MINISTÉRIO PÚBLICO RECORRE DO AFASTAMENTO DA QUALIFICADORA DE MOTIVO TORPE PARA A PARTICIPAÇÃO DE EVANDRO WIRGANOVICZ
O Promotor de Justiça Bruno Bonamente explica sobre o recurso restrito contra decisão da Justiça que isentou Evandro Wirganovicz da qualificadora "motivo torpe" no crime que vitimou o menino Bernardo Uglione Boldrini em 04/04/2014.
Clique no link abaixo para ler matéria detalhada e ouvir o áudio a respeito do esclarecimento do Promotor Bruno Bonamente, do MP de Três Passos.
Disponível em:
Após a decisão de pronúncia dos quatro réus, abre o prazo para as manifestações das partes em recurso e após essas formalidades, o processo estará apto para o julgamento pelo Tribunal do Júri Popular em Três Passos/RS.
OBSERVAÇÃO:
OBSERVAÇÃO:
Certo dia, precisamente em
02/04/2014, um senhor estava de folga do serviço e então à tardinha, resolveu ir
visitar sua mãe levando consigo a família. Quando o mais comum seria esse
senhor colocar a conversa em dia, ele inesperadamente resolver ir pescar, numa
época que devido ao nível do rio, seria impossível conseguir peixes. Por “coincidência”,
ele resolveu pescar justamente há apenas cinquenta metros, onde dois dias
depois, uma criança de apenas 11 anos de idade seria covarde e cruelmente assassinada
pela madrasta e pela irmã do referido senhor e depois enterrada em um buraco
previamente aberto.
Quando confrontado a respeito das
condições do rio, ele alegou que no local existem “poços” e foi num desses
poços que ele pegou os peixes. De acordo com pessoas que conhecem o local, ele
é de difícil acesso, de terra muito dura e pedregosa, mesmo assim quando mais
tarde esse senhor foi acusado de ter feito o buraco onde o menino foi
encontrado, ele acusou a irmã da ingrata tarefa, informando que, ao lado do rio
a terra é macia e a irmã poderia facilmente ter cavado o buraco.
Sua companheira disse ter ficado
desconfiada da pescaria e quando indagou do marido a respeito, ele não se
defendeu, apenas chorou. Ele diz agora que chorou de raiva do que fizeram ao
menino. Ao contrário do seu advogado que informa que o choro do seu cliente se
deve exclusivamente ao motivo de ter sido injustamente envolvido no crime (?). Ele disse não ter revelado nada à
Polícia, por medo de ser incriminado devido à coincidência do local da pescaria
com a cova e ainda por ter pensado nos filhos. (?)
Ele sabia que a irmã estava
financiando um imóvel e testemunhas disseram que ele começou a quitar dívidas
antigas no comércio de sua cidade, a partir do desaparecimento do garoto. No
último interrogatório a que foi submetido em 21/05/2015, ele informou ter
pescado oito peixes (que antes eram cinco), que teria colocado os peixes com água na pia
(?) e no outro dia, sua mãe os teria
limpado. Sua mulher novamente contesta sua versão, alegando que quando acordou
no outro dia, o marido estava a limpar os peixes. (?)
Quando esse senhor foi preso
em 10/05/2014, por ter sido colocado na cena do crime, ele se dispôs a passar pelo
detector de mentira e a conclusão do laudo foi a possibilidade dele ter mentido
nos seguintes quesitos:
- Quem planejou o crime
- Quem cavou o buraco onde o menino foi encontrado.
- Se sabia que alguém seria morto.
S Esse senhor nega veementemente
ter tido participação no crime e nem quis usar o colete à prova de bala no
último interrogatório. Assim como o médico Leandro Boldrini, ele não deve nada
e tudo não passou de suposição da Polícia. Disse ele ao Juiz.
- “Sou um homem de bem, nunca fiz
maldade para ninguém. Quero que Deus toque no seu coração. Estou pagando por um
crime que não cometi”.
O nome desse senhor? Evandro
Wirganovicz.
JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!
Justiça, justiça, justiça
ResponderExcluir