sábado, 26 de setembro de 2015

O ambiente ruim entre os pais do menino Bernardo


EX- EMPREGADA RELATA À POLICIA COMO ERA O TRATAMENTO ENTRE OS PAIS DO MENINO BERNARDO

Foto: arquivo Pessoal

A Polícia Civil já ouviu a empregada doméstica Nelci de Almeida e Silva, 37 anos, que trabalhava na casa de Leandro Boldrini na época que Odilaine Uglione morreu, em fevereiro de 2010. O depoimento foi colhido na metade de julho deste ano (2015), em Hulha Negra, na região da Campanha, onde ela reside agora. Ela contou aos agentes que horas após a morte da patroa, viu que Leandro abriu um cofre na residência da família, onde estava guardada uma arma, sem saber especificar o modelo. Ele preparava as malas para ir para a casa dos pais, quando avistou o armamento.

Nelci A. Silva:
 - “O Leandro tirou dinheiro dali para que eu pagasse as despesas da casa”.



Nelci de Almeida e Silva trabalhou por um 1 ano e 4 meses na residência e disse que saiu do emprego quatro meses após a morte de Odilaine, em junho.

Nelci A. Silva:
- “Eu pedi para sair, não conseguia conviver com a Graciele. Eles falavam mal dela (de Odilaine) e eu não aceitava. Também não deixavam o menino tocar no nome da mãe”.

Nelci também ficou desgostosa pelo fato de ter sido retirada de função de babá de Bernardo.

Nelci A. Silva:
 - “A Graciele falava que eu mimava demais ele.”

Após a morte da patroa, Nelci contou que o ambiente da casa mudou.

Nelci A. Silva:
- “Ficou um vazio. Ela era muito divertida, nunca foi uma patroa. Era amiga, compreensiva, ajudava o próximo. Parecia uma pessoa carente. Eu me sentia parte da família”.

A morte de Odilaine foi antecedida por uma discussão entre o casal, após Leandro pedir o divórcio, que seria assinado um dia depois, explica a ex-empregada.

Nelci A. Silva:
-  “Eles discutiram bastante no horário do almoço. O Leandro tinha que sair às 13 horas, mas antes de ir embora disse para mim prestar atenção nos meninos (um amigo de Bernardo tinha ido visitá-lo).”

Ainda segundo a empregada, Leandro deu um recado para Nelci.

Nelci A. Silva:
- “Se acontecesse uma tragédia era para ligar para o 191 ou 193, pois ele estava cansado de chantagem”.

A empregada aguardou um pouco e subiu até o quarto de Odilaine.

Nelci A. Silva:
 - “Estava escuro e encontrei ela transtornada. Disse que ele tinha escolhido o que era bom para ele e que ela não queria mais viver. Eu disse: ‘Credo, hoje tem que pensar no Bernardo’. Depois me fez jurar que eu iria cuidar do Bernardo”.

Em seguida, Odilaine desceu do quarto e foi em uma padaria e voltou para casa, onde fez um lanche. Logo após, saiu novamente. Cerca de 15 minutos depois, veio a notícia que ela estava morta.

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OBSERVAÇÃO: foi em uma padaria, fez um lanche e logo depois cometeu suicídio???

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

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