BERNARDO UGLIONE BOLDRINI: DE TRÊS PASSOS PARA PERTO DE DEUS E DA ELEVAÇÃO AO ALTARES
Transcrição do texto de Jorge Bejá de 02/09/2015.
Disponível em:
http://www.tribunadainternet.com.br/bernardo-boldrini-de-tres-passos-para-perto-de-deus-e-da-elevacao-aos-altares/ . Acesso em 07/09/2015.
Por que existe o
mal? Essa e outras perguntas, tais como quem sou? de onde venho e para onde
vou? o que existirá depois desta vida? encontram-se nos escritos sagrados de
Israel, nos Vedas, no Avestá, nos escritos de Confúcio, na pregação de
Tirtankara, de Buda, nos poemas de Homero, nas tragédias de Eurípedes, de
Sófocles, nos tratados filosóficos de Platão e Aristóteles. E da resposta — diz
João Paulo II, na introdução “Conhece-te a ti mesmo” da Encíclica Fides et
Ratio — depende efetivamente a orientação que se imprime à existência humana.
Domingo próximo, 6
de Setembro de 2015, é o dia do aniversário do pequeno Bernardo Uglione
Boldrini. Nascido em 6.9.2002 e imolado em 4.4.2014, Bernardo completaria 13
anos!
ELE SÓ QUERIA AMOR
O que aconteceu o
país inteiro sabe. Sabe e chora tristeza e ódio. Foi crudelíssimo. Mas a vida
dos mártires é sempre dolorosa. Se já não vem ao mundo em meio à dor, o
sofrimento da martirização irrompe no curso da vida. Sem clemência. Sem
piedade. A todos apanha. Mesmo os de tenra idade, como foi o caso dos
inocentes-mártires de Herodes. Bernardo também era uma criança. Tinha apenas 11
anos. Carinhosamente, desde o berço, passou a ser chamado de “Bê”. Faltou-lhe a
mãe, e daí em diante restou abandonado. Fora de casa, teve os cuidados de
parentes outros, de vizinhos, das famílias de seus amiguinhos… Mas o que
“Bê” queria mesmo era o amor do pai. E não teve. E é através de um blog, de
nome inspirado, criado e conduzido por luz que também não é desse mundo, que
nossos leitores da Tribuna da Internet poderão saber tudo sobre “Bê”.
UM BLOG ESPECIAL
É um blog
informativo, com dedicação exclusiva a relatar o nascimento, vida e morte de
“Bê”. E muito bem apresentado e primorosamente redigido. Divulga ao mundo quem
foi Bernardo Uglione Boldrini e noticia e documenta, a cada dia, as etapas e o
andamento de todo o processo criminal contra seus algozes. Vejo no seu criador
e editor — que não sei quem é e com quem nunca falei — um evangelista do Século
XXI.
Mas Bernardo não
morreu. Bernardo vive. Não a vida temporária que a bestialidade humana com ela
acabou. Ele vive a vida que não morre, porque emancipado do carinho e do amor
que buscou, que não teve e que agora distribui a todos nós. “Bê” não cessa de
nos amar, de pensar em nós e por nós. Todos nós. Basta nele direcionar o
pensamento e pedir que ele vem e cuida de nós. É a dulcíssima imortalidade,
necessariamente imaterial e incorpórea.
OPERANDO MILAGRES
E que toda a
humanidade saiba que este nosso Bernardo, de Três Passos, a exemplo de
Bernardo, da Borgonha do Século XII, já opera milagres com sua intercessão.
Peçam, que serão atendidos.
Como é misterioso o
Reino dos Espíritos. É metafísico. É transcendental. Situa-se fora e além do
conhecimento e mesmo da percepção humanas de todas as gerações, passadas,
presentes e futuras. Podemos apenas admirar sua imensidão inalcançável e sentir
suas projeções em nós. Mas — perdão, professor Rivail — compreender o mistério
ou tateá-lo, jamais.
A PEQUENA TRÊS
PASSOS – RS
E não tema,
caríssimo Irineu Coelho, que a pequena Três Passos, do nosso Rio Grande do Sul,
com cerca de 25 mil habitantes, venha ter seu nome inscrito na História como a
cidade que “teve o infortúnio de ser o local onde moravam alguns monstros que
detestavam crianças”. A Três Passos de todos nós brasileiros, Irineu, começa a
despontar como a cidade de “Um Menino Santo, de nome Bernardo”, como previsto
por Antonio Cechin, o irmão marista e militante dos movimentos sociais e
ambientais.
A nossa Três
Passos, de Bernardo, é tão sacra quanto a também pequena Riva, de Domingos Sávio;
quanto Assis, de Francisco; Narvonne, de Sebastião; Lima, de Rosa; Pádua, de
Antonio; Ávila, de Teresa; Roma, de Tarcísio; Guaratinguetá, de Antonio de
Sant’Ana Galvão; Salvador, de Maria Rita Pontes (Irmã Dulce); Rio de Janeiro;
de Odetinha, Guido Schaffer e Araceli Crespo…
E que a constatação
de Odilo Scherer, quando o Cardeal falou sobre o “caso Bernardo”, de que “as
crianças e os idosos na sociedade ficam invisíveis e sem vez”, desapareça uma
vez por todas de nosso país e de todos os povos. E em seu lugar pontifiquem o carinho
e o amor. Sempre. Bernardo viajou de Três Passos para ficar perto de Deus e na
elevação dos altares.
Bernardo, rogai por nós!
OBSERVAÇÃO: agradeço suas palavras, senhor Jorge Bejá. referindo-se ao blog: "Bernardo Uglione Boldrini - Ele só queria amor". Desde que tomei conhecimento da triste história do menino Bernardo, nunca mais tive paz e a saída foi tentar tornar sua trajetória conhecida, de modo que lhe fosse feito a merecida Justiça. No decorrer das pesquisas, os fatos que marcaram a morte de sua mãe também me chamaram a atenção e desde junho de 2014, tenho me dedicado a acender o interesse de todas as pessoas, de modo que estes dois casos não passem despercebido da sociedade. E, ao mesmo tempo que aprendamos com eles.
Instantes finais da fatídica história de mãe e filho, duas pessoas inocentes que foram assassinadas unicamente por ganância e maldade.
E que se faça vingança contra os culpados? Nunca.
Nada além de...
JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!
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