quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Mantido motivo torpe para acusados do Caso Bernardo


MANTIDA QUALIFICADORA DE MOTIVO TORPE PARA LEANDRO BOLDRINI E GRACIELE UGULINI, RÉUS PELA MORTE DO MENINO BERNARDO UGLIONE BOLDRINI




Mais uma vez a Justiça negou provimento ao recurso impetrado pela defesa de Leandro Boldrini e Graciele Ugulini, pai e madrasta de Bernardo Uglione Boldrini, ambos principais acusados da morte do menino, que na época (abril de 2014) contava com 11 anos de idade. O corpo de Bernardo foi encontrado enterrado em 14/04/2014, em uma cova vertical, na área rural da cidade de Frederico Westphalen, Noroeste do Rio Grande do Sul, próximo à localidade Três Passos, onde a família morava.

Após o julgamento de 7 de outubro de 2016, em que o Primeiro Tribunal Criminal de Justiça do Rio Grande do Sul manteve a sentença de pronúncia, condenando o casal e outros dois cúmplices (Edelvânia e Evandro Wirganovicz) ao Tribunal do Júri Popular, a defesa entrou com novo recurso, desta vez para tentar anular a qualificadora de motivo torpe para Leandro e Graciele, mas sem sucesso.

De acordo com informação dada pela acusação, os magistrados resolveram manter o motivo torpe em dupla incidência, ou seja, em primeiro lugar pelo fato de Leandro Boldrini e Graciele Ugulini não desejarem dividir seus bens patrimoniais com Bernardo, quando este atingisse a maioridade e em segundo lugar, porque a cúmplice Edelvânia Wirganovicz recebeu do casal, recompensa financeira para participar do crime.

Conforme a Desembargadora Maria Isabel de Azevedo Souza, vice-presidente do TJRS, a decisão de manter a referida qualificadora deve-se ao fato de haver provas que confirmam a existência dos motivos acima mencionados, justificando pelo descabimento e improcedência do requerimento, a negação por maioria dos votos, ao recurso da defesa.

A Desembargadora informou ainda que os fatos ocorridos deverão ser apreciados pelo Júri Popular, acrescentando que o processo não admite recurso especial ou recurso extraordinário e tampouco recurso em relação às outras questões levantadas pela defesa.


Contudo, no final da matéria, o G1 destaca: “Ainda cabem outros recursos”.

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OBSERVAÇÃO:  É preocupante saber que de 7 desembargadores, 3 deles foram a favor de livrar Leandro Boldrini e Graciele Ugulini da acusação de motivo torpe, apesar das provas contundentes e saindo da boca da própria acusada. Contudo, a Justiça prevaleceu e gradualmente está sendo feita...
Foi um crime bárbaro e totalmente desnecessário contra um ser humano totalmente vulnerável, cuja herança herdada da sua mãe, quiseram roubar.

Queremos a mesma Justiça para Odilaine Uglione Boldrini!





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