sábado, 25 de novembro de 2017

Caso Bernardo: Justiça abre prazo para a apresentação das testemunhas do julgamento pelo júri popular


JUSTIÇA DE TRÊS PASSOS/RS ABRE PRAZO PARA A APRESENTAÇÃO DE TESTEMUNHAS QUE IRÃO DEPOR NO JULGAMENTO DO ASSASSINATO DO MENINO BERNARDO UGLIONE BOLDRINI, OCORRIDO EM 04/04/2014.


Posição dos acusados em ordem: O pai Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz. Montagem de Ricardo Duarte/ Agência RBS.


A juíza Vivian Feliciano, da Primeira Vara do Foro de Três Passos, Rio Grande do Sul, iniciou a abertura do prazo de cinco dias para que O Ministério Público e os réus apresentem a lista de testemunhas que  irão depor no julgamento pelo júri popular sobre a morte do menino Bernardo Uglione Boldrini. A ação voltou a tramitar em primeira instância, após o Superior Tribunal de Justiça ter negado provimento ao recurso do médico Leandro Boldrini, pai biológico de Bernardo. Leandro Boldrini que está preso desde 19/04/2014, suspeito de ser o mandante e patrocinador do assassinato do próprio filho, tentava evitar o julgamento pelo Tribunal do Júri.

Além de Leandro Boldrini também são réus, a madrasta do menino, Graciele Ugulini e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz, cúmplices no crime que também continuam presos. O Ministério Público e os acusados têm cinco dias, após a publicação da decisão, para indicação das testemunhas e durante esse período, poderá haver juntada de outros documentos.

Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, desapareceu em Três Passos, em 4 de abril de 2014, e seu corpo foi encontrado, numa cova, 10 dias depois, no interior de Frederico Westphalen, quando imagens de um posto de gasolina denunciaram Graciele Ugulini e Edelvânia Wirganovicz conduzindo o menino para a morte.

 Em 13 de agosto de 2015, o Juiz Marcos Luís Agostini, então titular da 1ª Vara de Três Passos, decidiu que os réus deveriam ir a júri popular. Os quatro são acusados de homicídio quadruplamente qualificado (Leandro e Graciele), triplamente qualificado (Edelvânia) e duplamente qualificado (Evandro), além de ocultação de cadáver. Leandro ainda responde por falsidade ideológica.

 As partes recorreram ao Tribunal de Justiça, que manteve a decisão de primeira instância sendo que a defesa de Leandro Boldrini entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça. Em 31 de março de 2017,  a Presidente da Corte, Ministra Laurita Vaz não conheceu do recurso, mas o médico recorreu, através de Agravo Regimental, que foi negado em 14 de setembro, pelos ministros da 5ª Turma do STJ, por unanimidade.


 Bernardo Uglione Boldrini

JUSTIÇA PARA ODILAINE E  BERNARDO  UGLIONE BOLDRINI!

domingo, 3 de setembro de 2017

Morre em Santa Maria/RS, a avó materna do menino Bernardo Uglione Boldrini


FALECEU EM SANTA MARIA/RS, A AVÓ MATERNA DO MENINO BERNARDO UGLIONE BOLDRINI



Foto: Maurício Rebelatto - RBS TV


Jussara Uglione, avó de Bernardo Uglione Boldrini, assassinado no Rio Grande do Sul pelo pai e a madrasta em um caso de grande repercussão no Brasil e no exterior, faleceu na tarde de 25/08/2017 por conta de complicações cardíacas apresentadas. Ela encontrava-se internada no Hospital da Caridade de Santa Maria/RS desde o dia 28/07/2017. Jussara Uglione foi enterrada no Cemitério Municipal da mesma cidade, Região Central do Rio Grande do Sul, no sábado, 26/08/2017.


De acordo com o advogado da família, agora ele terá acesso ao testamento da avó de Bernardo para saber qual era a sua última vontade, principalmente em relação ao assassinato do neto Bernardo, uma vez que devido ao seu problema de saúde, ela evitava falar sobre o assunto.

Disponível em:



OBSERVAÇÃO: Dona Jussara Uglione agora está em paz nos braços do Pai e ao lado de seus familiares queridos. Terminou para ela todo sofrimento. Quanto a nós, continuamos nas linhas desse blog, clamando a inevitável justiça para Bernardo e Odilaine Uglione Boldrini!


JUSTIÇA PARA BERNARDO E ODILAINE UGLIONE BOLDRINI!

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Madrasta do menino Bernardo tem seu registro de enfermeira cassado pelo COFEN


GRACIELE UGULINI PERDE SEU DIREITO AO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE ENFERMEIRA POR  30 ANOS, CONFORME DECISÃO DO CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN)

Foto Graciele Ugulini: Reprodução/G1


De Acordo com matéria do G1, veiculada em 14/06/2017, Graciele Ugulini, madrasta do menino Bernardo Uglione Boldrini, teve seu registro profissional de enfermeira cassado por 30 anos, pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). O julgamento do processo ético-disciplinar realizado em última instância, teve seu início em junho de 2014 (dois meses depois do assassinato de Bernardo e pelo qual Graciele Ugulini permanece presa desde 19/04/2014, como uma das principais acusadas) veio ratificar a decisão de 31/08/2016, quando os conselheiros do COREN/RS, votaram em unanimidade pela cassação do seu direito ao exercício da profissão.

Daniel Menezes de Souza, Presidente do Coren/RS confirma que a análise do processo sobre a cassação (provas testemunhas e documentos fornecidos pela Justiça) foi realizado de forma criteriosa pelos conselheiros, enfermeiros e corpo jurídico da entidade.

Daniel Menezes de Souza:

-“É lamentável que profissionais da enfermagem utilizem seus conhecimentos para tirar uma vida, quando a profissão existe para preservar vidas.”

O G1 está tentando estabelecer contato com o defensor da ré Graciele Ugulini, mas até esta data (07/07/2017), nada foi veiculado a respeito.

Disponível em:




OBSERVAÇÃO: a Justiça já está sendo feita para Bernardo Uglione Boldrini desde 14/04/2014. 


Foto do menino Bernardo: Reprodução/Images








terça-feira, 2 de maio de 2017

Caso Odilaine Uglione: a pergunta que não quer calar


O ENCERRAMENTO DO CASO DA MORTE DE ODILAINE UGLIONE E A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: TRATOU-SE REALMENTE DE UM SUICÍDIO?



Foto: Três Passos News



(Transcrição do Facebook Bernardo Uglione Boldrini – Justiça). Acesso em 02/05/2017.

FAZ 5 MESES QUE ESTA PÁGINA PUBLICOU O SEGUINTE:
21 DE AGOSTO DE 2016.
RECEBEMOS COMO COLABORAÇÃO E PUBLICAMOS COMO SUGESTÃO:
ESCREVAM PARA A MINISTRA QUE TOMA POSSE INCLUSIVE ACUMULANDO A PRESIDÊNCIA DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA.
QUEM SABE?

Hoje, 12/09/2016 (grifo nosso relativo à data), a Ministra Carmen Lúcia assume a presidência do STF e do CNJ. Ela tem um perfil diferenciado. Quem sabe uma nova representação pelo não arquivamento do inquérito da Odilaine?
Quem sabe se nessa representação se elencassem as falhas e os pontos que não batem, o que não foi investigado.
Nos grupos tem uma publicação com um rol de perguntas não respondidas sobre o crime, falhas propositais da investigação. E creio que aqui na página BUBJUSTICA também tem.
Essas perguntas FORAM RESPONDIDAS??
1- O que Odilaine foi fazer no consultório do marido?
2- Quem marcou esse encontro?
3- Odilaine chegou com uma arma?
4- Se chegou armada... por quê a secretária não chamou a polícia e esvaziou o consultório??
5- Onde estava o marido até chegar ao consultório?
6- O que realmente aconteceu dentro do consultório?
7- Por que a secretaria correu para dentro do local ao invés de fugir? houveram tiros...
8- As pessoas que aguardavam atendimento... Quem realmente são? Têm nome ou somente apelidos? E todas foram ouvidas?
9- Quem chamou socorro para Odilaine?
10- Por que o marido fugiu... já que foi suicídio?
11- Quem determinou que foi suicídio?? O marido? Apenas sua palavra bastou?
12- Por que não fizeram perícia nas mãos e nas roupas do marido?
13- Quem ligou avisando que Odilaine havia comprado uma arma?
14- Sabe-se que tem um bilhete avisando que Odilaine havia comprado uma arma... foi periciado?
14- A arma foi a mesma de onde saiu o projétil que matou Odilaine?
16- Se Odilaine tinha intenção de se matar, por que já tinha encomendado uma transportadora para realizar sua mudança?
17- Também já havia escolhido escola para Bernardo em Santa Maria?
18- Quem sacou os R$ 55. 000, 00?
19- Onde foi parar esse dinheiro?
20-Por que o marido não socorreu a suicida?? Ele é um médico!! (Omissão de socorro é crime)
21-Por que o marido pediu para seus funcionários dizerem que ele tinha ido trabalhar, em Bom Progresso, quando na verdade não foi?
22- O irmão de Odilaine disse que a letra da carta não é dela. Ele foi ouvido??
24- Onde foi parar o BO. das ameaças recebidas por Odilaine?
25- Dona Jussara confirmou que Odilaine estava feliz pois iria se separar.
26- A empregada deu duas versões para o dia 10/02. Odilaine disse sua intenção de se matar, depois mudou essa versão.
Qual versão ela confirmou atualmente.
27- Por que não foi possível fazer DNA nos resíduos embaixo das unhas de Odilaine?
28- Qual o motivo do marido filmar o velório e ir de jaqueta de couro em um calor de 40 graus e com segurança ao enterro??
29- Por que a arma estava envolvida em um pano (atadura de gaze )?
30- Por que não foi realizada perícia na carta de despedida na época?
31- Havia uma porta secundária, por onde o médico sempre entrava Mas naquele dia especialmente ele não entrou por ela? Alguém poderia ter entrado por ela?
32- A detenta Edelvânia foi ouvida em relação às acusações que fez contra uma autoridade da época?
33- A pessoa que teria vendido a arma para Odilaine foi ouvida?
34- Foi investigada a ligação anônima de uma mulher falando da compra da arma?
35- Por que o marido mentiu em relação a arma que possuía? A empregada confirmou ter visto uma arma no cofre dias depois do suicídio...
36- Onde estava Graciele Ugulini no momento do " suicídio"??
Essas são algumas respostas que precisam ser esclarecidas.
Não é?
PERGUNTA DA PÁGINA: ALGUÉM ESCREVEU PARA A MINISTRA?

Disponível em:

OBSERVAÇÃO:  Em 22/08/2016, a re-investigação sobre a morte de Odilaine Uglione, iniciada em maio de 2015, foi arquivada como suicídio, onde a conclusão da Polícia Civil foi a mesma de fevereiro de 2010, data da sua morte. De acordo com o Doutor Marlon Taborda, advogado da Família de Odilaine, a segunda investigação, foi falha, com muitos laudos inconclusivos, motivo pelo qual em 07/10/16, Dona Jussara, mãe de Odilaine, recorreu do arquivamento pelo Ministério Público.

Dona Jussara, ao ver a carta da filha, ficou surpresa: aquela não era a letra de Odilaine. Um detetive contratado por Odilaine fez um relatório informando que Leandro, na época dos fatos, já se relacionava com outros mulheres e esse foi o motivo de Odilaine decidir se separar.

O casal encaminhava-se para um acordo milionário, onde o patrimônio seria dividido entre ambos e Odilaine teria direito a uma pensão mensal para ela e o filho Bernardo Uglione Boldrini. Três dias antes da assinatura do acordo, ela cometeu suicídio.

A pergunta que não quer calar: Se Bernardo foi morto por motivação patrimonial, pelos bens que herdaria da mãe (e sem direito à pensão), por quê  e por muito mais, Odilaine seria poupada?

Doutor Marlon Taborda, por favor, lhe pedimos encarecidamente: não desista nunca de Odilaine E Bernardo, vá até as últimas consequências nesses dois casos, ainda mais quando os indícios são tão gritantes. E é fato que, casos com 30, 40 ou até mais anos, foram por fim desvendados, tendo como único requisito, o desejo de justiça,  tenha sido por parte dos parentes, tenha sido por parte da autoridade competente. 
E é da nossa parte,  o mesmo e incondicional desejo de justiça, enquanto vida tivermos.


JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

sábado, 29 de abril de 2017

Caso Bernardo: rumo ao Supremo Tribunal Federal


TRÊS ANOS DEPOIS E O CASO DO MENINO BERNARDO UGLIONE BOLDRINI AINDA NÃO FOI A JULGAMENTO EM FACE DOS RECURSOS INTERPOSTOS PELA DEFESA DOS  ACUSADOS 



Foto: Maurício Rebelatto / RBS/TV


Desde a sentença de pronúncia dada pelo Juiz Marcos Agostini em 13/08/2015, de julgamento pelo Tribunal do Júri Popular, a defesa de três dos quatro acusados de assassinato do menino Bernardo Uglione Boldrini, vem interpondo recursos na tentativa de descaracterizar o crime hediondo contra uma criança de apenas 11 anos de idade, por pura ganância. A responsabilidade dessa morosidade decorre dos próprios réus, cujos recursos chegaram até a última instância. O STJ negou todos os recursos e o STF não tem data para análise do processo. A demora preocupa a família de Bernardo.

Advogado Marlon Taborda:

- “Causam desconforto porque faz com que o trâmite seja demorado e, ao mesmo tempo, os fatos acabam caindo no esquecimento. Então aí entra o que a Dona Jussara (avó do menino) falou, que ela não se sente confortável porque acredita não ter saúde para assistir ao desfecho, e os réus acabam conseguindo o que eles querem ao interpor recursos de forma sequencial. Assim, o processo demora quanto ao seu resultado e julgamento que ele precisa efetivamente ter”.

A dentista Alessandra Almeida que vive em Minas Gerais, apesar de não ter conhecido pessoalmente o menino Bernardo, já chegou até Brasília na tentativa de fazer com que o julgamento aconteça logo.

Alessandra Oliveira:

- “Nós fomos pra Brasília, tivemos uma audiência com a ministra, Carmen Lúcia, do STF e entregamos nas mãos dela toda a história do Bernardo. Nós fizemos cinco abaixo-assinados pela internet com várias assinaturas para que o júri popular saia logo”.

Outra pessoa, que se movimenta diariamente para que o caso não caia no esquecimento é Karine Mezzomo de Oliveira, entre tantas outras.

Karine Mezzomo de Oliveira:

 - “Nós fizemos banners, nós fizemos camisetas, a gente está sempre tentando movimentar para que o caso não caia no esquecimento”.


Os quatro acusados do assassinato do menino Bernardo. Foto: Arte/G1


Em 13/06/14, Evandro Wirganovicz, antes acusado de ocultação de cadáver passa a ser acusado também de homicídio.

Evandro Wirganovicz:

- “Sou mais uma vítima desta história. Minha irmã que fez o buraco, ela disse. Estava de férias na casa da minha mãe, e alguém disse que viu meu carro lá”.


Disponível em:



OBSERVAÇÃO: Analisando a fala do senhor Evandro Wirganovicz: alguém não disse simplesmente que viu o seu carro no local. O carro de Evandro, efetivamente, estava no local, estacionado perto do lugar onde o corpo de Bernardo foi encontrado e logicamente perto do lugar, onde dois dias antes do desaparecimento do menino, foi aberta uma cova vertical de 1,50 m. Coincidência?  E ele não estava passando férias na casa da mãe.

Talvez estivesse de férias, mas o fato é que em 02/04/2014, ele saiu para “pescar” e o roteiro, ocasionalmente incluiu a visita à mãe, porque logo que chegou à casa dela, ele já se preparava para a “pescaria”, fato corroborado pela sua esposa que o acompanhava. O senhor Evandro Wirganoviz ao ser interpelado sobre a pescaria, disse ter deixado os peixes sobre a pia e que somente no dia seguinte, a sua mãe os limpou. Sério?  A julgar o senhor Evandro Wirganoviz  inocente, ele está incorrendo em muitas contradições.

domingo, 23 de abril de 2017

Três anos do assassinato do menino Bernardo Uglione Boldrini



TRÊS ANOS DE ESPERA POR JUSTIÇA A BERNARDO UGLIONE BOLDRINI



 Foto: Gabriel Garcia/ RBS TV


No domingo, 02/04/2017, cerca de 400 pessoas participaram de uma missa na Igreja Santa Inês, em Três Passos, interior do Rio Grande do Sul, em homenagem a Bernardo Uglione Boldrini, assassinado aos 11 anos de idade e cujos principais acusados são o pai biológico do menino, o médico Leandro Boldrini e sua madrasta, a enfermeira Graciele Ugulini. A Igreja é a mesma onde Bernardo serviu como coroinha. Uma missa para ele também foi celebrada na capital Porto Alegre. Os quatro réus acusados da morte do menino aguardam julgamento pelo júri popular, além do pai e da madrasta, outros dois cúmplices, Edelvânia Wirganovicz e seu irmão Evandro Wirganoviz.


Foto: Cristine Gallisa / RBS TV


Depois da missa, o grupo caminhou pelo Parque Farroupilha em Três Passos, conhecido como Redenção, carregando cartazes com pedido de justiça e celeridade no julgamento. Três anos depois da morte de Bernardo, ocorrida em 04/04/2014, ainda não existe definição quanto à data do julgamento pelo Júri Popular. Isso se deve em parte à quantidade de recursos interpostos pelas defesas dos réus, sobretudo pelas defesas de Leandro Boldrini e Graciele Ugulini que tentam, sem sucesso, descaracterizar um crime hediondo cometido por ganância contra o próprio filho de apenas 11 anos.

A história do menino Bernardo que comoveu o País e ultrapassou suas fronteiras, uniu não somente pessoas amigas e conhecidas,  mas também desconhecidos, que até hoje lhe prestam homenagem e clamam por justiça.


Foto: Reprodução RBS TV


Comerciante Isolda Klein  -  (que tinha um convívio quase familiar com Bernardo):

- “A gente não quer que as pessoas digam: ‘Ah aquele caso, ah aquele casinho’, não. Foi um caso que merece um pouquinho mais de atenção das autoridades”.


Na frente da casa onde Bernado morava com menino morava com o pai, a madrasta e sua meia-irmã, continuam sendo depositadas flores, terços religiosos e banners com mensagens assinadas por moradores de várias partes do Brasil.


Edu Amaro Keenan - (vizinho):

-“As pessoas se sentem frustradas por não ter tido uma decisão final sobre esse caso”.



Zizi Medeiros - (Do Rio Grande do Norte, que nunca viu o menino, mas se dedica a lutar pela sua causa).

- “Até o fim. Se passar dez anos, serão dez anos, na luta todo dia. Não vamos desistir nunca. Ninguém aguenta mais tanta impunidade”.

Assim como ela, outras pessoas tentam manter viva a lembrança desse crime, para que o caso não caia no esquecimento.


Isolda Kein:


-“O Bernardo veio com uma missão específica. Ele veio pra abrir a cabeça dos pais, da sociedade, para haver mais união, companheirismo, mais amizade entre pais e filhos, e entre nós próprios”.


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JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

Paciente ganha ação por erro médico de Leandro Boldrini


PACIENTE GANHA AÇÃO POR ERRO ERRO COMETIDO PELO MÉDICO LEANDRO BOLDRINI DURANTE PROCEDIMENTO CIRÚRGICO



Leandro Boldrini - Foto Reprodução/RBS TV


O Hospital de Caridade, conjuntamente com a Prefeitura Municipal de Três Passos, no Rio Grande do Sul, foram condenados pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJ/RS) a indenizar uma paciente operada de apêndice pelo médico Leandro Boldrini, acusado da morte do filho Bernardo Uglione Boldrini. O ressarcimento por danos materiais e morais no valor de R$ 15.000,00 é devido em decorrência de queimaduras que a paciente sofreu durante o procedimento cirúrgico, quanto teve as pernas queimadas pelo contato com tubos de soro superaquecidos.

A paciente alegou que os gastos com a medicação diária, até a cicatrização total das queimaduras, foi no valor de R$ 212, 36, além de ter que evitar a exposição à luz solar por cerca de dois anos. A Juíza Eloisa Helena de Hernandez, da cidade de Santa Maria/RS, reconheceu a responsabilidade das duas entidades, apesar do Sistema Único de Saúde (SUS) ter recorrido ao TJ/RS, que manteve a decisão.

Desembargador Jorge Alberto Schreiner Pestana:

-“O contexto probatório colacionado aos autos, demonstra que, ao contrário do que defendeu o recorrente, houve falhas nos procedimentos médicos que geraram queimaduras nas pernas da paciente”.


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segunda-feira, 10 de abril de 2017

STJ nega provimento a recurso de Leandro Boldrini


SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA EM BRASÍLIA NEGA PROVIMENTO A RECURSO INTERPOSTO PELA DEFESA DE LEANDRO BOLDRINI CONTRA JÚRI POPULAR



Foto de Felipe Truda / G1 


O recurso apresentado em 29/03/2017 pela defesa do médico Leandro Boldrini foi julgado e negado em tempo recorde, 31/03/17, pela Ministra Laurita Vaz,  Presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) em Brasília e relatora do agravo. De acordo com o G1, a Ministra determinou que a decisão deveria ser publicada em 04/04/2017, data dos três anos da morte do menino Bernardo Uglione Boldrini. O pai de Bernardo, o médico Leandro Boldrini recorre da decisão judicial de ser levado a julgamento pelo Tribunal do Júri Popular, pela morte do próprio filho, assim como os outros três acusados: Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz e seu irmão Evandro Wirganovicz.

O Doutor Marlon Taborda, advogado de acusação, informou que, apesar de rápida e simbólica, para essa decisão ainda cabem recursos. O que pode aumentar ainda mais o tempo para o julgamento dos quatro réus (grifo nosso).

Doutor Marlon Taborda:
- “Foi uma decisão muito rápida, e manteve as decisões do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, e da Comarca de Três Passos (...) e ela (relatora do recurso no STJ) determinou ainda que a decisão fosse publicada no dia em que a morte de Bernardo completa três anos”.


Os advogados de Leandro Boldrini e de Graciele Ugulini não foram localizados para comentar sobre a decisão do STJ.  o advogado de Evandro, Hélio Sauer, tentou o julgamento de seu cliente em processo separado, mas não conseguiu. Para ele, Evandro está preso injustamente durante três anos e é tão vítima quando Bernardo.

Hélio Sauer:
– "A diferença do Evandro com o Bernardo foi que o Bernardo, mataram cruelmente, covardemente. E o Evandro, enrolaram no meio."
Evandro foi acusado de ajudar a abrir a cova, logo depois que uma testemunha disse ter visto o carro dele próximo ao local onde foi cavado o buraco para enterrar o corpo de Bernardo, dias antes do crime.
O advogado de Edelvânia Wirganovicz, Gustavo Nagelstein, critica o tempo em que sua cliente está presa sem julgamento.
Gustavo Nagelstein:

– "Ela está presa sem a culpa estabelecida. E a regra é que a pessoa é inocente até que se prove o contrário."

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

As contradições do Caso Odilaine Uglione


AS CONTRADIÇÕES SOBRE O SUPOSTO SUICÍDIO DE ODILAINE UGLIONE, MÃE DO MENINO BERNARDO



Leandro Boldrini em foto de Félix Zucco /Agência RBS



Transcrição de 16/12/2015.


Leandro Boldrini prestou depoimento sobre a morte de Odilaine Uglione há pouco mais de um mês e, à Polícia Civil, garantiu que ainda não havia deixado o consultório ao ouvir um tiro. O médico ainda disse desconhecer, até hoje, se a então esposa se dirigiu a sua clínica para matá-lo (e, em seguida, tirar a própria vida) ou se tinha como único objetivo cometer suicídio.
Primeira contradição: Leandro Boldrini garantiu que ainda não havia deixado o consultório, quando Odilaine disparou o tiro fatal, assim como algumas testemunhas. Entretanto, Andressa Wagner e outras testemunhas disseram que o tiro foi ouvido depois que o médico havia deixado o consultório.
Investigado pela morte de Odilaine, o médico foi interrogado sobre as circunstâncias do fato por mais de oito horas na Delegacia de Polícia (DP) de Charqueadas — cidade onde está preso por suspeita de envolvimento na morte do filho do casal, Bernardo, em novembro deste ano. Foi esse depoimento que embasou o trabalho dos peritos que, nesta quarta-feira, reconstituíram o caso por duas horas junto a Boldrini. O teor do depoimento ainda não havia se tornado público.
À polícia, o médico relatou que, ao chegar no consultório em 10 de fevereiro de 2010, encontrou Odilaine sentada em sua sala. Boldrini afirma que o casal conversou sobre amenidades até que a mulher, que mantinha a mão direita dentro da bolsa, sacou uma arma em sua direção.
Segunda Contradição: Leandro Boldrini contou à Polícia que, dentro do consultório, o casal conversava sobre amenidades. No entanto, testemunhas disseram que Odilaine havia chegado à clínica, muito nervosa. Ela sacou uma arma de dentro da bolsa com a mão direita, mas nenhum vestígio de pólvora foi encontrado nessa mão (a perícia oficial informou que a arma era defeituosa, ora deflagrava, ora não). Mas, e o fato da arma ser de segunda mão? Não teria que ter deixado resquícios de pólvora antiga na sua mão direita?
Sinônimo de amenidades: banalidades, insignificâncias. Quando havia em jogo, adultério, divórcio, divisão de bens?
"Que então Odilaine levantou da cadeira, de forma rápida e inesperada, e puxou uma arma, apontando para o interrogado, dizendo 'então é assim, então vai ser isso'. Quando percebeu que estava na linha de tiro, com uma arma de fogo, um revólver 38 apontado para si, o interrogado levantou-se da cadeira de forma rápida e, quando estava entre o canto de sua mesa e a porta que dá acesso à sala de espera, escutou o estampido", diz trecho do depoimento. Na sequência, Boldrini afirma que saiu correndo para a sala de espera e pediu que a secretária chamasse socorro.
Terceira contradição: para a Polícia, Leandro Boldrini afirmou, à época dos fatos, que ele não possuía armas. Contudo, uma pessoa que trabalhou dentro da sua casa desmente essa versão. É possível que no estresse do momento, uma pessoa que se julgasse atacada, iria atentar para o tipo de arma que o outro portava (revólver 38)? Ainda mais que a primeira alegou não possuir armas, saiu correndo do consultório gritando “suicídio” e abandonou a secretária e os clientes à própria sorte. Se Andressa Wagner entrou no consultório e encontrou Odilaine caída no chão, por quê ele, sendo médico, não fez o mesmo?
Omissão de socorro (imprópria) - para garantidores: bombeiros, médicos, policiais, etc. (artigo 135 do Código Penal).
Para o jurista Cezar Roberto Bitencourt,  o dever legal de cuidado consiste em “reconhecer o perigo para o bem jurídico tutelado e preocupar-se com as possíveis consequências que uma conduta pode produzir-lhe, deixando de praticá-la, ou então, executá-la somente depois de adotar as necessárias e suficientes precauções para evitá-lo”.
O dever legal de agir para evitar o resultado está formalizado na lei (art. 13, § 2º, CP):
“A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância (médicos, bombeiros, policiais, etc.);
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c) como seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
Ele (Leandro Boldrini) teria descido dois andares pela escada, entrado em uma farmácia que fica no térreo do prédio e, depois, buscado ajuda na clínica de um amigo, localizada a poucos metros do centro clínico onde mantinha um consultório.
Quarta contradição: o que ele foi fazer dentro da farmácia? Lavar as mãos, como informou certa testemunha? (ver matéria nesse blog). Por quê ajuda na clínica do amigo? A ajuda não deveria ter sido acionada através dos bombeiros, etc...? Praticamente, o doutor Leandro Boldrini evadiu-se do local, levando consigo todas as evidências importantes e impossibilitando o exame de corpo de delito que acabou não acontecendo, afinal tratava-se de suicídio e o doutor Leandro Boldrini era uma figura ilustre da cidade. 
O cirurgião afirma que só ficou sabendo da morte de Odilaine ao se deslocar até a DP de Três Passos, já na presença de um advogado, para relatar o fato. “Ao receber a informação, ficou chocado, e pensou que só ela mesma é que poderia ter se dado um tiro fatal, constatando ter se suicidado, consta no documento”.
A contradição é que ele saiu do consultório e gritando "suicídio", conforme atesta sua secretária, na época.
Quinta contradição: Deslocar-se até a DP? Quem faz isso, diante do suicídio de um parente? Apresentar-se por conta própria à Polícia e ainda por cima acompanhado de seu advogado? Testemunhas disseram em depoimento que Odilaine sofria de distúrbios mentais, tendo inclusive, atentado contra a própria vida por duas vezes. Por quê isso não foi mencionado pelo próprio Leandro Boldrini, pela mãe, pelo advogado ou mesmo por outras pessoas próximas a ela, até o dia da simulação do suicídio?
O médico ainda conta que viu Bernardo somente ao meio-dia no dia em que o menino havia perdido a mãe (ou seja, antes da morte, que aconteceu às 18h50min). Esse foi o primeiro depoimento de Boldrini à polícia desde que o inquérito sobre a morte de Odilaine foi reaberto, em maio deste ano. Investigação inicial havia arquivado o caso como suicídio.

"A defesa da avó de Bernardo argumentou que Leandro Boldrini teria dito, quando depôs na Delegacia de Polícia de Charqueadas, que "se defendeu" no momento em que Odilaine supostamente sacou a arma de fogo e que o médico teria mentido ao afirmar que machucou sua mão quando tentou acionar o alarme localizado no corredor do 3º andar da clínica. Alegou ainda que testemunhas teriam dito que viram uma cadeira caída e a mesa quebrada na sala em que foi encontrada a vítima; tudo indicando ter havido luta corporal entre ambos."

Sexta contradição: sempre se especulou sobre os ferimentos que Leandro Boldrini apresentava nas mãos e antebraços, contudo na simulação do fato em dezembro de 2015, ele diz não se lembrar se tentou quebrar o vidro da caixa do extintor com as mãos, conflitando com sua própria informação anterior de que havia machucado a mão tentando quebrar o vidro.


A MORTE DE ODILAINE UGLIONE


Odilaine Uglione morreu às 18h50min do dia 10 de fevereiro de 2010, no hospital de Três Passos, horas depois de supostamente atirar contra a própria cabeça, dentro do consultório do marido, o cirurgião Leandro Boldrini.
Cinco testemunhas participaram, na tarde desta terça-feira, em Três Passos, da reconstituição da morte de Odilaine Uglione. Além de darem as suas versões sobre o fato, elas representaram a cena vivenciada no dia em que um tiro disparado de dentro do consultório do médico Leandro Boldrini, tirou a vida de Odilaine Uglione.
Testemunhas viram Odilaine chegar nervosa e entrar na sala para esperar Boldrini.
Conforme o relato de testemunhas à época, Boldrini saiu correndo da sala e um tiro foi ouvido. Outras testemunhas, no entanto, disseram primeiro ter ouvido tiro e depois, visto o médico sair da sala.
A investigação da morte foi arquivada com a conclusão de suicídio.
Depois que Bernardo Uglione Boldrini, filho de Odilaine e de Leandro, foi morto, em abril de 2014, e o pai e a madrasta surgiram como suspeitos do crime, a família de Odilaine passou a tentar reabrir o caso de 2010, sustentando a tese de homicídio.
A Justiça negou os pedidos até que uma perícia particular indicou que a carta de despedida, encontrada na bolsa de Odilaine, não teria sido escrita por ela, mas sim por uma funcionária de Boldrini à época.
Assim que o resultado da perícia particular foi tornado público, a funcionária registrou ocorrência por calúnia e forneceu material escrito para que a perícia oficial fizesse a comparação com a carta de suicídio. Essa perícia ainda está em andamento.
Em maio, o Ministério Público se manifestou pela reabertura do caso e o pedido foi acatado pela Justiça.

O delegado Marcelo Lech foi designado para conduzir a nova investigação sobre as circunstâncias da morte de Odilaine.



A FRIEZA DE LEANDRO BOLDRINI


Jussara Uglione: " Na noite do velório da minha filha (Odilaine Uglione), ele (Leandro Boldrini) foi a motel com a 'tipa' (Graciele Ugulini)."


Depoimento de Leandro Boldrini

Informação importante: as unhas de Odilaine Uglione ficaram guardadas desde 2010 e na época não houve qualquer tipo de confronto pelo fato de sua morte ter sido considerada suicídio. Posteriormente, na amostra subungueal coletada foi encontrado o cromossomo Y que existe apenas nas pessoas de sexo masculino. Porém e com base no material genético fornecido espontaneamente por Leandro Boldrini, o IGP/RS informou que não foi possível determinar se o DNA encontrado pertencia ao médico.

Por quê não foi possível determinar se pertencia ou não a Leandro Boldrini? Como esse DNA foi parar nas unhas de Odilaine Uglione? Só se na tentativa de se defender, ela tivesse arranhado seu oponente.
 "Depois de 48 horas, tudo se torna difícil na investigação de um crime."



Para o MP de Três Passos/RS, pai matou filho para ficar com a herança deixada pela mãe


"Enquanto a polícia se limitou a dizer que o motivação dos autores foi a desarmonia familiar que levava o pai à indiferença e a madrasta ao ódio contra a criança e o desejo do casal de se ver livre dela, o Ministério Público viu também motivações patrimoniais. A promotora revelou que a morte do filho abriria caminho para o médico ficar com o patrimônio que o garoto herdaria da mãe, com quem foi casado até 2010, quando ela se suicidou."



O inventário de Odilaine Uglione Boldrini


O inventário de Odilaine Uglione foi aberto em 30/01/2014 (4 anos depois de sua morte), pelo Advogado Andrigo Rebelato, primo do doutor Leandro Boldrini. Enquanto isso, embora com aval judicial, o doutor dispunha de bens, que óbviamente, também pertenciam a Bernardo. Por outro lado, sua companheira, a enfermeira Graciele Ugulini tentava por meios "sutis" eliminar o garoto, como por exemplo, tentando sufocá-lo num dia, em que convenientemente Leandro Boldrini saía em viagem.

Em 04/04/2014, o intento é logrado.

Diz um antigo ditado: onde há fumaça, possivelmente há fogo!



Mãe do menino Bernardo teria se matado horas antes de assinar acordo de divórcio milionário


"Vinda de uma família rica em Santa Maria (293 km de Porto Alegre), Odilaine Uglione Boldrini, a mãe do menino Bernardo, teria se casado com Leandro, pai do garoto, em comunhão de bens. O casal se separou, mas Odilaine morreu 72 horas antes do momento de assinar o divórcio, em 2010, em um acordo em que deveria receber R$ 1,5 milhão e uma pensão mensal de R$ 10 mil mensais.Segundo a polícia informou à época, ela cometeu suicídio com um tiro na boca dentro do consultório do marido."


Informação importante: assassinaram Bernardo porque ele herdaria os bens da mãe, morta em 2010. Se o valor era tão expressivo em 2014 para justificar a morte da criança, por quê não seria em 2010?
Disponível em:
http://diariogaucho.clicrbs.com.br/rs/noticia/2015/12/boldrini-disse-a-policia-que-saiu-de-consultorio-depois-de-ouvir-um-tiro-4932304.html . Acesso em 16/01/2017.

http://www.lex.com.br/noticia_27179656_ARQUIVADO_INQUERITO_POLICIAL_QUE_APUROU_AS_CIRCUNSTANCIAS_DA_MORTE_DE_ODILAINE_UGLIONE.aspx. Acesso em 16/01/2017.

http://www.sinpoapar.org.br/noticias/t%C3%A9cnica-in%C3%A9dita-ser%C3%A1-usada-para-desvendar-morte-da-m%C3%A3e-do-menino-bernardo . Acesso em 16/01/2017.

http://www.rondoniadinamica.com/arquivo/pai-de-bernardo-e-acusado-de-matar-filho-para-ficar-com-heranca-da-mae,69912.shtml . Acesso em 16/01/2017.

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/04/16/mae-menino-morto-teria-se-matado-dias-antes-de-assinar-acordo-milionario.htm . Acesso em 16/01/2017.

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/caso-bernardo-boldrini/noticia/2016/02/autopsia-no-corpo-da-mae-do-menino-bernardo-e-contestada-pela-familia.html. Acesso em 16/01/2017.


OBSERVAÇÃO: O Caso de Odilaine Uglione ainda não está encerrado. A segunda investigação consumiu um longo tempo e o que parecia ser não é (motivação patrimonial). Muitas inconclusões e outras tantas dúvidas não totalmente esclarecidas. Edelvânia Wirganovicz promete revelações surpreendentes para o dia do julgamento pelo Tribunal do Júri Popular. Oxalá, tenha ela, provas.

Segundo o próprio IGP/RS, a única certeza é foi Odilaine Uglione quem redigiu e assinou a suposta carta de suicídio (apesar da opinião contrária de diversos peritos grafotécnicos autônomos). A secretária acusada de ser a autora da carta sequer precisou ter o trabalho de se apresentar diante dos peritos do IGP, bastando ela enviar os escritos e tudo certo.

Não estou com essa informação, querendo dizer que ela foi a autora da carta, quero apenas deixar claro que o procedimento parece um tanto desconexo com o usual nesse tipo de perícia.

Além disso, os peritos do referido Órgão não tem certeza se o tiro realmente partiu de Odilaine, se o material colhido de suas unhas pertencia a Leandro Boldrini, porque não existia resíduo de pólvora em sua mão direita, etc.

Nem o próprio perito Douglas Pierola, em 2010, sabia precisar o que realmente havia acontecido. Por esse motivo, causou estranheza, em 2014, ele afirmar que Odilaine havia cometido suicídio.

"Logo que o pedido de reabertura do inquérito da morte da mãe de Bernardo Boldrini foi feito em maio de 2014, o médico (Douglas Pierola), por conta própria, entregou ao Ministério Público fotos da necrópsia e o laudo de uma tomografia com data atual. Na época da morte de Odilaine, em fevereiro de 2010,  no entanto, os documentos não foram adicionados ao inquérito policial. Ele ainda entregou uma justificativa pessoal em papel timbrado do Instituto-Geral de Perícias, reafirmando o suicídio

 ???


Isso, segundo o advogado da família Uglione, é ilegal. 'Ele foi, sem ter sido impulsionado por autoridade alguma, utilizando de documentos públicos e timbrados, do próprio IGP, apresentou diretamente no MP razões pessoais que ele entendia que o suicídio de Odilaine teria ocorrido. Apresentou documentos que não constavam na investigação, uma tomografia computadorizada de 2014, da Odilaine. Só que ela morreu em 2010', analisou o defensor Marlon Taborda."


Foto do laudo entregue pelo Perito Douglas Pierola em 2014 / Reprodução RBS




Foto do exame pericial realizado pelo Perito Douglas Pierola em 2010 sobre a morte de Odilaine Uglione / Reprodução RBS.
( Atente para as Considerações).


Foto reprodução da assinatura na identidade original e na suposta carta de suicídio

Informação importante: "Correções podem fazer parte do maneirismo do autor original, como uma manifestação de capricho reincidente. Todavia, caso aconteça como forma de conserto, com a finalidade de retificar a forma de uma letra, por exemplo, pode ser um forte indicativo de forja."



Acima, a assinatura atribuída a Odilaine Uglione na suposta carta de suicídio e abaixo as assinaturas legítimas de Odilaine em um contrato de locação, no seu diploma de enfermagem e por último em um contrato de prestação de serviço. 

Na suposta carta de suicídio, Odilaine Uglione conseguiu errar sua própria assinatura. Como isso é possível???



Foto de Vídeo do G1 - A secretária Andressa Wagner escrevendo um trecho da suposta carta de suicídio para mostrar ao jornalista com o intuito de provar não ser ela a autora. 

Disponível em: http://www.gta.ufrj.br/grad/08_1/assinat/#falsificacoes . Acesso em 18/01/2017.


TESTEMUNHA REFORÇA TESE DE QUE MÃE DO MENINO BERNARDO FOI MORTA


No depoimento à polícia na época, Leandro narrou passo a passo o que fez naquele dia. O Jornal da Band teve acesso ao documento, onde ele afirma que saiu de casa no início da tarde, foi para o município de Bom Progresso, onde trabalhava como médico, e depois voltou para o consultório em Três Passos.

Um funcionário público da Secretaria de Saúde de Bom Progresso contesta a versão e diz que o médico não foi trabalhar naquele dia, mas que um grupo de funcionários se reuniu para forjar um álibi.

Disponível em:

OBSERVAÇÃO: Isso é muito sério. Será que essa testemunha foi ouvida nessa segunda investigação?


OS INDÍCIOS QUE MANTÊM  LEANDRO BOLDRINI NA CADEIA


Dos indícios que mantêm preso o pai de Bernardo Uglione Boldrini, dois em especial chama a atenção:

1º indício - Acordo de bens

O advogado Marlon Barbon Taborda afirma que, na semana em que se matou, Odilaine Uglione procurou advogados para tentar um acordo judicial de partilha com o marido - de quem estava se separando. A minuta de acordo envolvia patrimônio (bens móveis e imóveis) e uma pensão, para ela e para o menino. Um dos valores propostos era R$ 1,5 milhão de indenização a ela, que era sócia na clínica de endoscopia do marido. E pensão de R$ 8 mil mensais. Taborda advoga para a família de Odilaine.


2º indício - Assassinato do herdeiro

No inquérito sobre a morte de Odilaine (e que concluiu que ocorreu suicídio) estão anexados bilhetes nos quais ela rabiscou R$ 6 mil para ela, R$ 2 mil para Bernardo. Como ele era uma criança, tudo iria para ela, inclusive parte da clínica e da casa compradas com o marido. Uma semana antes de assinar um acordo nesse sentido, ela apareceu morta. Agora, o filho herdeiro é assassinado — estranha Taborda,advogado da Família Uglione. 

Disponível em:

OBSERVAÇÃO: O que consta na suposta carta de suicídio de Odilaine Uglione contrasta de forma gritante com o que ela estava vivendo. Por qual motivo, estaria ela livrando Leandro Boldrini de prováveis consequências? Por qual motivo estaria ela, deixando em testamento para um marido infiel todos os seus bens? Sete testemunhas disseram em depoimento que o barulho do tiro que matou Odilane Uglione foi ouvido ainda quando ela se encontrava dentro do consultório com Leandro Bodrini, corroborando o depoimento do médico.


55 MIL FORAM SACADOS DA CONTA DA CLÍNICA DE LEANDRO BOLDRINI DOIS ANTES DA MORTE DA ESPOSA


Esses novos indícios colocam em xeque a versão de suicídio para a morte da mãe de Bernardo Boldrini. A retirada do dinheiro foi feita no dia 8 de fevereiro de 2010, quantia muito acima da média. O advogado da família de Odilaine, Marlon Taborda, acredita que o dinheiro foi usado para pagar pela ajuda de um comparsa ou para acobertar o assassinato da mulher. A mãe do menino Bernardo foi encontrada morta no consultório de Leandro Boldrini no dia 10. O casal estaria prestes a se separar. 

Disponível em:


JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!