domingo, 22 de novembro de 2015

Entrevista de Edelvânia será parte no processo do caso Bernardo


SE A JUSTIÇA PERMITIR, A ENTREVISTA DE EDELVÂNIA WIRGANOVICZ EM 12/11/2015 DEVERÁ SER INCLUÍDA NO PROCESSO DO CASO BERNARDO 

Foto de Jefferson Botega / Agência RBS

O advogado Jean Menezes Severo disse que irá encaminhar ofício à Justiça para que a entrevista que sua cliente Edelvânia Wirganovicz forneceu ao Jornal Zero Hora em 12/11/2015, seja incluída no processo do Caso Bernardo.

Jean M. Severo:
- "Quem irá valorar a prova não é o juiz, é o jurado. Então posso apresentar todo o processo novamente e mostrar as contradições. A grande pergunta é por quê em um interrogatório tão importante, a polícia se preocupou em gravar um depoimento e não deixou que ela fosse acompanhada por um advogado".

No depoimento a que o advogado se refere, em 14/04/2014, Edelvânia relatava à Polícia Civil que Graciele Ugulini a tinha procurado pedindo ajuda, no intuito de se desfazer do enteado, Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos. Na ocasião ela informava que havia recebido dinheiro de Graciele e ainda confirmava que ajudara a matar o menino, afinal ela estava na cena do crime, enquanto a madrasta aplicava no menino, a injeção mortal. E ela nada fez em defesa do garoto.

Na quarta-feira, 12/11/2015, Edelvânia negou tudo o que dissera anteriormente: ela disse agora que Bernardo foi vítima de uma superdosagem de medicamentos por acidente, que ela foi coagida pela Polícia e que ainda lhe foi proibido o acompanhamento jurídico. Conforme citado no jornal (e grifo nosso), a defesa de Edelvânia tenta minimizar a importância do depoimento anterior quando ela estava em plena posse de suas faculdades mentais, sem influência de medicamentos, mastigando chicletes e narrando friamente como tinha participado do assassinato do menino Bernardo.

Em dois momentos do vídeo ( para quem quiser conferir neste blog), os policiais reforçam o direito que Edelvânia tem a um advogado, bem como o de ficar calada e só se expressar em juízo, mas ela rejeita a orientação. Andrei Zenjner, professor de Direito Penal da PUCRS, esclarece que as negações do acusado quanto a ficar em silêncio e rejeitar acompanhamento jurídico não invalida seu depoimento anterior, no entanto, se a defesa conseguir a inclusão da entrevista no processo, sua nova versão pode ter validade.

Andrei Zenkner:
- "A versão nova, se encontrar amparo nos autos, pode prevalecer em face das declarações antigas. Isso vem para o processo como mais um elemento dos autos que será confirmado ou não, no depoimento judicial. É mais um elemento relevante de prova se vier parar dentro do processo".

É comum que o acusado apresente versões diferentes no decorrer de um processo criminal, mas os especialistas advertem que essas mudanças de posicionamentos além das contradições, podem reverter em prejuízo já que sua credibilidade ficará reduzida junto aos jurados que irão decidir sobre seu futuro. 

A Justiça havia negado anteriormente o pedido de Edelvânia para ser julgada separada dos outros réus e na época, o seu advogado manifestou a intenção de não recorrer da decisão judicial, mas depois da entrevista, ele resolveu voltar atrás. Ainda mais depois das revelações bombásticas que sua cliente fez e das promessas de muito mais, no dia do julgamento pelo Tribunal do Júri Popular.

Vivian Feliciano é a nova Juíza que irá conduzir o Caso Bernardo em substituição ao Juiz Marcos Luís Agostini que foi transferido para a localidade de Erechim/RS.

Disponível em:


JÚRI POPULAR URGENTE PARA  OS ASSASSINOS DO MENINO BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!
E
JUSTIÇA PARA ODILAINE UGLIONE!


2 comentários:

  1. Quanto descaramento!!!
    Edelvania também foi coagida para comprar as ferramentas, usadas para cavar o buraco, e a solda cáustica????
    Edelvania também foi coagida para pegar as receitas de midazolam no consultório do Boldrini???
    Edelvania também foi coagida, no dia seguinte ao crime, para ir ao local onde enterrou Bernardo???
    Chega de mentiras. Queremos justiça para Bernardo.
    #trintaanosépouco
    #falatudoedelvania
    #juripopularparaocasobernardourgente
    #justiçaparabernardoeodilaineuglione

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  2. Edelvania,
    Você não é vítima neste crime não. Você é uma das autoras
    #juripopularparaocasobernardourgente

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