EX- EMPREGADA RELATA À POLICIA COMO ERA O TRATAMENTO ENTRE OS PAIS DO MENINO BERNARDO
Foto: arquivo Pessoal
A Polícia Civil já ouviu a
empregada doméstica Nelci de Almeida e Silva, 37 anos, que trabalhava na casa
de Leandro Boldrini na época que Odilaine Uglione morreu, em fevereiro de 2010.
O depoimento foi colhido na metade de julho deste ano (2015), em Hulha Negra, na região
da Campanha, onde ela reside agora. Ela contou aos agentes que horas após a
morte da patroa, viu que Leandro abriu um cofre na residência da família, onde
estava guardada uma arma, sem saber especificar o modelo. Ele preparava as
malas para ir para a casa dos pais, quando avistou o armamento.
Nelci A. Silva:
- “O Leandro tirou dinheiro dali para que eu
pagasse as despesas da casa”.
Nelci de Almeida e Silva trabalhou por um 1 ano e 4 meses na residência e disse que saiu do emprego quatro meses após a morte de Odilaine, em junho.
Nelci de Almeida e Silva trabalhou por um 1 ano e 4 meses na residência e disse que saiu do emprego quatro meses após a morte de Odilaine, em junho.
Nelci A. Silva:
- “Eu pedi para sair, não
conseguia conviver com a Graciele. Eles falavam mal dela (de Odilaine) e eu não
aceitava. Também não deixavam o menino tocar no nome da mãe”.
Nelci também ficou
desgostosa pelo fato de ter sido retirada de função de babá de Bernardo.
Nelci A. Silva:
- “A Graciele falava que eu mimava demais
ele.”
Após a morte da patroa,
Nelci contou que o ambiente da casa mudou.
Nelci A. Silva:
- “Ficou um vazio. Ela era
muito divertida, nunca foi uma patroa. Era amiga, compreensiva, ajudava o
próximo. Parecia uma pessoa carente. Eu me sentia parte da família”.
A morte de Odilaine foi antecedida por uma discussão entre o casal, após Leandro pedir o divórcio, que seria assinado um dia depois, explica a ex-empregada.
Nelci A. Silva:
- “Eles discutiram bastante no horário do
almoço. O Leandro tinha que sair às 13 horas, mas antes de ir embora disse para
mim prestar atenção nos meninos (um amigo de Bernardo tinha ido visitá-lo).”
Ainda segundo a empregada,
Leandro deu um recado para Nelci.
Nelci A. Silva:
- “Se acontecesse uma
tragédia era para ligar para o 191 ou 193, pois ele estava cansado de chantagem”.
A empregada aguardou um pouco e subiu até o quarto de Odilaine.
A empregada aguardou um pouco e subiu até o quarto de Odilaine.
Nelci A. Silva:
- “Estava escuro e encontrei ela transtornada.
Disse que ele tinha escolhido o que era bom para ele e que ela não queria mais
viver. Eu disse: ‘Credo, hoje tem que pensar no Bernardo’. Depois me fez jurar
que eu iria cuidar do Bernardo”.
Em seguida, Odilaine desceu do quarto e foi em uma padaria e voltou para casa, onde fez um lanche. Logo após, saiu novamente. Cerca de 15 minutos depois, veio a notícia que ela estava morta.
Em seguida, Odilaine desceu do quarto e foi em uma padaria e voltou para casa, onde fez um lanche. Logo após, saiu novamente. Cerca de 15 minutos depois, veio a notícia que ela estava morta.
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OBSERVAÇÃO: foi em uma padaria, fez um lanche e logo depois cometeu suicídio???
JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!
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