segunda-feira, 21 de julho de 2014

Evandro Wirganoviz



Evandro Wirganovicz



Vídeo do programa Domingo Espetacular da TV Record de 22/06/2014



Depoimento de Evandro Wirganovicz desmente versão do advogado de defesa da irmã Edelvânia, de que ela foi ameaçada para ajudar  para ajudar Graciele.








Evandro Wirganovicz



(de branco na foto de Fábio Pelinson / Hornal O Alto Uruguai)


Fontes: gi.globo.com e Jornal Zero Hora


Foi por meio do depoimento de um sargento aposentado da Brigada Militar de Frederico Westphalen, que a Polícia Civil de Três Passo predeu Evandro Wirganovicz, o irmão de Edelvânia Wirganovicz, cúmplice de Leandro Boldrini e Graciele Ugulini, no assassinato do menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos. 

Em relato á Polícia, a testemunha diz que viu o carro de Evandro na quinta-feita, 03/04/14, estacionado bem próximo do local do crime. O ex-PM diz que anotou a placa do Chevette amarelo para conferir com a Brigada Militar se o veículo era mesmo de Evandro.
-"um dia antes do fato, por volta das 20:30 hs, eu e um colega fomos buscar umas madeiras numa área do lado do lugar da cova. Eu queria fazer uma casinha de bonecas para a minha filha. Vi o carro estacionado e achei estranho. O Evandro e os irmãos costumam pescar nessa área, mas eles sempre vão a pé. Na hora, por desencargo de consciência, anotei a pala e não me preocupei, não era nada estranho. Mas depois da notíca da morte do menino Bernardo, ligando os pontos, entendi o porquê e procurei a Polícia".
- " Nunca tinha visto o Evandro com o carro lá. Ele sempre ia pescar, mas com o carro foi a primeira vez. O rio até dava alguns peixes, mas aquele dia o nível de água estava muito baixo, não daria peixe algum. Eu moro ali desde sempre, herdei do meu pai. Conheço bem, sustentou Valdecir Johan ( que só agora teve o nome revelado por medo de represálias, 24/10/14). 
-"Acho que o que ele (Evandro) fez foi cavar o buraco porque é complicado para duas mulheres. Eram um pessoal tranquilo e de confiança. Nunca tinha nada de desabono na família" - lamenta.
A testemunha descreveu o local como de "terra muito dura, com muitas raízes". Por issso desconfiou que as mulheres tiveram ajuda.
Ouvido pela Polícia em 23/04/14, Evandro ressaltou que não circulava na região havia dois meses. Salientou que o Chevette é de seu uso, não havia possibilidade de alguém ter pego o carro.Evandro também negou que a irmã tivesse pedido para levá-la ao local. Afirmou não conhecer Graciele ou saber da amizade da irmã. Nessa hora, Evandro se trai quando informa não ter emprestado o carro.

A testemunha, que não teve o nome revelado( Para o Ministério Público, que também analisou o pedido de instauração do inquérito policial, o grau de periculosidade dos indiciados "é revelado pela conduta fria, premeditada, atroz e covarde na prática do fato, que abalou a ordem pública. Ainda segundo a Promotoria, testemunhas temem sofrer represálias dos investigados. Ela contou ainda que Edelvânia esteve nas proximidades do local em que estava o corpo, no domingo, 06/ de abril, dois dias depois do crime. Ao encontrar a testemunha, ela disse que estava ali "para molhar os pés no rio".

O Juízo da Comarca de Três Passos recebeu em 13/06/14, à tarde, o aditamento à denúncia do Ministério Público que imputa a Evandro Wirganovicz o crime de homicídio triplamente qualificado. Evandro figura como réu no processo, ao lado da irmã Edelvânia Wirganovicz, de Leandro Boldrini (pai de Bernardo) e de Graciele Ugulini (madrasta), acusados da morte de Bernardo Uglione Boldrini.
Na decisão, o Juiz de Direto marcos Luís Agostini também decretou a prisão preventiva de Evandro que continua detido.

Ao analisar o caso, o magistrado considerou haver nos autos indícios da participação de Evandro no homicídio. O Juiz cita o depoimento das duas testemunhas. Na primeira em que foi ouvido, o acusado negou ter estado no localou emprestado o veículo para outra pessoa. Posteriormente, mudou a versão e admitiu que esteve pescando no riacho que margeia o referido ponto. 

Além disso, a própria companheira de Evandro afirmou que passaram próximo ao referido local, na data em questão, para ir na casa da mãe do acusado.Chegaram às 12 horas e, no final da tarde, o representado insistiu que iria pecar, saindo às 18:30  e retornando próximo das 21:00 horas. A mulher relatou que, ao saber do fato e do envolvimento de Edelvânia, teve suspeita em relação à suposta pescaria. Evandro teria chorado ao ser questionado sobre isso, mostrando-se preocupado e nervoso, acrescentou.
Além disso, as ferramentas utilizadas para a escavação da cova vertical em que o menino foi encontrado, foram apreendidas na casa da mãe de Evandro. Nesse contexto, há indícios suficientes de que ele sabia da empreitada criminosa e em data pretérita à execução teria escavado a cova rasa onde a vítima foi enterrada.



O Juiz Marcos Luís Agostini também concedeu o pedido de prisão preventiva do acusado, para garantia da ordem pública e para assegura a aplicação da lei penal. 

-"O fato imputado causou uma intranquilidade social nunca vista nesta comarca até mesmo em nosso Estado. Além do crime ter siso cometido contra criança, contribui com o abalo da ordem pública, a forma da execução, mediante planejamento e com divisão de tarefas(...)- afirmou o Juiz.

Nesse sentido, acrescenta o magistrado, a atuação da autoridade judiciária não pode perder de vita tais questões, resultando na libertação dos envolvidos em estímulo à multiplicação de delitos, além de importante fator de desestabilização social e degradação das condições de vida dos habitantes desta cidade.

Ainda de acordo com o Juiz, o acusado, antes da segregação pela prisão, teria orientação e disposição para ficar escondido. Essa circunstância aliada à grande repercussão do fato, revela o sério receio de que o representado, em liberdade possa empreender fuga, frustrando a  aplicação da lei penal, concluiu o Juiz Marcos Luís Agostini.



Lembrete:  Evandro Wirganovicz tem filhos, Evandro Wirganovicz tem sobrinhos, Evandro Wirganovicz sabia das intenções homicidas de sua irmã Edelvânia Wirganovicz e nada fez para ajudar o menino Bernardo Uglione Boldrini.

- "Logo após o desaparecimento de Bernardo, Evandro começa a quitar  dívidas no comércio de Frederico Westphalen"- contou a Promotora Dinamárcia.
Edelvânia recebeu adiantamento de R$ 6.000,00, para ajudar Graciele Ugulini na prática do crime.


Negado habeas corpus a irmãos acusados de envolvimento
na morte do menino Bernardo

Fonte: Samuel Vettori/Rádio Guaíba


Pai e madrasta do menino também estão presos.



O Tribunal de Justiça do Estado negou na tarde desta quinta-feira, 07/08/2014,  os pedidos de habeas corpus de Edelvânia Wirganovicz e do irmão dela, Evandro Wirganovicz. Os dois continuarão presos pelo envolvimento no assassinato do menino Bernando Boldrini, de Três Passos, em início de abril.

No caso de Evandro, o relator, juiz convocado Fábio Vieira Heerdt, decidiu por manter a prisão para garantia da ordem pública e aplicação da lei penal. Segundo o magistrado, há risco de fuga. O desembargador João Batista Tovo votou com o relator. E o desembargador Diogenes Hassan foi voto vencido.

Quanto à manutenção da prisão de Edelvânia, houve unanimidade. Os desembargadores também colocaram na pauta o pedido do advogado de Graciele Ugulini, madrasta do menino. A defesa pedia o fim da investigação. Os magistrados sequer apreciaram a solicitação. Assim, fica garantida a continuidade da apuração policial.

Além dos três, o pai de Bernardo, o médico Leandro Boldrini, também está preso e é réu no processo criminal sobre o assassinato.
Segundo a Polícia Civil, Leandro Boldrini também teve participação na morte como mentor e patrocinador do crime, inclusive fornecendo o medicamento controlado em uma receita assinada por ele, na cor azul, para dopar Bernardo e levá-lo á morte. Já o irmão de Edelvânia, Evandro Wirganovicz, se tornou o quarto réu do caso, pela suspeita de ter ajudado a fazer a cova onde o corpo do menino foi enterrado.












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