sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Caso Odilaine Uglione: havia uma uma terceira pessoa?

HAVIA UMA TERCEIRA PESSOA NO INTERIOR DO CONSULTÓRIO COM  ODILAINE E LEANDRO?

Consultório do médico Leandro Boldrini em 2010 / foto Divulgação.

Cinco meses e quatro prorrogações depois, o Delegado Marcelo Mendes Lech da Polícia Civil  em Três Passos/RS, pretende nessa fase das apurações, esclarecer dois pontos principais acerca do suposto suicídio de Odilaine Uglione, ocorrido em 10/02/2010. Odilaine Uglione é mãe do menino Bernardo Uglione Boldrini de 11 anos de idade, assassinado em 04/04/2014 pelo pai biológico e pela madrasta. Agora, os acusados do assassinato de Bernardo, o médico Leandro Boldrini e sua companheira, a enfermeira Graciele Ugulini são também colocados no cenário de outro acontecimento que suspeita-se, possa se tratar de homicídio.

De acordo com o Delegado, o foco da investigação nesse momento é verificar através de reconstituição se quando foi ouvido o barulho de tiro, o médico Leandro Boldrini ainda se encontrava no consultório junto com Odilaine ou se já havia saído. E o segundo quesito é se haveria a possibilidade de haver uma terceira pessoa no interior do consultório junto com o casal.

Nos depoimentos das testemunhas em 2010, houve desacordo entre elas no tocante ao momento do disparo. Umas afirmaram que o tiro foi ouvido antes que Leandro Boldrini saísse do consultório enquanto outras disseram que o médico já havia saído, gritado socorro e só depois disso é que se deu o disparo.

A Polícia Civil informa que uma parte dos documentos necessária para a preparação da reconstituição já foi encaminhada ao IGP (Instituto Geral de Perícias), sem prejuízo de outras provas que possam eventualmente aparecer. Leandro Boldrini e Graciele Ugulini já foram ouvidos pela Polícia e na quarta-feira, 22/10/2015, o Delegado deslocou-se até Santa Catarina, a fim de ouvir a primeira testemunha fora do Estado no Caso Odilaine.

Faltam ainda alguns depoimentos para serem tomados e o IGP ainda não concluiu as análises sobre a carta encontrada na bolsa de Odilaine e atribuída a secretária Andressa Wagner por peritos particulares. Quando soube dessa responsabilidade, Andressa Wagner abriu um B.O. por calúnia e forneceu material gráfico á perícia oficial para comparação com a carta.

De posse de todo o material, depoimentos e outras provas que foram colhidas nas novas investigações, o Delegado estima que até dezembro (2015) o relatório do inquérito sobre o Caso Odilaine deverá estar finalizado.

DISPONÍVEL EM:

Leandro Boldrini:
-- "Ela sacou a arma de dentro da bolsa que ela tinha no colo com a mão direita. Ela olhou para mim e apontou a arma nos meus olhos. Pensei: ‘pá, morri’. Procurei me abaixar e saí pelo lugar onde eu tinha entrado e realmente escutei o estampido. Achei que tinha acertado em mim". 

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

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