sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A Defesa também quer acusar


ÚLTIMAS TESTEMUNHAS A SEREM OUVIDAS SÃO DISPENSADAS PELA DEFESA DE LEANDRO BOLDRINI.

CASO BERNARDO CAMINHANDO PARA O SEU DESFECHO.

 JUSTIÇA PARA BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

Bernardo Uglione Boldrini/Arquivo pessoal.

 A oitiva das últimas duas testemunhas relacionadas pela defesa do réu Leandro Boldrini, no processo criminal que investiga a morte do menino Bernardo Uglione Boldrini, marcada para 29/01/15, na cidade gaúcha de Santa Maria, não se realizou em decorrência da renúncia da defesa em ouvir Clarissa de Oliveira, madrinha de Bernardo e um amigo ou colega de Leandro, Arno Britz. Em reação a essa desistência, o assistente de acusação e o Ministério Público expressaram o desejo de questionar os depoentes, dessa vez nos termos da acusação.

Em face dessa oitiva ter sido realizada mediante Carta Precatória, o Juiz Fábio Marques Welter, que iria comandar a audiência, optou por não decidir sobre essa solicitação e enviou comunicado através de ofício para o Juiz da Comarca de Três Passos, onde tramita o processo, para que seja dado seu parecer final sobre a questão.

Os réus Leandro Boldrini, Graciele Ugulini,  conjuntamente com a amiga Edelvânia Wirganovicz e o irmão desta, Evandro Wirganovicz respondem pelo crime que vitimou o menino Bernardo em 04/04/14, em um acontecimento que chocou o país e o mundo. Leandro e Graciele são: pai biológico e madrasta do menino, respectivamente. Eles continuam presos. 
Disponível em: <www.tjrs.jus.br/site/notícias>. Acesso em 29/01/15.

OBSERVAÇÃO: Das treze testemunhas iniciais arroladas pela defesa de Leandro Boldrini para serem ouvidas em novembro de 2014, oito foram ouvidas, sendo que apenas uma testemunha, Marlise Cecília Renz  foi favorável ao pai de Bernardo. Sentindo-se prejudicada pelos depoimentos, a defesa de Leandro, optou por desistir das últimas cinco pessoas que ainda iriam depor. Nessa última audiência que seria realizada em 29/01/15, os advogados foram espertos o suficiente para não deixar que as testemunhas abrissem a boca. Se o Juiz da Comarca de Três Passos acatar o pedido da acusação, muita roupa suja será lavada em público. 

  
Leandro Boldrini, Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz, quando de seus depoimentos à Polícia.

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