Odilaine uglione, de fato, cometeu suicídio

A POLÍCIA CIVIL DISSE EM ENTREVISTA COLETIVA À IMPRENSA QUE ODILAINE UGLIONE REALMENTE COMETEU SUICÍDIO

 Foto divulgação da Polícia Civil

De fato, Odilaine Uglione, mãe do menino Bernardo, cometeu suicídio: essa é a conclusão a que se chegou as novas investigações do inquérito reaberto em maio de 2015, quando a Família Uglione questionou o resultados de 2010, a respeito de sua morte.

A Polícia Civil informou não ter identificado nenhum elemento que indicasse homicídio. E embora Odilaine tivesse uma relação conflituosa com o marido, o médico Leandro Boldrini, também não foram encontrados nenhum indício de indução de suicídio, ou seja, que ela tivesse sido forçada a realizar o ato.

A Polícia Civil divulgou os resultados na manhã desta sexta-feira, 18/03/16, em uma entrevista coletiva à Imprensa, realizada na cidade de Santa Rosa, Região Noroeste do Rio Grande do Sul.

Em 2010, a Polícia Civil já havia concluído que a morte de Odilaine Uglione tinha sido suicídio, mas a Família dela (e também nós) suspeitava que ela havia sido assassinada e ainda apontava Leandro Bodlrini como provável suspeito.

Nessas novas investigações que duraram cerca de 10 meses, foram ouvidas 55 testemunhas, incluindo Graciele Ugulini que também foi interrogada e investigada. Andressa Wagner, secretária de Leandro Boldrini, foi ouvida na condição de testemunha.

Disponível em:

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/caso-bernardo-boldrini/noticia/2016/03/novo-inquerito-da-policia-conclui-que-mae-do-menino-bernardo-se-suicidou.html. Acesso em 18/03/2016.

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2016/03/depoimentos-expoem-relacao-tumultuada-entre-boldrini-e-mae-de-bernardo-5114540.html. Acesso em 18/03/2016.

OBSERVAÇÃO: em um Estado Democrático de Direito, temos direito de expressar nossas opiniões, ainda que essas opiniões, muitas vezes possam ir de encontro às avaliações de outras pessoas. Estamos tristes, pois a Justiça (respeitando o princípio do contraditório e da ampla defesa), não foi a que esperávamos e não temos a plena certeza se ela realmente foi feita. De qualquer forma, encerra aqui, a triste história de Odilaine Uglione, ainda que haja algum tipo de insurgimento (e que certamente serão relatadas nesse blog) e também até que se encerre o caso de Bernardo Uglione Boldrini. Qual a lição que se tira de tudo isso? A de que, apesar de sermos persistentes, temos que às vezes nos dobrar diante de nossa própria impotência e "concordar" com aqueles que sabem ou julgam saber mais.

Foto do exame pericial das mãos de Odilaine Uglione.

De acordo com o próprio Leandro Boldrini, Odilaine era destra. Como é possível não ter sido encontrado resíduo de pólvora na sua mão direita?

Se fôssemos levar em conta "a menina morta lá embaixo" de Graciele para Leandro e o testemunho de Edêlvania Wirganovicz que ainda diz ter muito a dizer. 

 Letra na carta atribuída a Odilaine Uglione

Agenda de Andressa Wagner. Por incrível que pareça, Odilaine Uglione e Andressa Wagner escreviam de duas formas diferentes e ambas tinham muitas letras e números em comum, inclusive o til  no meio das letras "a" e "o".

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Bilhete escrito por Andressa Wagner.

Cópia do depoimento de Leandro Boldrini em 16/12/2015, na reconstituição da morte de Odilaine Uglione. Leandro conversava com Odilaine de forma normal? Assuntos sem importância? E de repente, sem mais, nem menos, ela se levanta e saca uma arma? Andressa Wagner tinha dito que ela estava muito nervosa quando chegou ao consultório.

Foto Jornal Província

Arma encontrada no consultório do médico no dia do suposto suicídio de Odilaine. Peritos usariam luvas ou uma gaze para manusear uma prova de crime? A empregada de Leandro Boldrini, na época do fato, disse ter visto uma arma no cofre dele.

Em agosto de 2015, veiculava-se a matéria: 

"Apontada por uma perícia particular como a autora da suposta carta de suicídio de Odilaine Uglione, mãe do menino Bernardo Boldrini, a ex-secretária registrou boletim de ocorrência na polícia por calúnia e disponibilizou material escrito para ser comparado ao texto original da carta. Ela trabalhava como secretária na clínica de Leandro Boldrini, então marido de Odilaine e pai do menino assassinado em abril do ano passado, no Rio Grande do Sul."

Disponível em:

http://www.cenariomt.com.br/noticia/465987/caso-bernardo-secretaria-nega-ter-forjado-carta.html

OBSERVAÇÃO: "Disponibilizou material escrito para ser comparado com o original da carta." Isso é sério? Esse material foi escrito em três laudas, frente e verso,  em caixa alta e letra cursiva, na frente do perito grafotécnico? Se assim não foi feito como é que autoridades competentes e comprometidas com a verdade, poderiam levar isso em consideração? 

Há aproximadamente doze meses, em março de 2015, a Imprensa veiculava:

Perito diz que letras são diferentes

A suposta carta suicida teria sido escrita em 9 de fevereiro de 2010. Conforme o advogado Marlon Taborda, que representa a mãe de Odilaine, perícia particulares contratadas por ele analisaram e compararam a grafia do texto.

Segundo peritos, a suposta carta suicida da enfermeira teria sido forjada, escrita por outra pessoa, como mostrou a reportagem do Fantástico. Ricardo Caires dos Santos, perito judicial em São Paulo há oito anos, fez um "exame grafotécnico" e comparou a letra e a assinatura com papéis que são comprovadamente escritos pela mãe de Bernardo.

“Não foi a dona Odilaine que escreveu. São dois punhos totalmente diferentes. Pessoas diferentes que assinaram”, afirmou o perito.

A assinatura que aparece na carta de suicídio também é diferente de assinaturas autênticas de Odilaine registradas em um contrato de locação, no diploma de auxiliar de enfermagem dela e em outro contrato de prestação de serviços.

Disponível em:

http://novoextra.com.br/so-no-site/nacional/17215/policia-vai-apurar-relaco-entre-compra-de-imovel-e-morte-da-me-de-bernardo . Acesso em 26/03/2016.

Mais uma perícia apontou a secretária de Leandro Boldrini, Andressa Wagner, como autora da carta de suicídio atribuída à Odilaine Uglione. Através do bilhete encontrado na cena do crime da mãe de Bernardo, a Seweell Investigações e Perícias descobriu a autoria do texto. Os peritos, através do bilhete, há 7 meses já sabiam da autoria da carta, mas precisavam de material comparativo de Andressa, que foi conseguido junto a um paciente de Leandro.

 A mesma constatação foi indicada em laudo pelo perito Marco Baptista, do Tribunal de Justiça do Estado há mais de 30 anos, que afirmou não ter dúvidas de que a carta foi escrita pela secretária do pai do garoto.

 De acordo com a especialista em Investigações Criminais, Rosangela Llanos, a conclusão, em análise comparativa na caligrafia da carta constante do processo judicial e demais documentos obtidos e constantes do presente, especialmente através de análise específica das grafias e suas características, ficou plenamente comprovado também que as escritas manuais da suposta carta dita como sendo de suicídio de Odilaine Uglione, após terem sido comparadas com os lançamentos caligráficos confrontados, foram produzidas pelo punho escritor de Andressa Wagner. 

Disponível em:

http://radioveracruz.com.br/noticias/9010/Mais-uma-pericia-aponta-secretaria-como-autora-da-carta-de-suicidio-da-mae-de-Bernardo . Acesso em 26/03/2016.

A Ressurreição de Jesus Cristo: "Depois do sábado,quando amanheceu o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o túmulo. E eis que houve um violento tremor de terra: um anjo do Senhor desceu do céu, rolou a pedra e sentou-se sobre ela. Resplandecia como relâmpago e suas vestes eram brancas como a neve.

Vendo isto, os guardas pensaram que morreriam de pavor. Mas o anjo disse às mulheres: 'Não temais! Sei que procurais Jesus que foi crucificado . Não está aqui: ressuscitou como disse. Vinde e vede o lugar em que Ele repousou. Ide depressa e dizei aos outros discípulos que Ele ressuscitou dos mortos. Ele vos precede na Galiléia. Lá O haveis de ver, eu vo-lo disse.

Enquanto elas voltavam, alguns homens da guarda já estavam na cidade para anunciar o acontecimento aos príncipes dos sacerdotes. Reuniram-se estes em conselho  com os anciãos. Deram aos soldados uma importante soma de dinheiro, ordenando-lhes: 'Vós direis que seus discípulos vieram retirá-lo à noite, enquanto dormíeis."

"Vós direis que seus discípulos vieram retirá-lo à noite, enquanto dormíeis".

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!