sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Evandro Wirganovicz deve ser indiciado também por motivo torpe


MINISTÉRIO PÚBLICO RECORRE DO AFASTAMENTO DA QUALIFICADORA DE MOTIVO TORPE PARA A PARTICIPAÇÃO DE EVANDRO WIRGANOVICZ


O Promotor de Justiça Bruno Bonamente explica sobre o recurso restrito contra decisão da Justiça que isentou Evandro Wirganovicz da qualificadora "motivo torpe" no crime que vitimou o menino Bernardo Uglione Boldrini em 04/04/2014.

Clique no link abaixo para ler matéria detalhada e ouvir o áudio a respeito do esclarecimento do Promotor Bruno Bonamente, do MP de Três Passos.
Disponível em: 


Após a decisão de pronúncia dos quatro réus, abre o prazo para as manifestações das partes em recurso e após essas formalidades, o processo estará apto para o julgamento pelo Tribunal do Júri Popular em Três Passos/RS.

OBSERVAÇÃO:
Certo dia, precisamente em 02/04/2014, um senhor estava de folga do serviço e então à tardinha, resolveu ir visitar sua mãe levando consigo a família. Quando o mais comum seria esse senhor colocar a conversa em dia, ele inesperadamente resolver ir pescar, numa época que devido ao nível do rio, seria impossível conseguir peixes. Por “coincidência”, ele resolveu pescar justamente há apenas cinquenta metros, onde dois dias depois, uma criança de apenas 11 anos de idade seria covarde e cruelmente assassinada pela madrasta e pela irmã do referido senhor e depois enterrada em um buraco previamente aberto.

Quando confrontado a respeito das condições do rio, ele alegou que no local existem “poços” e foi num desses poços que ele pegou os peixes. De acordo com pessoas que conhecem o local, ele é de difícil acesso, de terra muito dura e pedregosa, mesmo assim quando mais tarde esse senhor foi acusado de ter feito o buraco onde o menino foi encontrado, ele acusou a irmã da ingrata tarefa, informando que, ao lado do rio a terra é macia e a irmã poderia facilmente ter cavado o buraco.

Sua companheira disse ter ficado desconfiada da pescaria e quando indagou do marido a respeito, ele não se defendeu, apenas chorou. Ele diz agora que chorou de raiva do que fizeram ao menino. Ao contrário do seu advogado que informa que o choro do seu cliente se deve exclusivamente ao motivo de ter sido injustamente envolvido no crime (?). Ele disse não ter revelado nada à Polícia, por medo de ser incriminado devido à coincidência do local da pescaria com a cova e ainda por ter pensado nos filhos. (?)

Ele sabia que a irmã estava financiando um imóvel e testemunhas disseram que ele começou a quitar dívidas antigas no comércio de sua cidade, a partir do desaparecimento do garoto. No último interrogatório a que foi submetido em 21/05/2015, ele informou ter pescado oito peixes (que antes eram cinco), que teria colocado os peixes com água na pia (?) e no outro dia, sua mãe os teria limpado. Sua mulher novamente contesta sua versão, alegando que quando acordou no outro dia, o marido estava a limpar os peixes. (?)

Quando esse senhor foi preso em 10/05/2014, por ter sido colocado na cena do crime, ele se dispôs a passar pelo detector de mentira e a conclusão do laudo foi a possibilidade dele ter mentido nos seguintes quesitos:
  • Quem planejou o crime
  • Quem cavou o buraco onde o menino foi encontrado.
  • Se sabia que alguém seria morto.

S      Esse senhor nega veementemente ter tido participação no crime e nem quis usar o colete à prova de bala no último interrogatório. Assim como o médico Leandro Boldrini, ele não deve nada e tudo não passou de suposição da Polícia. Disse ele ao Juiz.
- “Sou um homem de bem, nunca fiz maldade para ninguém. Quero que Deus toque no seu coração. Estou pagando por um crime que não cometi”.

O nome desse senhor? Evandro Wirganovicz.

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

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