OITO DIAS DE SUA MORTE, ODILAINE UGLIONE DENUNCIOU AMEAÇAS
Reprodução Rádio Guaíba
Mais um episódio envolvendo o suposto suicídio de Odilaine Uglione, mãe do menino Bernardo: oito dias antes de sua morte, Odilaine Uglione procurou a Delegacia de Três Passos dizendo-se ameaçada e registrou um Boletim de Ocorrência. O documento descoberto por uma perícia particular encomendada pela família de Odilaine vem reforçar ainda mais a desconfiança de que ela não cometeu suicídio.
No Boletim de Ocorrência, Odilaine relatava estar sofrendo ameaças de Maicon Rader Pinto, de 19 anos, filho da ex-babá de Bernardo, Elaine Rader Pinto, que trabalhou com a família no período de 2007 a 2009. Inclusive já tendo recebido quatro ameaças pela Internet, dando a entender através das mensagens que ele a mataria se ela não o adicionasse como "amigo eterno".
Uma ameaça também foi feita por celular, quando Odilaine se encontrava dentro de uma padaria e o filho da ex-babá dizia para ela aproveitar bem o lanche, pois seria o último. Odilaine revela no Boletim de Ocorrência ter reconhecido a voz do rapaz e de vê-lo minutos antes passando de bicicleta em frente à padaria.
A ocorrência menciona um terceiro fato: de que a própria Elaine Rader Pinto enviou mensagem à Odilaine, através de uma desconhecida de que iria infernizá-la até o fim.
A Delegada Caroline Bamberg preferiu se abster de comentários, entretanto, o Delegado Marcelo Mendes Lech que está chefiando as novas investigações do Caso Odilaine, disse que esse novo fato pode ajudar no esclarecimento do suposto suicídio:
Delegado Marcelo Mendes Lech:
- "O fato noticiado pela senhora Odilaine Uglione no registro de ocorrência pode ser caracterizado como ameaça sim. Este elemento de informação, assim como todos os outros, serão devidamente verificados e investigados".
Todas as pessoas citadas no Boletim de Ocorrência serão convocadas a prestar depoimento. O advogado da Família de Odilaine se diz surpreendido pelo fato do documento não constar do inquérito policial que investigou a morte da mãe do menino Bernardo.
A Polícia descobriu também que Odilaine contratou um detetive particular para sondar Leandro Boldrini, tendo o investigador constatado que além de Graciele Ugulini, o médico se relacionava com outras mulheres. O dossiê com as provas foi entregue a Odilaine, que optou pela separação.
Antes que recebesse uma indenização acordada em 1,5 milhão, mais uma polpuda pensão mensal para ela e o filho, Odilaine de dentro do consultório do marido, com um revólver 38 tentou matá-lo e não conseguindo, tirou a própria vida. (Versão da morte é dada por Leandro Boldrini).
P.S.: de acordo com informação de Elaine Rader Pinto, ouvida pelo Jornal RD3/Grupo Repórter, de 17/07/2015, ela nunca ameaçou Odilaine e quanto ao seu filho, ele não se encontrava em Três Passos na época dos fatos. Ela ainda questiona o motivo de existir uma ocorrência de ameaça e não ter sido chamada para depor.
Disponível em:
O Ministério Público disse não haver nenhum B.O. incluso no inquérito de Odilaine Uglione. O documento já está nas mãos das autoridades para realizar perícia e apurar responsabilidades pelo fato do B.O. não constar do inquérito policial do Caso Odilaine.
O Delegado Marcelo Mendes Lech não para: ele está agora na cidade de Bagé ouvindo testemunhas. Ele avisa que as pessoas que aparecem no B.O. serão intimadas a prestarem depoimento.
Disponível em: <www.rduirapuru.com.br>.Boletim de ocorrência registrado por Odilaine pode mudar os rumos da investigação de sua morte. Acesso em: 18/07/2015.
OBSERVAÇÃO: Que estranho! Na ocorrência, Odilaine dizia estar sendo ameaçada e perseguida pela ex-babá e pelo filho, inclusive tendo reconhecido a voz do rapaz pelo celular e de vê-lo passar minutos antes, em frente à padaria onde lanchava, isso em 02/01/10. E no dia do registro da ocorrência, 02/02/10 (um mês depois), novamente a ex-babá voltou a ameaçá-la, através de uma desconhecida. A dona Elaine Rader a ameaça e persegue, mas quem mais se mostra é o rapaz e por fim a desconhecida. A ocorrência foi registrada com um fato acontecido um mês antes, sendo que em 02/02/10, Odilaine recebeu uma ameaça de Elaine Rader através de uma desconhecida e esse foi o motivo de ter aberto o B.O. A padaria não tem nome, a empregada que trabalhou em sua casa por três anos não tem endereço certo, a pessoa do recado é desconhecida. (?)
Este B.O. está muito diferente do modelo do meu Estado: só os dados gerais somam 10 campos, como por exemplo, cabeçalho, origem e dados da ocorrência, modos e histórico da ocorrência, sem contar os inúmeros itens de cada campo. Ou será que para cada estado existe um modelo diferente de B.O? Nunca que a Polícia iria fornecer o B.O. original para a pessoa, no máximo o recibo da autoridade e uma cópia em preto e branco da ocorrência. E com a contenção de gastos das repartições públicas, nunca que seria uma cópia colorida. Então porque no modelo acima, o histórico está com fundo verde e as letras em tom de azul claro? De onde foi colhido esse B.O? Por quê ele é tão resumido? Por quê estão faltando vários quesitos? Foi proposital, não foi importante listá-los?
- Cadê o cabeçalho do B.O?
- Cadê a designação do órgão? Comarca?
- Cadê o número da ocorrência?
- Cadê a origem da comunicação? Data da comunicação? hora da comunicação?
- 10 ou 2010? Na data de hoje? Que data de hoje?
- Cadê o carimbo ou emblema da Instituição?
- Cadê a assinatura do servidor?
- Cadê a assinatura da vítima?
- Histórico com fundo verde?
- N. desconhecindo?
- Para aproveita bem?
- Adiciona lo?
- Após o número 477, a pessoa iniciou com ( / ), percebeu que havia errado e continuou com traço, nas separações do endereço. Quem esta acostumado a escrever B.O., não iria errar em algo tão óbvio.
P.S.: Nos cursos de formação para policiais, a Instituição possibilita o acesso a diversas disciplinas para que o policial tenha objetividade e subsídios para a confecção de uma B.O de boa qualidade (Língua Portuguesa, Redação, Técnicas de redação de documentos, entre outras).
Talvez eu esteja falando bobagens, mas a verdade é que depois de anos, temos a constatação de que não foi Odilaine Uglione, a autora da suposta carta de suicídio e o doutor Leandro Boldrini também registrou um falso Boletim de Ocorrência. É fato que a Polícia não tem como investigar todos os Boletins de Ocorrência, talvez por isso a dona Elaine Rader não tenha sido chamada a esclarecer sobre o assunto: mas será que foi isso mesmo?
Oremos a Deus polo Delegado Marcelo Mendes Lech. É muita coisa a se pôr a limpo.
JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!
O que ainda está por vir??? Onde é o fim desse novelo???
ResponderExcluirDeus, dê força e garra para dona Jussara pra aguentar todo esse sofrimento.