sábado, 2 de janeiro de 2016

IGP e as novas revelações sobre o caso Odilaine Uglione


IGP CONFIRMA  AUTORIA DE CARTA SUICIDA ANTES ATRIBUÍDA À ANDRESSA WAGNER PELA PERÍCIA PARTICULAR


Ver depoimento  em vídeo do senhor Cléber Müller, Diretor-Geral do IGP/RS
Abaixo,  disponível em:

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/rbs-noticias/videos/v/igp-conclui-que-carta-de-despedida-foi-escrita-por-odilaine/4695672/ . Acesso em 31/01/2015.



OBSERVAÇÃO: Respeitamos todas as opiniões, principalmente quando estas mesmas opiniões visam o restabelecimento da Ordem, da Paz e da Justiça. No entanto, em um Estado Democrático de Direito, podemos expressar nossas divergências, sem ofender a quem quer que seja. A partir das início das investigações do assassinato do menino Bernardo, com as notícias divulgadas na mídia, veio à tona a questão da morte da mãe do garoto, a senhora Odilaine Uglione. Bernardo estava com muito medo e por esse motivo chegou até mesmo a procurar o Ministério Público pedindo ajuda. Nas entrelinhas pode ser que ele pensasse que, já que as autoridades tinham conseguido de Leandro Boldrini a mudança de atitude, isso de alguma forma lhe resguardaria de um mal maior. E nós bem sabemos como tudo terminou.

Agora o IGP/RS vem a público noticiar que a carta de suicídio encontrada na bolsa de Odilaine, de fato pertence a ela. Contudo, acreditamos que a  sociedade tem o direito de saber quais foram os critérios adotados para esse resultado, ainda mais se levando em conta que esse tipo de inquérito não prevê segredo de justiça e o referido órgão de forma diligente, ter-nos antecipado os resultados das últimas investigações sobre o Caso Odilaine Uglione. Estamos aguardando. Abaixo os aspectos objetivos e subjetivos da suposta carta de suicídio de Odilaine Uglione e que expressa a nossa leiga, modesta e imperita opinião a respeito do suposto suicídio da mãe do menino Bernardo, morto em 14/04/2014, onde os principais acusados são o pai biológico, o médico Leandro Boldrini e a madrasta, a enfermeira Graciele Ugulini.


Aspectos objetivos da suposta carta de suicídio.

Foto: Reprodução

 - As assinaturas originais são feitas geralmente num só movimento até 5 caracteres ou mesmo as letras juntas. Havendo espaçamento é sinal de fraude. A assinatura de Odilaine na carta possui vários espaços entre as letras que a assinatura original do documento não tem.

2º - Um grande indício de que a assinatura é falsificada é quando ela é refeita. Na carta, a assinatura de Odilaine teve a letra “D” retocada várias vezes. Além da pessoa não errar na grafia do nome, esse erro é um sinal claro de fraude.

 - No sobrenome Uglione na carteira de identidade a letra “U”foi escrita com duas perninhas simulando um “w” e na assinatura da carta ela foi escrita com três perninhas.

 - A letra “G” do Uglione na identidade começa com uma bolinha e um “L” bem fechado de cabeça para baixo. Na carta, o “G” é escrito de uma só vez e a perninha do “G”  é longa e bem aberta.

 - Na assinatura do RG, Odilaine escreve a letra "L" sempre fechada e na carta a assinatura contém a mesma letra “L” aberta.

 - Havendo espaço entre as letras, isso pode ser um sinal de fraude. A assinatura na carta é entremeada desses espaços.

 - Os remates na carteira de identidade ( letra “E”) são para cima e na carta eles quase encostam na linha.

 - Na identidade, a letra “I” é bem redigida e na carta, essa letra é aberta como se fosse um pequeno “L”.

 - A grafia da letra "O" de Odilaine na identidade não é cortado. Como ele inicia o nome, sempre é separado e não faz sentido cortá-lo. Na carta, o “O” maiúsculo está cortado. Em um estado de estresse extremo ela não teria tido ânimo para desenhá-lo.

10º - A letra da Odilaine no documento de identidade parece ser grande. Ela deve ter feito essa assinatura possivelmente aos 18 anos. Ao 32 anos, com 14 anos de diferença, esta letra não mudou substancialmente, já que nas duas idades ela já era adulta. As mudanças na forma da escrita, geralmente é no início da adolescência e depois na idade senil.

11º - Odilaine, sendo casada, não assinava o sobrenome Boldrini? É bem verdade que eles estavam em vias de separação, mas seria por isso?

12º - Odilaine não corta o "O" do seu nome. Para fazer o "O" inicial cortado do nome Odilaine, a pessoa precisaria estar em um estado mental tranquilo e quando ele é cortado, geralmente é para dar prosseguimento à palavra. Ou a pessoa já tem esse costume.

13º - O “U” da Odilaine na identidade começa com uma voltinha. Na carta, nas duas vezes que o nome é escrito, essa voltinha na letra “U” não existe.



 Carta atribuída a Odilaine Uglione/Reprodução



                                                     Aspectos Subjetivos da carta

 - Cartas longas geralmente envolvem pedido de perdão. Isso não acontece, apesar de Odilaine deixar pessoa muito amadas (filho, mãe, amiga íntima...).

2° - A suposta carta de suicídio encontrada em sua bolsa não retrata a atual situação de Odilaine Ugulione vivida naquele momento.

 - Odilaine, em estado de extremo estresse não teria ânimo para redigir uma carta imensa, com 57 linhas sem um único erro e errar na assinatura do seu nome.

  - “Eu, Odilaine, lúcida e consiente dos meus atos, venho por meio desta esclarecer os motivos que me levaram a tomar essa atitude”.
Contradição: Odilaine começa uma carta-testamento, doando tudo para Leandro Boldrini e nada para o filho Bernardo e ainda por cima, isentando o marido das infidelidades constatadas. As cartas suicidas são na sua maior parte, curtas e lacônicas.

 - “Meu pai faleceu, minha mãe tem diversas doenças cardíacas que podem matá-la a qualquer momento, não tenho irmãos. Sou sozinha”.
Contradição: Odilaine Uglione tem um filho (Bernardo), mãe e três irmãos por parte de pai.

6º - "Casei com Leandro com 21 anos, éramos pobres mesmo. Levamos 10 anos para adquirir o que temos".
Contradição: Leandro Boldrini era pobre. Odilaine Uglione era filha do proprietário da única concessionária Chevrolet na região e sua mãe Jussara Uglione diz possuir ótima situação financeira.

 - "Na sexta-feira dia 04/02, fiquei com medo de dormir sozinha e fui dormir com meu marido no Hospital onde ele fazia plantão. Dormimos, namoramos, ele disse que me amava e me admirava e que nunca iria me abandonar".
Contradição: Por quê dormir no Hospital onde o marido se ocupava de uma plantão com tanta responsabilidade, quando o casal se encontrava separado de corpos havia um ano e mais: se separaria oficialmente dali três dias. Um detetive particular contratado por Odilaine tinha conseguido provar que Leandro Boldrini convivia com Graciele Ugulini, o principal motivo das brigas e da separação, desde 2009. Odilaine planejava viver em Santa Maria com seu filho, tendo inclusive, contratado empresa de mudança.
Observe:
Sexta-feira - 04/02/10: Leandro Boldrini diz que ama e admira Odilaine Uglione e que nunca irá abandoná-la.
Domingo - 06/02/10, ele pede a separação apenas porque ela tinha medo de dormir sozinha.
Quarta-feira - 09/02/10, Odilaine escreve uma carta suicida
Quinta-feira - 10/02/10, ela comete suicídio.
Estatísticas demonstram que esse tipo de pensamento suicida, ou ocorre de um momento para outro ou decorre de um longo período de maturação. Odilaine, excepcionalmente não se enquadrava nessas duas categorias. E pelo que consta das notícias, Odilaine Uglione não tinha histórico anterior de tentativas de suicídio.

 - “No domingo eu lhe pedi que largasse o plantão, pois eu tinha medo de dormir sozinha, ele então pediu a separação. Perdi o meu chão.”
Contradição: Isso não faz sentido. Ademais, quem pediu a separação foi Odilaine, em decorrência das inúmeras traições de Leandro Boldrini. Existem documentos que provam que um acordo de separação entre os dois havia se iniciado 30 dias antes do ocorrido de 10/02/2010.
OBSERVE: do dia 04/02/2010 até 09/02/2010 quando a suposta carta de suicídio foi escrita, Leandro e Odilaine tiveram tempo de se separar porque ela tinha medo de dormir sozinha, acordaram a partilha de bens, valor de pensão e ela ainda contratou uma empresa de mudança para a cidade de Santa Maria onde passaria a viver com o filho Bernardo. Tudo muito conveniente, não?

9º - "Depois de 11 anos vivendo exclusivamente para minha família, Leandro, tu destruiu a minha família, meus sonhos, minha vida.”
Contradição: De acordo com sua mãe Jussara Uglione, Odilaine já estava conformada com a situação e as duas se falaram ainda no dia 10/02/2010 sobre a mudança para Santa Maria. Não me lembro de ter visto nos jornais a sua mãe citando o fato dela ser depressiva e depender de medicamentos.

10º - “O que é uma pessoa sem família?”
Contradição: Odilaine possuía família: filho, mãe, irmãos, parentes, etc. E os irmãos costumavam manter contato pelas redes sociais ou por telefone.

11º - “Eu cresci sem pai e não queria que meu filho passasse por isso. Já que me foi tirada minha família, que eu tanto sonhei em construir... prefiro partir... do que ver meu filho nas mãos de outras mulheres, meu amor em outros braços.”
Contradição: Não procede a preocupação de Odilaine em ficar sem o filho Bernardo. A guarda do filho geralmente é da mãe e os dois iriam se mudar para Santa Maria. Com sua partida,  de fato o menino ficou nas mãos de outra mulher. Por quê Odilaine não cita Graciele Ugulini, que era o pivô da sua separação? Por quê ela omitiu que o marido a traía, já que escreveu uma longa carta? Odilaine tinha total conhecimento das traições de Leandro Boldrini e da separação oficial?

12º - “Não prescisas mais advogados pra ti ficar com a casa, carro moto, como tu queria. Fique com tudo e faça bom proveito, já que isso é mais importante que a família.”
Contradição: Quem em seu juízo perfeito (lúcida e consciente dos seus atos) e tendo um filho para criar vai deixar, casa, carro, moto, 1,5 milhão para o ex-marido e a rival, além de abrir mão de uma pensão de R$ 10.000,00 em valores de 2010? Divisão de bens é item de extrema importância em um processo de separação, principalmente quando se trata da parte vulnerável do relacionamento. E principalmente: deixar o filho para a outra criar? E "prescisas"  não se escrevia dessa forma nem na época das nossas bisavós.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Em 2014, Leandro Boldrini brigava com a família de Odilaine por conta de bens. No primeiro processo como autor, relacionado ao inventário de Odilaine, no qual ele solicitava à Justiça autorização para se desfazer de um imóvel da filha e herdeira de Ângelo Uglione, primeiro representante da Chevrolet na região.

Em outro processo, ele já figurava como réu: em 2006, Jussara Uglione pediu à filha Odilaine que guardasse em sua casa, artigos de luxo, pratarias, jóias e relógios. Após a morte de Odialine, Jussara tentou reaver esses pertences, mas Leandro Boldrini se negou a devolvê-los.

13º - “Amo minha mãe sobretudo, amo Clarissa e sua família. Cuidem bem do BÊ”.
Contradição: Como uma pessoa que diz amar outra pessoa a expõe a tamanho sofrimento com sua perda? Como alguém supostamente à beira de tirar a própria vida se preocupa em desenhar “coraçõeszinhos”, que são símbolos de amor e carinho? Por quê ela não diz que ama o Bernardo se o filho era tudo para ela? Ela jamais o deixaria órfão, afirma seu irmão Flávio.

14º - “Favor cuidar meus amados animais até o fim da vida deles, pois eles foram meus grandes companheiros”.
Contradição: Que animais? Esses animais não tinham nome? Por quê eles não foram doados? Em se tratando de cães, fica a impressão de que eles não faziam parte da família, como geralmente são considerados.

15º - Carta com muitos floreios (coraçõezinhos, asterisco, pontos de exclamação e sinal de + desenhados, três pontinhos, sublinhar). 
Contradição: A cabeça da pessoa está a mil: angústia, culpa, conflito e mais que o corpo, sua psique está muito doente. Via de regra, as suas cartas são lacônicas e curtas. 

16º - Em " Não prescisas "mais"  advogados/Já que isso é "+" importante". "Mais e +" na mesma frase como se estivesse lhe preocupando a gramática, em não repetir palavras. Contradição: Quem vai se preocupar com isso numa hora difícil como essa? Gente, a mulher ia morrer!

17º - Um pessoa graduada em enfermagem escreveria “consiente”? Iria escrever “pode” em frase no plural e só depois lembrar de colocar o “m”? Escreveria “irmãos” com til entre o “a” e o “o? Prescisas com “sc”? Escreveria o nome “Clarissa” com letra minúscula? Sexta-feira sem o hífen?

18º - Conforme disse o Doutor Marlon Taborda, advogado da mãe de Odilaine, ela não usava drogas, medicação controlada ou álcool. Arma de fogo normalmente é usada por homens e segundo a empregada na época, ela lhe confidenciou que queria morrer somente no dia de sua morte. E apesar dos suicidas falarem, seu tipo de mensagem é bem sutil, pegando desprevenidos seus próprios familiares.

19º - No processo n° 075/2.10.0002779-3, referente ao ocorrido, uma voz feminina ligou na delegacia, informando a compra da arma por Odilaine, o que induziria à ideia de suicídio. Por quê suicídio, não poderia ser homicídio? A pessoa, numa denúncia anônima não tem a obrigação de se identificar, mesmo para efeito de segurança, mas acredito que as perguntas deveriam ter sido melhor exauridas pela Polícia. Nunca, jamais alguém liga para a Polícia denunciando a venda clandestina de uma arma. Odilaine realmente comprou a arma? Quais as provas efetivas dessa compra? Por quê existia um coldre no banco de passageiro do seu carro conforme alegou Leandro Boldrini? 

20º - Odilaine tinha o gênio forte conforme informação de testemunhas, com esporros públicos ao marido. A carta dá a impressão de que nunca brigaram ou tiveram problemas até 06/02/10. Por quê ela omitiria essas informações?

21º - Por quê Leandro Boldrini apareceu no velório de Odilaine, vestindo jaqueta em pleno verão, acompanhado de seguranças e portando colete à prova de bala? A jaqueta seria para esconder possíveis arranhões de defesa de Odilaine? E por quê medo, se não tinha culpa do acontecido? Na época, o médico apresentava ferimentos (dorso da mão e antebraço) e não soube explicar onde se machucara. A família de Odilaine começa a suspeitar de algo terrivelmente errado. Para que as indagações não prejudicassem o desenvolvimento de Bernardo, elas caíram no esquecimento, reemergindo em abril de 2014, quando o menino foi assassinado pela madrasta em conivência como o próprio pai. 

22º -O Exame Pericial Realizado e Resultado relata que: o material recebido foi submetido à análise químico-resíduográfica para chumbo, tendo sido obtido resultado positivo no fragmento para a mão esquerda e negativo para a direita. Odilaine era destra e o próprio Leandro informa que a arma já era usada, pois a mulher a teria comprado na vila e não em loja para esse fim. Vários laboratórios já não realizam exame de resíduos de tiros nas mãos de atiradores ou suspeitos de atirar, alegando que o resultado desses exames não é totalmente confiável, devido aos seguintes fatos:

a) - Os resíduos de tiro encontrados na mão de uma pessoa indicam que essa mão pode ser sido contaminada pela projeção de resíduos do tiro por estar próxima da arma usada por outra pessoa para efetuar o disparo.

b) - A pessoa pode ter se contaminado com resíduos (em caso de agressão ou tentativa de suicídio) ao tentar retirar a arma das mãos de quem a está empunhando.

c) - O simples manuseio de uma arma que já produziu tiro, deixa resquícios na mão da pessoa, entre outros, daí o motivo da ausência ou presença de resíduos de tiros, não poder ser usado como único elemento de vinculação com o fato ocorrido, não devendo ser utilizada como diagnóstico diferencial entre suicídio e homicídio.

d) Tiros dados com revólveres deixam mais quantidade de resíduos que podem atingir a mão do que as pistolas. As regiões da mão mais atingidas são: região dorsal dos dedos polegar e indicador e a palma da mão. (Referência: Balística Forense de Domingos Tocchetto).

23º - Palavras do próprio Leandro Boldrini:
 - "Ela olhou para mim e apontou a arma nos meus olhos. Pensei:pá, morri. Procurei me abaixar e saí pelo lugar que eu tinha entrado e realmente ouvi o estampido. Achei que tinha acertado em mim". (Fantástico/TV Globo).

Observe o que ele diz: " arma nos meus olhos". Ou ele não soube se expressar direito ou estava corpo a corpo com Odilaine. "Saí pelo lugar que eu tinha entrado".Existia seguramente outra porta no local: alguém entrou e saiu por ela? "Achei que tinha acertado em mim": Onde Leandro conseguiu as escoriações apresentadas na época, ninguém se preocupou em averiguar? Odilaine também apresentava dois pequenos hematomas arroxeados no antebraço direito, ferimento no lábio inferior, além dos vestígios de pólvora na mão esquerda. Estes ferimentos poderiam ter sido causados pela arma em questão só se esta estivesse com defeito, ou toda vez que uma pessoa atira, ela se fere? Alguém a teria segurado? O Hospital alegou que as equimoses encontradas em Odilaine foram devidas às tentativas de salvar sua vida? Por quê nenhum exame físico foi realizado no doutor Leandro Boldrini?

24º - Já para o Jornal Zero Hora, em entrevista de 07/06/14, Leandro Boldrini diz:" ela chegou e puxou a arma, não sei se balbuciou algumas palavras que não consegui entender, mirou nos meus olhos e disparou".  No vídeo apreendido pela Polícia, Leandro diz a Bernardo: - "Ela foi lá na vila com o cara, comprou uma 38 para ir ao consultório com duas balas. O que ia acontecer comigo"?
Houve apenas um disparo, segundo testemunhas no local. Ela não chegou no local, ela já estava no consultório, ela (Odilaine) chegou nele. Se Odilaine disparou em Leandro, quem disparou em Odilaine? Como ele sabia que ela tinha ido na vila com "um cara", e que a arma possuía duas balas no tambor? Mortos não falam e apenas um estampido foi ouvido. 

25º- Por quê Odilaine foi escolher o consultório do marido em plena luz do dia, com tantas testemunhas no local, se ela tinha sua casa à disposição e nenhum entrave às suas pretensões de suicídio? E se ela ainda morava com Leandro? A mãe sabia que ela era depressiva e tomava remédio controlado? Em sua bolsa, foi encontrado uma cartela de medicamento controlado (calmante para dormir), inteira (?) e a carta de despedida. Depressão é a associação mais comum das doenças mentais, sendo responsável por cerca de 30% das mortes ocasionadas pela autodestruição relatadas em todo o mundo. Segundo entrevista com familiares, mas de 90% das pessoas que efetivamente obtiveram sucesso em suas tentativas, tinham alguma doença mental (fonte: super.abril.com.br). Alguém teria tentado forçar uma associação?

26º - Por quê uma arma de segunda mão, usada, não deixou resquícios na mão direita de Odilaine? Sim, por que se a arma foram comprada por ela, evidente que nesse dia fatídico, ela já devesse ter segurado ou revisado a arma algumas vezes. E ela era destra.

27º - Odilaine foi encontrada caída junto a porta de saída? Por quê? Estaria tentando fugir?

28º - No exame abaixo, a trajetória da bala, disparada pela mão esquerda de uma pessoa destra entra no lábio superior, passando pelo fundo do olho e saindo no centro da cabeça. Teoricamente, Odilaine não precisaria  "engolir" o cano da arma para efetuar o disparo? Sendo assim, o orifício de saída não deveria ser na nuca? Uma pessoa forçando a arma na cabeça de outra pessoa poderia ter esse padrão? Por quê apenas um perito assinou o laudo? 

28º - No exame abaixo, a trajetória da bala, disparada pela mão esquerda de uma pessoa destra entra no lábio superior, passando pelo fundo do olho e saindo no centro da cabeça. Teoricamente, Odilaine não precisaria  "engolir" o cano da arma para efetuar o disparo? Sendo assim, o orifício de saída não deveria ser na nuca? Uma pessoa forçando a arma na cabeça de outra pessoa poderia ter esse padrão? Por quê apenas um perito assinou o laudo? 




29º - Por quê uma gase foi achada sobre o cabo do revólver? A arma foi periciada? Foram tomadas as impressões digitais na arma? Confere com as de Odilaine? O IGP confirmou que não foi possível confirmar se o projétil que matou Odilaine saiu da arma encontrada no local junto do seu corpo. Lógicamente, quanto mais tempo passa, mais difícil fica elucidar o caso, a não ser que testemunhas falem ou mostrem evidências.
  
31º - Em 16/12/2015, Andressa Wagner e Leandro Boldrini se contradisseram em seus depoimentos. Enquanto Andressa Wagner alegava que o estouro tinha acontecido depois que o médico havia saído do consultório, o próprio Leandro Boldrini confirmou que o disparo aconteceu ainda quando ele se encontrava dentro do consultório com Odilaine.

32º - Saques realizados na conta de Odilaine a partir de 08/02/2010, totalizando R$ 55 mil. Quem teria sacado essa quantia?

33º - No dia da morte de Odilaine, Leandro Boldrini tinha um revólver guardado no seu cofre e para a Polícia ele negou esse fato.

34º - Jussara Uglione estranhou o caixão com que Odilaine chegou em Santa Maria: da pior qualidade possível.



 O que fala a Perícia Particular


 “Assim como nas fotos, a cena do crime fala por si só. Desde que vimos a cena do crime de Odilaine Uglione ficou claro que não era um “suicídio”. - Afirmou a empresa Seweel Perícias e Investigações ao Jornal Três Passos News em julho de 2015.

O perito Marco Baptista, do Tribunal de Justiça do Estado há mais de 30 anos, afirmou não ter dúvidas de que a carta foi escrita pela secretária do pai do garoto, Andressa Wagner. Fonte: R7/Rede Record de abril de 2015.

Ficou plenamente comprovado também que as escritas manuais da suposta carta dita como sendo de suicídio de Odilaine Uglione, após terem sido comparadas com os lançamentos caligráficos confrontados, foram produzidas pelo punho escritor de Andressa Wagner. Segundo a Seweell Investigações e Perícias, conforme apreciação dos fatos e suas respectivas investigações periciais. Fonte: Três Passos News de abril de 2015.
  
Ricardo Caires dos Santos, perito judicial em São Paulo há 8 anos confirma que a carta saiu de punhos diferentes:
- "A pessoa que escreveu a carta tinha conhecimento dos documentos dela (Odilaine). É uma pessoa que já conhecia a escrita dela, uma pessoa muito próxima à ela". Fonte: Fantástico, março de 2015.

OBSERVAÇÃO: Agora a pergunta que não quer calar: COMO pode: três peritos particulares com larga experiência na perícia grafotécnica (ou grafoscópica) judicial,  não terem detectado em suas análises,  as variações na escrita de Odilaine Uglione?


Outra assinatura de Odilaine comparada com a da carta






 Foto da Agenda de Andressa Wagner

Bilhete escrito por Andressa Wagner e que seria entregue a Leandro Boldrini quando Odilaine foi morta.

Comparando os pingos das exclamações na carta com o pingo no bilhete de Andressa Wagner

Uma perícia realizada com segurança, sem equívocos e sem injustiças.

"A prática tem demonstrado, incansavelmente, a circunstância eventual de dois punhos diferentes produzirem escritas semelhantes ou até mesmo muito parecidas, sem entretanto, se confundirem (gênese gráfica). A análise pericial levada a efeito com justeza e competência, encarrega-se de distinguir com absoluta segurança, as origens desta e daquela escrita. Se assim não fosse, a Grafoscopia estaria desacreditada.

Sendo o cérebro gerador do gesto gráfico, desde que o mecanismo esteja convenientemente adaptado à sua função, ele produzirá escrita sempre com as mesmíssimas peculiaridades.

O expediente criminoso de se servir de outra pessoa ao invés do próprio para o fornecimento dos padrões gráficos não é tão remoto como se imagina. 'Laranjas' tentam e as vezes conseguem fornecer padrões falsos, visando a inversão do resultado da perícia.

Grandes injustiças já foram cometidas por esse ato falho, em decorrência da ausência do perito durante a coleta gráfica. Os famosos casos de Dreyfus, na França, e de Arthur Bernardes, no Brasil são exemplos típicos de perícias equivocadas pela aceitação de padrões falsos".
GOMIDE, Tito Lívio Ferreira; GOMIDE, Lívio. Manual de Grafoscopia. 2 ed. São Paulo: Editora EUD, 2005.

Foto de vídeo do Jornal do G1/RS. Simulação do IGP com Odilaine Uglione atirando em si mesma com o cano da arma voltado para fora e sob um provável impacto que nada menos do que cinco quilos atingindo violentamente sua face e conseguindo acertar no centro do seu crânio. Essa posição é a mesma indicada por Leandro Boldrini: que Odilaine tentou atirar nele e não conseguindo se voltou contra ela. Observe a mão direita de Odilaine na arma: e ela não apresentava nenhum resquício de pólvora nessa mão. Haveria sangue na arma que foi encontrada no local, já que a tese é de suicídio?

Na minha opinião, essa simulação é a mais plausível. De acordo com o sr. Cléber Müller / IGP-RS, apesar da hipótese de suicídio ser o mais provável, as investigações avançam, porque os peritos ainda não conseguiram descartar a hipótese de homicídio, ou seja, não conseguiram afastar a possibilidade de uma terceira pessoa no local do fato em 10/02/2010. Leandro Boldrini lavou as mãos depois que saiu do consultório, por quê?

Advogado Marlon Taborda:
- “Questionamos os critérios por eles adotados e também nos manifestamos no sentido de incerteza quanto à prova material de confronto que possivelmente possa ter sido utilizada. Acreditamos que o Instituto-Geral de Perícias tenha colhido material de confronto errado para chegar à essa conclusão, não descartando que tenham sido utilizados outros documentos que não sejam de autoria de Odilaine. E, portanto, chegado a uma conclusão errada”.

Jussara Uglione/mãe de Odilaine:
- "Aquela carta nunca me confortou. Eu ainda disse, mas essa carta, essa letra não é da Odilaine"!

Reprodução TV Globo

JÚRI POPULAR URGENTE PARA BERNARDO UGLIONE BOLDRINI E JUSTIÇA PARA ODILAINE UGLIONE BOLDRINI!

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