quarta-feira, 8 de julho de 2015

Frieza e omissão na procura por Bernardo Uglione Boldrini


O POUCO EMPENHO DE PAI E MADRASTA NAS BUSCAS AO MENINO DESAPARECIDO

Foto / Reprodução G1

Do R7, com Rede Record.

Felipe Ribeiro, um dos policiais que ajudou nas buscas ao menino Bernardo Uglione Boldrini, emocionou-se ao relembrar dos trabalhos de resgate do corpo, encontrado numa cova rasa às margens do Rio Mico, em Frederico Westphalen, vítima inocente da ganância e do ódio em que o pai biológico Leandro Boldrini e a madrasta Graciele Ugulini são os principais acusados.

Policial Felipe Ribeiro:
- "A gente conseguiu cavar com pedaço de pau e um facão, aí localizamos o corpo. Foi bem forte o que gente passou lá. Conseguimos encontrar , mas a gente sente que não está com o dever cumprido, porque queríamos encontrar o garoto vivo".

O policial Felipe Ribeiro disse ter ficado desconfiado com a maneira com que pai e madrasta se ocuparam das buscas ao menino:

Policial Felipe Ribeiro:
- "Nunca tínhamos apoio por parte do pai Leandro Boldrini e da madrasta Graciele Ugulini. Só a Polícia estava procurando. Nós vamos atrás, mas sem o apoio da família, a dificuldade é muito grande".

OBSERVAÇÃO: Leandro Boldrini e Graciele Ugulini, os envolvidos num dos crimes de maior repercussão dos últimos tempos, tinham dito que lavavam as mãos de procurar o menino Bernardo (?), que isso era função da Polícia. Em 13/05/2014, Leandro Boldrini, Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz e alguns dias mais tarde, também o irmão desta, Evandro Wirganovicz, foram acusados de homicídio qudruplamente qualificado, sendo que Leandro Boldrini foi indiciado por mais um crime: o de falsidade ideológica por ter registrado um falso Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia de Três Passos, comunicando o desaparecimento do filho, mas sabendo perfeitamente onde o menino se encontrava. Depois de dopado (Bernardo era um menino muito ativo, iria dar trabalho para as duas mulheres), elas então o incapacitaram com medicação assinada pelo próprio pai do garoto e comprada em farmácia de Frederico Westphalen. E por fim com medicamento utilizado e retirado da própria clínica do pai de Bernardo, elas efetuaram o hediondo feito com requintes de crueldade.

Edelvânia Wirganovicz:
- "Eu não matei o Bernardo. Eu só abri a cova".

OBSERVAÇÃO: Ah, dona Edelvânia, a mim a senhora não convence. Tente convencer o Juiz e os sete jurados, breve, muito em breve.

TEORIA DO DOMÍNIO DO FATO (15/05/2014)

Promotora Dinamárcia: 
- "O conjunto da obra não deixa dúvida para nós. É o convencimento da nossa instituição. O convencimento do Ministério Público é de que Leandro, Edelvânia e Graciele mataram Bernardo. Leandro, pai da vítima, é o mentor intelectual".

- "Ele tinha o domínio do fato, a decisão da morte do filho foi dele. A prova Existe"!

- "Leandro Boldrini e Graciele Ugulini eram 'unidos para tudo e por todos'. A madrasta não gostava do menino e Leandro nunca demonstrou o menor sentimento por seu filho. Graciele foi manipulada para que só ela sujasse as mãos de sangue. Já os cúmplices (Edelvânia e Evandro Wirganovicz) cederam aos apelos de mãos cheias de dinheiro".

- "Ele (Leandro) não só desejou a morte do filho, como autorizou os atos para que dessem efeito. É o patrocinador, a pessoa com a maior inteligência para engendrar álibis, pretextos, o sangue frio de um cirurgião, que precisa ter um alto controle, raciocínio muito aguçado. Por isso, é o mentor do crime. A pessoa que estimulou a esposa dentro do ódio que ela sentia por Bernardo. É a pessoa que não apaziguou os ânimos dentro de casa. Há dentro dos autos, que hoje estão em quase 15 volumes, passagens que Leandro se refere a Bernardo como 'bichinha'".

- "Graciele foi quem, junto com Edelvânia, sujou as mãos. Leandro não ia se envolver e deixar um rastro que pudesse chegar até ele. Ele é o cabeça, aproveitou o destempero da esposa e a manipulou para que ela fosse a contratante dos comparsas e a executora. É isso que ela faz e procura Edelvânia. Em ocasião anterior, ela procurou Sandra Cavalheiro, propondo terminar com a vida do enteado".

- "Eles (pai e madrasta) viam em Bernardo uma continuação de Odilaine (mãe do menino e que teria sido vítima de um suposto suicídio em 2010). Eles receavam que o menino fosse dilapidar, ou levar embora, o patrimônio que Leandro e Odilaine tinham amealhado até fevereiro de 2010".

- "No dia 6 de abril, sabendo que seu plano tinha dado certo e que seu filho estava numa cova vertical coberto por soda cáustica e pedras, Leandro Boldrini vai com a desfaçatez de um criminoso na Delegacia de Polícia de Três Passos e comunica que seu filho está desaparecido. Ele faz um Boletim de Ocorrência, que é um documento Público, com uma informação que ele sabia ser falsa. Era um engodo para fazer a Polícia, o Ministério Público e o Conselho Tutelar procurar o menino pelas ruas".

Teoria do Domínio do Fato: está relacionada no artigo 29 do Código Penal - Quem de qualquer modo, concorre para o crime, incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

A Teoria do Domínio do Fato assenta-se em princípios relacionados à conduta e não ao resultado. Segundo essa teoria, autor é quem tem o poder de decisão sobre a realização e consumação do fato criminoso, seja executando a ação criminosa, seja utilizando-se de outras pessoas para o mesmo fim. O autor difere do partícipe que apenas auxilia, coopera ou incita.

Atualmente e de acordo com o artigo 62, § 1º, do CP, a Lei pune com maior severidade aquele que promove o crime ou dirige a atividade criminosa de demais agentes.

Quando em janeiro de 2014, Graciele Ugulini procurou Sandra Cavalheiro com a proposta de se livrar definitivamente de Bernardo, a principal testemunha de acusação é taxativa: Leandro Boldrini também queria se desfazer do filho. O fato de não tê-lo feito ainda, foi não ter um poço disponível. Quando da prisão da madrasta em 14/04/2014 em que ela inocentava o marido, Sandra Cavalheiro não pode mais se conter: espontaneamente se apresentou à Polícia e denunciou o casal.

Disponível em : <www. zh.clicrbs.com.br>. A decisão da morte do filho foi dele, a prova existe. Matéria de 15/05/2014. Acesso em 07/07/2015.

Mais uma de Leandro Boldrini: O marido de Clarissa, Ary Ribeiro, contou que, enquanto ele e a madrinha de Bernardo ficavam o dia inteiro nas redes sociais mobilizando as pessoas a divulgarem a foto de Bernardo e buscarem informações, o pai do menino estaria dormindo em casa. 
Ary Ribeiro:
- "Liguei duas vezes na segunda-feira (dia 7) e ele estava dormindo. Não consegui me controlar. Eu disse: ‘todo mundo está na rua atrás dele e tu estás dormindo em casa"! Fonte: Jornal do Brasil.

OBSERVAÇÃO: Lembrando que Bernardo desapareceu em 04/04/2014. Em 07/04/2014, em vez do pai estar se preocupando com a ausência do filho, eram os amigos e parentes que tomavam a frente na procura pelo menino Bernardo. E a defesa do médico ainda diz em recurso, não haver o "mínimo indício" da culpabilidade de Leandro Boldrini no crime que vitimou o próprio filho. Leandro Boldrini e Graciele Ugulini quiseram brincar com a Justiça, Mas a Justiça não está para brincadeiras no Caso Bernardo. Nada deterá o curso da Justiça, haja visto  Habeas Corpus, Liminares, Recursos, todos sem exceção, terem sido negados pelas Autoridades competentes que também são pais e são filhos. E assim será até o final do processo.

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!




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