quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

A morte de Odilaine Uglione na versão de Leandro Boldrini


A VERSÃO DE LEANDRO BOLDRINI ACERCA DO SUPOSTO SUICÍDIO DE ODILAINE UGLIONE

Andressa Wagner, de blusa amarela chega para depor / Foto de Débora Ely.

Na terça-feira, 15/12/2015, na primeira fase da reprodução dos acontecimentos de 10/02/2010, cinco testemunhas depuseram e houve divergências entre elas quanto ao momento em que foi ouvido o barulho do tiro no consultório do médico Leandro Boldrini.

Para o dia 16/12/2015, quarta-feira, a versão de Leandro Boldrini, referente ao caso: 
Ele confirma que ao chegar no consultório naquele dia, 10/02/2010, encontrou Odilaine sentada e com a mão direita já dentro da bolsa. 

Eles conversavam sobre amenidades quando de repente, Odilaine se levantou, sacando um revólver 38 que trazia dentro da bolsa e apontou em sua direção dizendo: "Então é assim, então vai ser isso!".

Ao se ver na mira da arma, ele também se levantou e entre o canto da mesa e a porta da sala de espera, ele escutou o estampido. Ou seja, dentro do consultório.

Na sequência dos fatos, o médico Leandro Boldrini afirma ter saído correndo e pedido à secretária Andressa Wagner que buscasse socorro. Enquanto isso, ele desceu dois andares até uma farmácia situada no térreo do edifício e depois disse ter procurado auxílio no consultório de um amigo, alguns metros do Centro Clínico.

O médico relata que ficou chocado ao receber a notícia da morte de Odilaine, já na Delegacia de Polícia de Três Passos, acompanhado de um advogado, para prestar depoimento.

Ele ainda confirma ter pensado que só poderia ela mesma (Odilaine) se dado o tiro fatal, constatando ele ter sido suicídio.

Leandro Boldrini disse ter somente visto o filho Bernardo ao meio-dia de 10/02/2010. Esse é seu primeiro depoimento à Polícia, acerca do suposto suicídio de Odilaine. Pai e filho dormiram fora de casa naquele dia fatídico.

Leandro Boldrini apresentava tensão e preocupação e recusou-se a refazer o percurso externo até o consultório do amigo, limitando-se a narrar a sua movimentação em fevereiro de 2010. Após a reconstituição com o médico, foi a vez de Andressa Wagner.

Delegado Marcelo Mendes Lech:
- "Neste ano, é certo que não dá (concluir a investigação), porque ainda temos testemunhas para serem ouvidas e mais diligências"



Foto: Vinícius Araúlo / Especial CP

Disponível em:

http://diariogaucho.clicrbs.com.br/rs/noticia/2015/12/boldrini-disse-a-policia-que-saiu-de-consultorio-depois-de-ouvir-um-tiro-4932304.html . Acesso em 17/12/2015.

http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Policia/2015/12/574804/Pai-de-Bernardo-participa-de-reconstituicao-da-morte-de-Odilaine-Uglione . Acesso em 23/12/2015.

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/caso-bernardo-boldrini/noticia/2015/12/em-depoimento-leandro-da-versao-sobre-dia-da-morte-de-odilaine.html . Acesso em 30/12/2015


OBSERVAÇÃO: Agora, as contradições de Leandro Boldrini referente à morte de Odilaine Uglione, percebidas nas poucas explicações narradas pelo Jornal on line na data de 16/12/2015:

  1. Odilaine mantinha a mão direita dentro da bolsa. Porquê? Estando a arma escondida na bolsa, ela poderia muito bem, simular estar remexendo em alguma coisa e então sacar a arma, fácilmente.
  2. Odilaine Uglione não apresentou nenhum resquício de pólvora na mão direita e pelo que consta ela não usava luvas.
  3. Eles conversaram sobre amenidades. Isso depois dela saber-se traída, pedido a separação e de acordo com testemunhas que se encontravam na antessala, ter entrado no consultório bastante nervosa.
  4. De repente, Odilaine se levantou, tirou a arma de dentro da bolsa e mirou em sua direção. Ele estava sentado de frente para ela. Nesse meio tempo, dele se levantar da cadeira, correr para a porta, entre o canto da mesa e a sala de espera, isto é, dentro do consultório, Odilaine não conseguiu acertá-lo nem mesmo de raspão. Não houve mais de um disparo, afinal apenas um estampido foi ouvido... e diretamente na boca de Odilaine.
  5. Ainda dentro do consultório, ele escutou um estampido. Para Bernardo, ele dizia que Odilaine teria tentado matá-lo e não conseguindo se suicidou. Então, por quê uma carta de suicídio, enorme?  Sabe-se hoje que a carta foi escrita pela sua secretária Andressa Wagner. 
  6. Leandro Boldrini saiu correndo do consultório e buscou refúgio na farmácia. O que ele teria feito ali? Lavado as mãos? E por quê saiu gritando "homicídio, suicídio" se apenas e posteriormente na Delegacia ele disse ter pensado que Odilaine poderia ter se dado o tiro? 
  7. Qual o objetivo de buscar ajuda com um amigo em outro consultório, alguns metros do Centro Clínico? Ele como médico não teria que ter evacuado a sala e retirado a secretária e as pessoas? Eu respondo: Odilaine Uglione já não representava nenhum perigo.
  8. Por quê Andressa Wagner entrou no consultório, corajosamente, a despeito de todo o tumulto e enfrentando uma mulher armada? Eu respondo: Odilaine Uglione já não representava nenhum perigo.
  9. Como Leandro Boldrini sabia que se tratava de um revólver 38, nesses milésimos de segundos da ocorrência, se para a Polícia ele dizia não possuir armas? Sabe-se hoje que ele tinha uma armada guardada em seu cofre.
  10. Entrevista de Leandro Boldrini à Jornalista Adriana Irion, do Jornal Zero Hora em junho de 2014:
Adriana Irion:
- "A família de sua ex-mulher tenta reabrir a investigação de Odilaine. Ela teria comprado uma arma para matar o senhor, por conta da crise no casamento. Por que então ela se matou? O que vocês falaram antes do disparo?

Leandro Boldrini:
- "Ela só chegou e puxou a arma, não sei se balbuciou algumas palavras que não consegui entender, mirou nos meus olhos e disparou.

Adriana Irion:
- " Vocês não conversaram nada?"

Leandro Boldrini:
- "Ela estava sentada com a mão dentro da bolsa, daí ela sacou e já foi atirando."
              
             11. Em depoimentos de 14/04/2014 e 21/05/2015, Leandro Boldrini aparentava estar calmo e agora tensão e preocupação. Lembrando que no caso do filho, ele participou da execução como mentor e patrocinador. Qual terá sido a diferença nos dois casos?    

              12. Leandro Boldrini afirmou para a Polícia durante a reconstituição em 16/12/2015 que não sabia dizer até a presente data qual era a intenção de Odilaine. Para seu filho Bernardo, ele disse claramente que ela foi ao consultório na tentativa de matá-lo e não conseguindo se suicidou. 
              13.  Leandro Boldrini disse que no carro de Odilaine foi encontrado o coldre de uma arma, em cima do banco do passageiro.  Arma comprada na vila, no paralelo, vem com coldre?  Qual a utilidade de um coldre para Odilaine? Por quê ela deixaria, justo e apenas um coldre no banco do carro? Por quê Leandro Boldrini se recusou a fazer o trajeto da clínica até o consultório do médico amigo? Essa informação consta do processo de 2010?
 
              14.  Leandro Boldrini disse para os peritos do Instituto Geral de Perícias em 2010, que poderiam periciar seu carro e sua casa em busca de vestígios de alguma arma. Sua empregada disse ter visto um revólver quando ele abriu um cofre que existia na sua casa.

               15. Tirem, Senhores, as suas próprias conclusões...


JÚRI POPULAR URGENTE PARA BERNARDO UGLIONE BOLDRINI E JUSTIÇA PARA ODILAINE UGLIONE!

Arquivo Pessoal

Nenhum comentário:

Postar um comentário