sábado, 17 de outubro de 2015

Cotidiano de Bernardo Uglione Boldrini: agressões, choro e insultos


LEANDRO BOLDRINI E GRACIELE UGULINI IRRITAVAM O MENINO ATÉ ELE "EXPLODIR" DE RAIVA

Foto apreendida de vídeo do celular do médico Leandro Boldrini

Em 08/09/2014, Elaine Wentz, ex-babá do menino Bernardo revelou em depoimento que o médico Leandro Boldrini e a enfermeira Graciele Ugulini, provocavam o garoto até o ponto de fazê-lo explodir em acessos de ira. Um dos motivos da irritação do menino eram os repetidos insultos à sua mãe Odilaine Uglione, morta em 2010, vítima de um suposto suicídio, agora sob intensa investigação policial, na qual cerca de 40 pessoas já foram ouvidas, incluindo Graciele e espera-se que mais pessoas prestem depoimento.

Além das palavras de baixo calão dirigidas à mãe de Bernardo, Leandro Boldrini e Graciele Ugulini chegaram a queimar na lareira da casa, as fotos do aniversário de seis anos do menino em que Odilaine aparecia:

Elaine Wentz:
- "Senti um cheiro bem estranho naquele dia. Fui acordar o Bernardo e ele disse: 'queimamos as fotos da mãe: eu, o pai e a Kelly (Graciele)'. Perguntei o motivo e ele falou que ela era má, esquizofrênica, palavras que eles (Leandro e Graciele) usavam."

Elaine Wentz narrou também em depoimento que Graciele Ugulini culpava Bernardo pelo "suicídio" da própria mãe. Uma das coisas que mais chamava a atenção da ex-babá era o fato da madrasta chegar ao cúmulo de usar as roupas da Odilaine.:

Elaine Wentz:
- "Ela (Graciele) estava braba com ele (Bernardo) e chegou gritando 'tu matou a tua mãe, agora tu quer matar a mim e o Leandro, mas não vai conseguir!'. Nós choramos  e não falamos nada. Ela continuou com palavrões, dizendo que Bernardo era uma pessoa ruim, que não devia mais viver e que devia ser internado."

Leandro Boldrini disse no depoimento de 21/05/2015, nunca ter agredido o filho, entretanto, Elaine Wentz afirma que após discussões com Bernardo, ele encerrava o menino no quarto e saía sem a cinta. Bernardo tinha medo de viver na residência com o casal e muitas vezes acordava durante a noite, gritando, em pânico.

Elaine Wentz:
- "Nas vezes que vi o Leandro levar ele para o quarto, ela (Graciele) dizia: 'bem feito, tem que apanhar mais'."

Mais de uma vez, em seu depoimento, Elaine se emocionou, acrescentando que Bernardo era como um filho para ela. Ela  recusou a presença de Edelvânia Wirganovicz na sala da audiência.

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OBSERVAÇÃO: após um curto período, a babá foi dispensada porque Leandro Boldrini e Graciele Ugulini achavam que o menino estava ficando muito mimado. Desse momento em diante, Bernardo começou a se apresentar faminto, sujo e mal vestido, trajando quase sempre o uniforme da escola, pois suas roupas eram ainda do tempo que a mãe vivia. Amigos condoídos da situação do garoto, muitas vezes o acolhiam  em suas casas, em especial Juçara Petry, a mãe eleita de Bernardo e que era quem fornecia as roupas novas que ele possuía.

Graciele Ugulini falou ao Delegado Marcelo M. Lech, por cerca de duas horas e meia sobre a morte de Odilaine Ugulini, bem mais do que falou sobre o assassinato do Bernardo. Reta final para os dois casos...e...

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

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