sexta-feira, 22 de julho de 2016

Cara a cara com Evandro Wirganovicz dois anos depois da morte do menino Bernardo



ENTREVISTA EXCLUSIVA DO RÉU EVANDRO WIRGANOVICZ PARA O JORNAL O ALTO URUGUAI, DENTRO DO PRESÍDIO ESTADUAL DE TRÊS PASSOS/RS 





Desde que foi preso em maio de 2014, acusado de cumplicidade na morte do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos de idade, o réu Evandro Wirganovicz relata pela primeira vez à imprensa como é sua vida dentro do Presídio Estadual em Três Passos/RS.

Passava das 8:30 hs. da segunda feira, 11/07/2016, quando Evandro, trajando calça jeans e moleton vermelho e calçando sapatênis, cruzou uma das alas do presídio e chegou até a recepção para ser entrevistado pelo Jornalista Fábio Pelinson, do Jornal O Alto Uruguai.

Todo o tempo que durou a entrevista, ele negou que tenha tido envolvimento na morte de Bernardo, mas em nenhum momento ele fala o nome do garoto, referindo-se apenas como o "inocente".
Ele parece mais preocupado em chorar e se defender (não sem razão), reiterando o fato de não ter feito nada e que está pagando por algo que não fez.

Evandro Wirganovicz:
- "Desde o começo eu disse que não fiz. Eu sempre fui um homem sossegado, sem maldade e agora as pessoas me chamam de assassino.

Se alguém acha que sou culpado que tire da cabeça. É uma injustiça o que estão fazendo comigo e um dia eu vou provar que eu não sou um assassino. De noite eu coloco a cabeça no travesseiro e durmo, minha consciência não pesa.

Se eu tivesse feito o buraco, eu ia falar, eu não ia enganar a Justiça. Eles tem que levar ela (Edelvânia) fazer de novo, se eles acham que uma mulher não faz o buraco e me mandar pescar de novo se acham que naquele dia não tinha peixe."


Acusação contra Evandro Wirganovicz


Segundo a denúncia do Ministério Público, aceita pela Justiça, Evandro “concorreu para a prática do crime ao fazer a cova vertical destinada à deposição do corpo do menino, além de limpar o entorno do local, tudo dois dias antes, para facilitar a ação criminosa dos demais acusados” (...) “auxiliando material e moralmente, na medida em que, no dia 2 de abril de 2014, entre as 18h30min e 21 horas, abriu a cova, sabendo que lá seria enterrado o corpo da vítima”. 

Assim, Evandro responde por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. A defesa de Evandro recorreu da decisão, “alegando a inexistência nos autos de indícios de autoria ou participação do acusado nos fatos imputados na denúncia”, solicitando que ele não fosse a Júri Popular. Porém, a Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul indeferiu o pedido, confirmando que os quatro réus vão a Júri Popular, onde os jurados decidirão se são culpados ou inocentes.

Thiago Henrique.


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OBSERVAÇÃO: o senhor Evandro Wirganovicz alega que não teve nenhum envolvimento no caso do assassinato de Bernardo, não abriu buraco nenhum e apesar de chorar durante toda a entrevista, ele revela que à noite não tem nenhuma dificuldade em conciliar o sono, pois sua consciência está tranquila.

Se ele é inocente, então ele foi muito incauto e sem sorte ao transmitir para a Justiça tantas falsas provas que o incriminaram. Será que agora teremos que pedir Justiça também para ele?

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

Um comentário:

  1. Ele fala que dói ser chamado de assassino, falem pra ele o que dói é a dor que a vó Jussara sente...a dor de ter perdido o seu único neto assassinado da forma mais sórdida e cruel que existe...SER DOPADO E ENTERRADO VIVO.

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