sexta-feira, 24 de julho de 2015

E as notícias se sucedem:Caso Odilaine Uglione


TESTEMUNHA CONFIRMA AMEAÇAS À MÃE DO MENINO BERNARDO

A madrinha Clarissa, Bernardo, Odilaine E Leandro / Arquivo pessoal.

E as pessoas estão dispostas a falar: uma moradora da cidade de Três Passos confirma as ameaças recebidas por telefone pela mãe do menino Bernardo, antes de sua morte. A informação foi fornecida por uma conhecida de Odilaine quando ambas conversavam num local público central. Quando o celular tocou, Odilaine atendeu, disse alô, escutou por alguns instantes e desligou.

Logo após, ela comentou com essa conhecida estar sendo alvo de ameaças de morte, inclusive estendidas ao seu filho Bernardo. E esta não seria a primeira vez, conforme relato da testemunha. Após a morte de Odilaine, ela ficou sabendo por comentários de outras pessoas sobre as mesmas ameaças.

A conhecida não soube informar quem seriam os autores das ameaças, mas confirma sua disposição em auxiliar a Polícia, caso seja convocada a depor. De acordo com um Boletim de ocorrência registrado por Odilaine Uglione em 02/02/2010, ela estava sendo ameaçada pela ex-babá de Bernardo, a senhora Elaine Rader Pinto e também por seu filho Maicon Rader Pinto, sendo que este último lhe fizera várias ameaças pela internet e por telefone.

Elaine Rader Pinto nega os fatos e informa que irá se manifestar somente em Juízo ou para a Polícia, conforme orientação do seu advogado.
Marcelo Mendes Lech, confirma que todas as pessoas mencionadas no respectivo Boletim de Ocorrência (B.O.), serão chamadas a prestar esclarecimentos.

Disponível em: <www.trespassosnews.com.br>. Testemunha confirma que mãe de Bernardo recebeu ameaças antes de morrer. Acesso em 24/07/2015.

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Odilaine Uglione não se suicidou: os indícios são fortes em vídeo apreendido pela Polícia em setembro de 2014, quando a madrasta Graciele Ugulini e Leandro Boldrini discutiam com Bernardo:

Leandro:
- "Eu sei que tua mãe é o máximo para ti. Mas simplesmente ela te abandonou".

Bernardo:
- "Ela não me abandonou. Tu é que traiu ela". Tomara que tu morra e essa coisa que morra junto".

Graciele:
- "Tu vai ir antes. Teu fim vai ser igual ao da tua mãe".

Caroline Bamberg, a Delegada que chefiou as investigações no Caso Bernardo, também foi a responsável que esclareceu em 2010, a morte de Odilaine, concluindo por suicídio:

Caroline Bamberg:
- "Todas as provas levaram a crer que ela se matou. Ela falou isso no dia anterior para umas testemunhas em um centro espírita que ela ia se matar. Ela falou para a empregada no dia que ela ia se matar".

Para o Perito chileno Eduardo Llanos, não existem fundamentos científicos suficientes no processo que indiquem que Odilaine se suicidou. No laudo de 32 páginas elaboradas por ele, sérias críticas são feitas pelo fato de não se terem realizados exames básicos e relevantes, como por exemplo:

  • Não periciaram as roupas de Odilaine e de Leandro para verificar possíveis sinais de luta (tanto Leandro quanto Odilaine apresentavam lesões).
  • Não procuraram resíduos de pólvora nas mãos de Leandro Boldrini.
  • Não havia sinais de chumbo na mão direita de Odilaine ( que era destra).
Perito Eduardo Llanos:
- "Na hora de se proteger ou de tentar tirar a arma de quem possivelmente colocou a arma na boca dela e efetuou o tiro, automaticamente ficaram resíduos só em uma mão dela".

Fantástico:
- "Odilaine foi assassinada?

Perito Eduardo Llanos:
- "Foi".

Fantástico:
- "O senhor não tem dúvidas disso".

Perito Eduardo Llanos:
- "Não".

O perito Douglas Piérola que oficializou o laudo da morte de Odilaine Uglione, atestando tratar-se de suicídio, descreveu para o Ministério Público o que pode ter acontecido. Para ele, Odilaine segurou o revólver com a mão direita (?). Para ter mais firmeza no tiro, ela usou a mão esquerda como apoio e nisso, essa mão cobriu a mão direita, o que explicaria o motivo de não se encontrar vestígios de chumbo na sua mão direita.

Uma simulação do ocorrido no consultório do médico Leandro Boldrini em 10/02/2010, solicitado pelo Fantástico da rede Globo constatou a seguinte situação: mesmo com uma instrutora usando luvas e na situação descrita por Douglas Piérola, a conclusão de Manfredo Tabacnicks, Professor e Coordenador do Laboratório de Análise de Materiais da USP foi a seguinte:

Manfredo Tabacniks:
 - "Temos chumbo na mão direita e na mão esquerda. Espalhou. Essa é uma análise muito sensível, uma análise atômico-nuclear, bastante indicada para esse tipo de análise".

Disponível em:

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PARA APRENDER:
Dignidade não se negocia e quando não defendemos nossos direitos, nós perdemos a nossa dignidade!

No primeiro dia de aula, o Professor de Introdução ao Direito entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que sentara na primeira fila:
- Qual é o seu nome?
- Chamo-me Nelson, senhor.
- Saia da minha aula e não volte nunca mais!  - Gritou o desagradável Professor.

Nelson pareceu ficar desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu as suas coisas e saiu da sala. Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada:
- Agora sim, vamos começar.
- Para que servem as leis? Perguntou o Professor.

Os alunos seguiam assustados, porém pouco a pouco, começaram a responder sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! Respondeu o Professor.
- Para cumpri-la.
- Não!
-Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja Justiça. Falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso, para que haja Justiça. E agora, para que serve a Justiça?

Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira. Porém seguiam, respondendo:
- Para salvaguardar os Direitos Humanos...
- Bem, que mais? Perguntava o Professor.
- Para diferençar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...
- OK, não está mal, porém, respondam a esta pergunta: agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?

Todos ficaram calados, ninguém respondia:
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não! Responderam todas a uma só voz! 
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!

- E por quê ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais! Vá buscar o Nelson. Afinal ele é o Professor, eu sou um aluno de outro período.

Por Rogério Ferreira da Silva. Disponível em: <www.odiarioonline.com.br>. A aula de Direito-os políticos-e as manifestações. Acesso em 24/07/2015.

P.S.: Vi o texto no Facebook Bernardo Uglione Boldrini - Justiça e achei pertinente copiá-lo. Graças a Deus, muitas vozes se farão ouvir, para que finalmente a Justiça seja feita: para Odilaine e  seu filho Bernardo.

Só com Justiça haverá vida e paz sobre a Terra.
(Padre Ezequiel Ramin).



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