centro da cidade, Bernardo iria caminhando até o local. Ele deveria voltar da casa do amigo - onde passava os finais de semana com frequência para jogar computador e futebol - por volta das 18 hs. de domingo. Quando passou do horário, o pai Leandro Boldrini, 38 anos, resolveu ir buscar o filho no vizinho. No entanto, ao chegar à residência, soube que a criança não passou o final de semana lá.

Leandro Boldrini:
- “ Liguei para o celular dele, mas dava direto na caixa postal. Achei estranho e comecei a procurar ele na casa de outros amigos. Depois, fui à polícia registrar a ocorrência de desaparecimento”.

Desde então, o cirurgião-geral passou a peregrinar diariamente à delegacia do município à procura de notícias do filho. A família também confeccionou dezenas de cartazes com a foto de Bernardo e o telefone da delegacia, que foram espalhados por três cidades gaúchas. Além de Três Passos, há cartazes informando o desaparecimento de Bernardo em Santa Maria, onde reside a avó materna e uma madrinha, e em Passo Fundo, onde mora um padrinho.

Bernardo mora com o pai, a madrasta e uma meia-irmã, de um ano. O menino Estuda no turno da manhã no Colégio Ipiranga, instituição particular, e não costuma sair sem avisar o destino à família. A madrasta não recorda se o garoto saiu de casa com uma mochila, pois estava dando banho à filha caçula quando falou com ele pela última vez.


Leandro Boldrini:
- “Não sei o que pensar. Todas as possibilidades já passaram pela minha cabeça, desde sequestro até tráfico internacional de pessoas, já que a cidade fica próxima à fronteira com a Argentina."

Afirmou o pai, que não passa um dia sem ligar para o celular do filho, mesmo recebendo apenas a resposta da caixa-postal. Ele atua como cirurgião-geral no hospital do município e também é proprietário da Clínica Cirúrgica Boldrini.

Polícia investiga três hipóteses para o caso

A Polícia Civil de Três Passos investiga três hipóteses para o desaparecimento: fuga, sequestro ou homicídio. Embora nenhuma tenha sido descartada, a delegada regional Cristiane de Moura e Silva Braucks, afirma que as duas primeiras perderam força nos últimos dias:


Delegada Cristiane S. Braucks:

- “Devido ao tempo de desaparecimento e a ampla divulgação do caso, a hipótese de fuga vem perdendo a força. O mesmo acontece com a hipótese de sequestro, já que até o momento ninguém entrou em contato com a família”.

Segundo a Delegada, o caso é incomum no município e não há pistas concretas sobre o paradeiro do menino. Familiares e amigos realizaram duas passeatas cobrando uma solução para o caso, a última no domingo.

Disponível em:
OBSERVAÇÃO: coitadinho do pai: passou a peregrinar diariamente à delegacia do município à procura de notícias do filho e não passava um dia sequer, sem ligar para o celular do filho, mesmo recebendo apenas a resposta da caixa-postal. Veja o desenrolar de toda uma trama insana e sórdida acessando as matérias deste blog. 

O médico Leandro Boldrini. Foto: Divulgação Jornal Zero Hora

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

sábado, 26 de setembro de 2015

O ambiente ruim entre os pais do menino Bernardo


EX- EMPREGADA RELATA À POLICIA COMO ERA O TRATAMENTO ENTRE OS PAIS DO MENINO BERNARDO

Foto: arquivo Pessoal

A Polícia Civil já ouviu a empregada doméstica Nelci de Almeida e Silva, 37 anos, que trabalhava na casa de Leandro Boldrini na época que Odilaine Uglione morreu, em fevereiro de 2010. O depoimento foi colhido na metade de julho deste ano (2015), em Hulha Negra, na região da Campanha, onde ela reside agora. Ela contou aos agentes que horas após a morte da patroa, viu que Leandro abriu um cofre na residência da família, onde estava guardada uma arma, sem saber especificar o modelo. Ele preparava as malas para ir para a casa dos pais, quando avistou o armamento.

Nelci A. Silva:
 - “O Leandro tirou dinheiro dali para que eu pagasse as despesas da casa”.



Nelci de Almeida e Silva trabalhou por um 1 ano e 4 meses na residência e disse que saiu do emprego quatro meses após a morte de Odilaine, em junho.

Nelci A. Silva:
- “Eu pedi para sair, não conseguia conviver com a Graciele. Eles falavam mal dela (de Odilaine) e eu não aceitava. Também não deixavam o menino tocar no nome da mãe”.

Nelci também ficou desgostosa pelo fato de ter sido retirada de função de babá de Bernardo.

Nelci A. Silva:
 - “A Graciele falava que eu mimava demais ele.”

Após a morte da patroa, Nelci contou que o ambiente da casa mudou.

Nelci A. Silva:
- “Ficou um vazio. Ela era muito divertida, nunca foi uma patroa. Era amiga, compreensiva, ajudava o próximo. Parecia uma pessoa carente. Eu me sentia parte da família”.

A morte de Odilaine foi antecedida por uma discussão entre o casal, após Leandro pedir o divórcio, que seria assinado um dia depois, explica a ex-empregada.

Nelci A. Silva:
-  “Eles discutiram bastante no horário do almoço. O Leandro tinha que sair às 13 horas, mas antes de ir embora disse para mim prestar atenção nos meninos (um amigo de Bernardo tinha ido visitá-lo).”

Ainda segundo a empregada, Leandro deu um recado para Nelci.

Nelci A. Silva:
- “Se acontecesse uma tragédia era para ligar para o 191 ou 193, pois ele estava cansado de chantagem”.

A empregada aguardou um pouco e subiu até o quarto de Odilaine.

Nelci A. Silva:
 - “Estava escuro e encontrei ela transtornada. Disse que ele tinha escolhido o que era bom para ele e que ela não queria mais viver. Eu disse: ‘Credo, hoje tem que pensar no Bernardo’. Depois me fez jurar que eu iria cuidar do Bernardo”.

Em seguida, Odilaine desceu do quarto e foi em uma padaria e voltou para casa, onde fez um lanche. Logo após, saiu novamente. Cerca de 15 minutos depois, veio a notícia que ela estava morta.

Disponível em:

OBSERVAÇÃO: foi em uma padaria, fez um lanche e logo depois cometeu suicídio???

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

As Verdades de Edelvânia Wirganovicz


AS "VERDADES" REVELADAS POR EDELVÂNIA WIRGANOVICZ NO CASO BERNARDO

Foto Reprodução depoimento de 21/205/2015

O relato que a assistente social Edelvânia Wirganovicz deu à Polícia Civil ao confessar a participação na morte de Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, mostra um roteiro de "frieza e premeditação", no qual Edelvânia justifica o fato de ter aceitado participar do crime de “forma singela”.

Edelvânia Wirganovicz
- “ Era muito dinheiro e não teria sangue nem faca, era só abrir um buraco e ajudar a colocar dentro o menino”.
  
O Jornal Zero Hora teve acesso ao depoimento dado em 14 de abril de 2014, que deu à polícia o embasamento para prender Edelvânia, a madrasta do menino, Graciele Ugulini, e o pai de Bernardo, o médico cirurgião Leandro Boldrini. Pelo relato de Edelvânia, Graciele (conhecida como Kelly entre as amigas) planejava há muito tempo a morte do enteado, considerado um “incômodo”  na vida do casal.

Quanto à suposta participação de Boldrini, no entanto, Edelvânia repetiu aos policiais o que teria ouvido da amiga: que ele “não sabia”, mas, futuramente, ele ia dar graças de se livrar do incômodo, porque Bernardo era muito “agitado”. A polícia suspeita de que o médico tenha ajudado a encobrir o crime depois de “supostamente” ficar sabendo do que havia acontecido.

Bernardo rumou para a morte depois de sair da escola em 4 de abril de 2014, acreditando que ganharia um aparelho de televisão e que faria uma consulta com uma “benzedeira”, segundo contou Edelvânia. Conforme o depoimento, ainda em Três Passos, Graciele teria dado um remédio ao menino para que dormisse — teria dito a ele que o comprimido era para evitar que vomitasse na viagem. Mas o remédio não fez efeito e ele chegou em Frederico Westphalen acordado. Desceu do carro da madrasta e entrou no Siena de Edelvânia. No veículo, ele teria recebido outra dose.

No trajeto em direção ao local onde seria enterrado, Bernardo teria ouvido da madrasta mais uma vez a explicação de que estava indo a uma consulta com uma benzedeira e que precisava, para isso, levar um “piquezinho na veia”. Edelvânia disse à polícia que “mandaram ele deitar sobre uma toalha de banho cor azul. Que Kelly aplicou na veia do braço esquerdo com uma seringa e ele foi “apagando”. 

Depois de tirar a roupa — que seria o uniforme da escola — e os tênis, enterraram o menino, sem conferir se ainda estava vivo: “Que a depoente e Kelly colocaram o menino no buraco sendo que Kelly jogou a soda sobre o corpo e a depoente colocou pedras. Que a depoente acha que ele já estava morto. Que a depoente não viu se Kelly olhou se o menino tinha “pulsação”. A polícia suspeita que o menino possa ter sido enterrado vivo.

Segundo relato, por volta das 16 hs. de 4 de abril, o crime estava consumado, o corpo de Bernardo, enterrado, e as duas amigas retornaram para a cidade. Depois de lavar-se na casa de Edelvânia, Kelly foi até uma loja e comprou a “ televisão prometida a Bernardo”. Edelvânia levou uma sobrinha para tomar picolé e, após, foi para casa dormir.

A relação de amizade de Graciele e Edelvânia seria do passado, elas teriam morado juntas por dois anos antes de Graciele se mudar para Três Passos. O contato entre as duas depois da mudança teria sido apenas por meio do Facebook e algumas ligações telefônicas.

Edelvânia contou que o contato foi retomado há cerca de dois meses. Que Graciele teria ido a seu trabalho e depois as duas foram para o apartamento da assistente social. Graciele teria levado presentes como “cremes e enfeitezinhos” para o imóvel. Enquanto tomavam chimarrão, Kelly teria convidado Edelvânia para ser madrinha de sua filha e teria desabafado sobre a relação com Bernardo.

Teria dito que o menino era “ruim”, que era difícil de lidar e que brigava até com o pai. “Que após essa conversa Kelly perguntou o que achava, sendo que ela tinha bastante dinheiro e que se a depoente a ajudasse a dar um sumiço no guri ela lhe daria dinheiro e ajudaria a pagar o apartamento”, informa um trecho do depoimento.

A “assistente social” quase revelou plano de morte à mulher de um delegado. A resposta não foi dada naquele dia. Segundo Edelvânia, Kelly “deu um tempo” e elas teriam se falado algumas vezes por telefone. Kelly teria voltado à cidade em 2 de abril, dois dias antes do crime. Edelvânia disse que, na ocasião, se assustou com a presença da amiga Kelly, uma vez que estava recebendo em casa outra conhecida, a mulher de um delegado.

Edelvânia disse à polícia que estava “começando a se abrir com a mulher sobre a proposta de Kelly, que se tivesse contado tudo, ela não deixaria a depoente fazer o que fez”.Segundo a “assistente social”, a madrasta planejava o crime há muito tempo, tendo, inclusive, contado que teria tentado matar o menino usando um travesseiro. Bernardo havia contado esse fato a uma ex-babá, que relatou para a avó materna. O caso chegou ao conhecimento do Conselho Tutelar e do Ministério Público, mas nenhuma autoridade procurou a babá para apurar a veracidade.

Naquele dia, Kelly teria revelado todo o plano: dopar o menino e depois aplicar uma injeção letal na veia. Teria pedido um local para “consumir” o corpo. No mesmo dia, as duas teriam ao local, no interior de Frederico Westphalen, e começado a cavar com uma enxada de Edelvânia.

Como havia dificuldade, teria decidido comprar outras ferramentas, além de um produto para “diluir rápido o corpo e que não desse cheiro”. As ferramentas, uma pá e uma cavadeira, foram apreendidas pela polícia na casa da mãe de Edelvânia. No dia 2, tudo ficou guardado na casa de Edelvânia e Kelly teria dito que voltaria com o menino “na quinta ou sexta-feira e que de segunda-feira não passaria”.

Edelvânia sustentou à polícia que, no dia seguinte, quinta-feira, dia 3, voltou ao local para terminar de cavar a cova. Na sexta-feira, Kelly teria passado uma mensagem informando que estava indo para Frederico e teria usado um “código” combinado por elas para confirmar que Bernardo estava junto. Teria sido por volta do meio-dia de 4 de abril.

“A depoente já estava esperando lá embaixo do prédio onde mora, tendo Kelly estacionado a camioneta do lado do Siena e o menino desceu e entrou no Siena. Que as coisas já estavam no porta-malas, a cavadeira, a pá, a soda e as ‘coisarada’ do kit do remédio que Kelly já tinha deixado com a depoente na quarta-feira e que iria usar para matar o guri”.

Edelvânia contou que “não teve sangue, apenas da picadinha”. As roupas do menino, a seringa e outros materiais foram colocados no lixo. Ela disse que recebeu no dia 2 R$ 6 mil, que usou para pagar uma parcela do apartamento comprado por R$ 96 mil. O acerto total seria de um pagamento de R$ 20 mil, mas, segundo Edelvânia, depois Kelly teria se disposto a pagar o total que faltava para quitar o apartamento.

“Que Kelly lhe ofereceu muito dinheiro e a depoente foi fraca, mas era muito dinheiro e não teria sangue nem faca, era só abrir um buraco e ajudar a colocar dentro o menino (...) Que Kelly tinha lhe prometido no início R$ 20 mil, mas depois lhe disse que daria o apartamento inteiro, pagando R$ 90 mil que faltava para a depoente”, justificou Edelvânia à polícia.

Ao encerrar o depoimento, Edelvânia afirmou que “somente ela e Kelly sabem sobre o fato. Que antes de hoje (dia 14, quando confessou) já teve vontade de contar para outra pessoa o que tinha feito, mas não contou por vergonha de sua mãe e pensou na sua pequena (referindo-se a sua sobrinha)”.

Contraponto:

Procurado para falar sobre os detalhes do crime e sobre o que seu cliente contou em depoimento à polícia na semana passada, o advogado Jader Marques, que defende Leandro Boldrini, se negou a comentar a confissão de Edelvânia, mas disse estar surpreso com o fato de a informação de que seu cliente não sabia do crime nunca ter sido divulgada pela polícia. Edelvânia e Graciele não têm advogado atuando no caso.

Disponível em:
http://ariquemesonline.com.br/noticia.asp?cod=291495&codDep=22 . Fonte: Jornal Zero hora de 21/04/2015. Acesso em 24/09/2015.

OBSERVAÇÃO: por quê Edelvânia Wirganovicz nunca falou nada a respeito da receita do Midazolam? Ela disse em 14/04/2014 quando foi presa que estava colaborando com a Justiça, mas tem muita coisa encoberta sob um manto de comprometimento (Evandro Wirganovicz) e medo (Leandro Boldrini). Por tudo isso e principalmente pelo horror do ato cometido:

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Bernardo Uglione Boldrini: um duro e sofrido cotidiano


BERNARDO UGLIONE BOLDRINI: 
UM DURO E SOFRIDO COTIDIANO COMO DE TANTAS CRIANÇAS NO BRASIL

Vídeo de Rodrigo de Oliveira, incorporado do YouTube

Já tive oportunidade de partilhar através vários Grupos que lutam pela Verdade e Justiça pelo Menino Bernardo e sua Mãe Querida D Odilaine, a convicção de que o Menino Bernardo é digno de ser conhecido no Mundo inteiro!!! Ele sofreu o que nenhum de nós algum dia irá interiorizar! Vamos tendo conhecimento através dos vídeos publicados, através de depoimentos e testemunhos de pessoas que conviviam com ele, mas não deixam de ser trechos do seu duro e sofrido quotidiano ... Jamais vamos conseguir ...

Para um menino como o Menino Bernardo se dirigir sozinho ao Fórum e pedir ajuda como aconteceu, significa que ele estava em sofrimento e sabia que corria risco de vida! É muito duro para uma Criança!!! Nós adultos esquecemos com facilidade que já fomos crianças também e ao ignorar as necessidades, as fragilidades e as vontades das crianças estamos a desvalorizar a nossa própria Infância! Que mania de pensar ou achar que Criança não sabe o que quer, não sabe o que diz e o que faz é só para chamar atenção ou é só porque tem mimo a mais!!!! Que mania!!!!

As Crianças são pessoas em ponto pequeno, mas com mais lucidez e perspicácia que nós adultos! Essas capacidades fomos perdendo á medida que fomos crescendo... É magnífico como no meio de tanto sofrimento, o Amor que o Menino Bernardo espalhou, tem brotado de forma tão linda, tão vigorosa e tão abrangente, envolvendo milhares de pessoas nesta luta!!! É lindo!!! É comovente!! O vídeo demonstra isso!!! O Amor incondicional de todos que colaboram neste vídeo é lindo!!!

É impressionante como uma Criança como o Menino Bernardo, que apesar da sua fragilidade, demonstrou ser um Menino tão corajoso e valente!!! A ele devemos todos prestar a nossa homenagem para sempre!!! Como foi possível, com o Menino Bernardo, tanta coisa foi descoberta, tanta gente foi desmascarada, Serviços e Instituições têm sido colocados em causa ao nível dos procedimentos adotados ou não, tanto mudou na Cidade de Três Passos, no Brasil e no Mundo!!! Sim, no Mundo!!

O Menino Bernardo abriu-nos os olhos para uma realidade ignorada: não são só as crianças pobres que sofrem; as crianças ricas sofrem também e muito, e quantas vezes, sem que ninguém saiba ou quando sabem, nada fazem por receio!!! Ele veio demonstrar que não se deve temer a ninguém nem a nada quando existem indícios que uma criança, pobre ou rica, esteja em sofrimento. A dor, a revolta, a frustração, o sentimento de impotência é maior e mais avassalador quando, sem dar conta, crianças, como o Menino Bernardo nos fogem entre os dedos!!

Já partilhei também que sinto que o que aconteceu com o Menino Bernardo deveria ser alvo de estudo, investigação, porque não realizar um documentário sob a forma de filme/documentário e divulgar á escala mundial para que outras Crianças deste Mundo se sintam identificadas e se encoragem para pedir ajuda caso sejam igualmente vitimas ou ajudem algum amiguinho que elas possam conhecer; para que os adultos deste Mundo não se esqueçam que basta uma Criança para desmoronar falsos castelos e príncipes, basta existir uma criança em sofrimento para nos sentirmos todos responsáveis por isso acontecer e sentirmos responsáveis por fazer alguma coisa para a proteger, nem que para isso tenhamos de mudar leis, procedimentos e expor-nos.

As Crianças merecem isso e o Menino Bernardo também merecia!!!!! Bem haja pessoas de Bem!! 

Texto de: Paula Alvarenga -  Em comentário do jornal Três Passos News de 08/09/2015.
Disponível em:

OBSERVAÇÃO: coletei este depoimento humano e muito comovente de um comentário do Jornal Três Passos News. Mais um que vem se juntar ao material sobre a breve vida de Bernardo Uglione Boldrini. E para que não esqueçamos nunca que ele era uma criança que só queria o amor de uma família. E de nunca.. mas nunca mesmo, em nosso silêncio..., nos aliarmos ou compactuarmos com monstros que odeiam crianças. 

RETA FINAL PARA O CASO BERNARDO UGLIONE BOLDRINI. QUEREMOS E EXIGIMOS:

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

sábado, 19 de setembro de 2015

Acusados da morte do menino Bernardo recorrem de decisão


TRÊS DOS RÉUS, ACUSADOS DA MORTE DO MENINO BERNARDO CONTESTAM DECISÃO DE IREM A JÚRI POPULAR

Foto arte: G1

A decisão do Juiz Marcos Luís Agostini, de levar a júri popular os quatro réus acusados da morte do menino Bernardo Uglione Boldrini de 11 anos, foi contestada pelas defesas de Leandro Boldrini, Graciele Ugulini e Evandro Wirganovicz. Eles, incluindo Edelvânia Wirganoviz respondem por crime qualificado e ocultação de cadáver, entre outros crimes.

Bernardo foi encontrado enterrado em uma cova rasa na localidade de Frederico Westphalen/RS, dez dias depois do seu desaparecimento. Ele foi morto com uma superdosagem do medicamento Midazolam, de forma oral e injetável, aplicada pela madrasta Graciele Ugulini, com a ajuda da cúmplice Edelvânia Wirganovicz, conforme apurado pela Polícia Civil de Três Passos/RS, cidade onde o menino residia.

Após a prisão, Edelvânia quis colaborar com as investigações e contou tudo sobre como ela e Graciele haviam cometido o hediondo crime. Evandro é acusado de abrir a cova e o médico Leandro Boldrini é acusado de ser o mentor intelectual e patrocinador da morte do próprio filho. O Juiz Marcos Luís Agostini, no depoimento em 21/05/2015, havia afastado do réu Evandro Wirganovicz, a qualificadora "motivo torpe" , mas o Ministério Público entrou com recurso contra a decisão, em face de fatos que comprometem Evandro quanto ao recebimento de dinheiro.

O Juiz Agostini intimou as defesas a apresentarem suas razões a fim de serem analisadas pela Justiça e a data do julgamento será definida após julgamento dos recursos.

Disponível em:


OBSERVAÇÃO: Bernardo foi assassinado de uma forma cruel e desumana, justamente por aqueles que tinham o dever moral de zelar pela sua integridade física e mental. No entanto, após receber uma superdosagem oral e injetável do medicamento Midazolam, teve seu corpinho indefeso colocado em uma cova rasa, onde ainda jogaram soda cáustica no intuito de deteriorá-lo com maior rapidez e não dar cheiro.

Por fim, o cobriram com terra e pedras, abandonando-o num lugar ermo e distante: por ganância, ódio e maldade, ele, apenas um garoto de 11 anos de idade. Agora, a defesa de Leandro Boldrini, Graciele Ugulini e Evandro Wirganovicz, correm contra o tempo, numa tentativa desesperada de remediar o que nunca poderá ser remediado. Os réus, apesar de tudo o que fizeram, ainda alegam estar sendo injustiçados: Leandro Boldrini e Evandro Wirganovicz são homens adultos  e teria sido uma covardia inimaginável terem participado do crime. Quanto à "enfermeira" Graciele Ugulini, ela apenas se equivocou ao ministrar os remédios de Bernardo, justamente ela que queria que o menino se explodisse. Mas nós...nós temos certeza, absoluta, total, irrestrita de que maior injustiça foi cometida contra mãe e filho. E mais do que querer... nessa altura dos acontecimentos, em que não é mais possível nenhuma reparação...nós,  como cidadãos que somos, conscientes dos nossos deveres mas também dos nossos direitos, exigimos:

Foto: reprodução RBS

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Reforçada a tese de homicídio da mãe do menino Bernardo


EMPRESA DE INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS REFORÇA TESE DE HOMICÍDIO DE ODILAINE UGLIONE, MÃE DO MENINO BERNARDO


Jussara Uglione, mãe de Odilaine Uglione, contratou a Empresa Sewell Investigações e Perícias para uma investigação mais aprofundada a respeito do suposto suicídio da filha, ocorrido em 10/02/2010. As conclusões obtidas através das análises de balística, análises criminais e perícias grafotécnica e grafológica desmentem o conteúdo da carta de despedida atribuída à Odilaine Uglione, reforçando a tese de homicídio. Abaixo trechos da carta com informações a respeito das perícias realizadas pela Sewell, compiladas do Jornal Três Passos News.
Carta:
“... dormimos, namoramos...”
Perícia:
Conforme manifesta a responsável pela escrita da carta que “namoraram”, dita afirmação não procede, pois segundo levantamentos Odilaine Uglione estava separada de Corpos há mais de um ano de Leandro Boldrini que mantinha um relacionamento extraconjugal com Graciele Ugulini, já em conhecimento da vítima, fato confirmado mediante documento e depoimento de um detetive particular contratado pela vítima onde foi provado que o relacionamento do médico Leandro Boldrini e Graciele Ugulini teve início em 2009.
Carta:
“... pediu a separação Perdi meu chão...”
Perícia:     
Segundo a carta, a mesma ficou “sem chão” quando Leandro pediu a separação, mas consta e está documentado que Odilaine Uglione já havia efetuado um acordo de separação iniciado 30 dias antes, isto significa que há mais de trinta dias a vítima já sabia da separação, o que deixa sem nexo a mesma perder o chão ao tomar conhecimento de um fato que já era de pleno conhecimento e interesse de ambos. Mas, de fato, quem pediu a separação foi Odilaine Uglione.
Reforça a presente afirmação de nossa Análise o fato de que a vítima Odilaine Uglione contratou a empresa de Mudanças, fato confirmado pelo dono da empresa à Polícia.
Carta:
“... o que é uma pessoa sem família?”
Perícia:
De fato, Odilaine Uglione só não tinha Pai, mas ela contava com a presença da Mãe, filho e irmão, deixando expressamente claro que a existência do irmão era de total desconhecimento da autora da carta assim como também de muitas pessoas do convívio social da vítima. Mas sempre dentro deste relacionamento de irmãos existiu um contato constante por rede sociais e conversas telefônicas.
Carta:
“... prefiro partir do que ver meu filho nas mãos de outras mulheres, meu amor em outros braços...”
Perícia:
Conforme manifesta a autora da carta, ela “prefere partir a ver meu amor em outros braços”, esta frase denota pleno conhecimento por parte da autora das inúmeras traições de Leandro e da iminente separação.
Carta:
“... Amo minha mãe sobretudo
Amo a Clarissa e sua família
Cuidem bem do BÊ!!!...”
Perícia:
Nesta frase, fica claro que a autora da carta não tinha como figura principal o amor de Odilaine pelo seu filho Bernardo, deixando ele por último não manifestando seu amor por ele. Isto reflete o mais puro e absoluto sentimento que a autora da carta tinha pelo menor.
Fica expressamente suspeito a atitude de uma pessoa que supostamente está à beira do suicídio, desenhar símbolos que representam amor, felicidade e carinho como são os corações no início das frases.
Fazemos presente que em todo o material coletado para análise grafotécnico, em momento algum mesmo estando aparentemente feliz, ela procedeu a desenhar corações.
Carta:
“... Favor cuidar meus tão amados animais até o fim da vida deles. Pois eles foram meus grandes companheiros...”
Perícia:
Nesta frase, a autora da carta deixa mais uma vez claro que qualquer pessoa, inclusive os animais, estão por cima do amor de um filho, manifestando grande preocupação pelo estado dos animais até o fim das suas vidas e deixando de lado os cuidados e carinhos necessários a seu filho Bernardo.
Entenda a investigação
O inquérito policial arquivado pela Polícia Civil e a Justiça de Três Passos sobre a morte de Odilaine Uglione, mãe do menino Bernardo, só foi reaberto a pedido do Ministério Público depois que uma empresa criminalística forense, contratada pela família da vítima, concluiu que haveria uma terceira pessoa na cena do crime e que a carta de suicídio teria sido escrita por outra pessoa.
Conforme a Sewell Investigações e Perícias Criminais, na primeira etapa, os investigadores começaram a investigar o caso Odilaine em agosto de 2014. “Assim como nas fotos a cena do crime fala por si só, desde que vimos a cena do crime de Odilaine Uglione ficou claro que não era um “suicídio”, afirmou a empresa ao Três Passos News.
Ainda conforme a Sewell, foi feita primeiro a Perícia Balística, a que comprovou cientificamente que o fato reveste todas as características de Homicídio Premeditado. Posteriormente, foi realizada uma Perícia Grafológica que determinou que a autora da escrita apresentava sintomas de eurofia, alegria e satisfação, indicando que a mesma se beneficiaria positivamente de alguma forma com o resultado.
Segundo a Sewell, logo após foi realizado um exame Grafotécnico confirmando que a escrita não corresponde ao punho e letra da vítima. Consecutivamente, um perito com 30 anos de experiência no TJ do Rio Grande do Sul determinou que a escrita da carta correspondia à secretária do médico Leandro Boldrini. Juntadas todas as informações científicas, foi efetuado uma Análise Criminal que determinou toda a dinâmica dos fatos.
Ainda segundo a Sewell, na segunda etapa da investigação, foi determinada pela diretoria da empresa o envio de dois agentes à cidade de Três Passos com a missão de efetuar novos levantamentos, procurar novas testemunhas e obter novas provas que pudessem reforçar a investigação realizada pela Polícia Civil, logrando identificar os seguintes fatos: Detetive particular, Boletim de Ocorrência realizado pela vítima dias antes de sua morte, Possível tentativa de homicídio frustrado e Compra da casa e reforma efetuada pela secretária.
O inquérito policial sobre a morte de Odilaine Uglione foi reaberto no dia 21 de maio e está sob a responsabilidade do delegado Marcelo Mendes Lech, de Santa Rosa, que já ganhou novos prazos para concluir as investigações. O caso vem sendo acompanhado, paralelamente, pela Sewell Investigações e Perícias, que apontou através de perícias que a morte da mãe do menino Bernardo teria sido um suicídio forjado.
 Disponível em:

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Tinha uma arma no cofre do médico Boldrini em 2010


A VERDADE VEM À TONA: NOVOS FATOS SOBRE O CASO ODILAINE UGLIONE



Em suposta carta de suicídio de 09/02/2010, Odilaine Uglione, mãe do menino Bernardo, dizia não ter irmãos. Como não tinha irmãos? É claro que ela tem irmãos, não um nem dois, mas três irmãos: é o que revela Flávio Campos, meio-irmão de Odilaine, por parte de pai.

Flávio Campos:
.-  “Eu acho isso um absurdo, porque ela tem irmãos. Tem eu, tem mais um aqui no Rio, tem mais outro em Porto Alegre”.

Ele informa ainda que, embora os dois irmãos tenham crescido separados, sempre mantiveram contato, inclusive ele possui uma foto de Odilaine menina com uma dedicatória para ele.

Flávio Campos:
- “Sempre tive contato com ela, a gente conviveu junto”,.

Fantástico:
- "É parecida com a letra da carta que você viu"?

Flávio Campos:
- "Não, eu não acho parecida. Quiseram fazer parecida".

Depois da morte de Odilaine, o contato com o sobrinho Bernardo nunca mais foi permitido por Leandro Boldrini.

Flávio Campos:
- “O pai dele nunca deixou”. 

 Flávio soube da morte do sobrinho Bernardo pela TV.

Flávio Campos:
- "“Liguei imediatamente para o Sul perguntando o que estava acontecendo".

Flávio acredita que Odilaine não cometeu suicídio:

Flávio Campos:
- "“Ela jamais ia deixar meu sobrinho órfão, jamais".

O irmão de Odilaine Uglione diz nunca ter sido procurado pela Polícia e completa que está disposto a dar todos os esclarecimentos que se fizerem necessários para a elucidação do suposto suicídio.

Nelci de Almeida Silva, que trabalhou na residência da Família Boldrini em 2010, também tem um fato muito importante a revelar. Ela foi testemunha também na primeira investigação mas só na de agora, ela resolveu contar sobre a arma que Leandro Boldrini guardava em um cofre.

Fantástico:
- "A senhora viu alguma vez ele com arma ou ela com arma"?

Nelci de Almeida e Silva: 
- "No dia da morte dela que ele veio era tarde da noite quando ele veio em casa. Ele abriu o cofre, eu vi uma arma lá, uma arma preta".

Fantástico:
- "A senhora tem certeza que era uma arma"?

Nelci de Almeida e Silva:
- "Tenho".

Fantástico: 
- "Por que, na primeira vez que a senhora prestou depoimento, a senhora não mencionou a história da arma"?

Nelci de Almeida e Silva: 
- "Eu tinha medo de sobrar pra mim".

Em 2010, Leandro Boldrini negou em depoimento que tivesse uma arma. Só agora, em 2015, um laudo do Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul (IGP) ficou pronto e disse que não foi possível identificar se a bala que matou Odilaine saiu do revólver encontrado no consultório do marido.

Nelci relembra os detalhes do que aconteceu no dia da morte de Odilaine.

Nelci de Almeida Silva:
-“Eles iam assinar o papel do divórcio. Eles começaram a discussão, se ofender e muita discussão. Não sei se era por causa de escritura, dinheiro...”

Segundo Nelci,  após a discussão Leandro saiu para trabalhar. Mas, antes, teria deixado um recado:

Nelci de Almeida Silva:
- “Que, se acontecesse alguma desgraça naquele dia, que eu chamasse o 191, 193, porque ele estava cansado de chantagem”.

Nelci diz que, naquele momento, Odilaine estava transtornada.

Fantástico: 
- "Ela falou em se matar"?

Nelci de Almeida e Silva: 
- "Ela disse que não queria viver mais, ela não falou em se matar".

Mas diz que, em seguida, a patroa resolveu sair, mais calma:

Nelci de Almeida Silva:
-  “Fica tranquila, ela disse para mim”.

Apenas quinze minutos depois viria até ela, a notícia do suposto suicídio.  Cerca de um mês atrás, o corpo de Odilaine Uglione foi exumado. Seus restos mortais estão sendo periciados, assim como a suposta carta de despedida. Mais de 30 pessoas já foram ouvidas nesse novo inquérito, que continua sem prazo para conclusão.

Flávio Campos:
- “A verdade tem que vir à tona. A verdade verdadeira. Não a verdade falsa, como essa carta. Essa carta para mim é falsa”.


Odilaine Uglione e irmão / Reprodução: Jornal Três Passos News.

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JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!