AS
CONTRADIÇÕES SOBRE O SUPOSTO SUICÍDIO DE ODILAINE UGLIONE, MÃE DO MENINO
BERNARDO
Leandro Boldrini em foto de Félix Zucco /Agência RBS
Transcrição
de 16/12/2015.
Leandro Boldrini prestou
depoimento sobre a morte de Odilaine Uglione há pouco mais de um mês e, à
Polícia Civil, garantiu que ainda não havia deixado o consultório ao ouvir um
tiro. O médico ainda disse desconhecer, até hoje, se a então esposa se dirigiu
a sua clínica para matá-lo (e, em seguida, tirar a própria vida) ou se tinha
como único objetivo cometer suicídio.
Primeira contradição: Leandro Boldrini garantiu que ainda
não havia deixado o consultório, quando Odilaine disparou o tiro fatal, assim
como algumas testemunhas. Entretanto, Andressa Wagner e outras testemunhas
disseram que o tiro foi ouvido depois que o médico havia deixado o consultório.
Investigado pela morte de
Odilaine, o médico foi interrogado sobre as circunstâncias do fato por mais de
oito horas na Delegacia de Polícia (DP) de Charqueadas — cidade onde está preso
por suspeita de envolvimento na morte do filho do casal, Bernardo, em novembro
deste ano. Foi esse depoimento que embasou o trabalho dos peritos que, nesta
quarta-feira, reconstituíram o caso por duas horas junto a Boldrini. O teor do
depoimento ainda não havia se tornado público.
À polícia, o médico relatou
que, ao chegar no consultório em 10 de fevereiro de 2010, encontrou Odilaine
sentada em sua sala. Boldrini afirma que o casal conversou sobre amenidades até
que a mulher, que mantinha a mão direita dentro da bolsa, sacou uma arma em sua
direção.
Segunda Contradição: Leandro Boldrini contou à Polícia que,
dentro do consultório, o casal conversava sobre amenidades. No entanto,
testemunhas disseram que Odilaine havia chegado à clínica, muito nervosa. Ela
sacou uma arma de dentro da bolsa com a mão direita, mas nenhum vestígio de pólvora foi
encontrado nessa mão (a perícia oficial informou que a arma era defeituosa, ora
deflagrava, ora não). Mas, e o fato da arma ser de segunda mão? Não teria que
ter deixado resquícios de pólvora antiga na sua mão direita?
Sinônimo de amenidades:
banalidades, insignificâncias. Quando havia em jogo, adultério, divórcio,
divisão de bens?
"Que então Odilaine
levantou da cadeira, de forma rápida e inesperada, e puxou uma arma, apontando
para o interrogado, dizendo 'então é assim, então vai ser isso'. Quando
percebeu que estava na linha de tiro, com uma arma de fogo, um revólver 38
apontado para si, o interrogado levantou-se da cadeira de forma rápida e,
quando estava entre o canto de sua mesa e a porta que dá acesso à sala de
espera, escutou o estampido", diz trecho do depoimento. Na sequência,
Boldrini afirma que saiu correndo para a sala de espera e pediu que a
secretária chamasse socorro.
Terceira contradição: para a Polícia, Leandro Boldrini
afirmou, à época dos fatos, que ele não possuía armas. Contudo, uma pessoa que
trabalhou dentro da sua casa desmente essa versão. É possível que no estresse
do momento, uma pessoa que se julgasse atacada, iria atentar para o tipo de
arma que o outro portava (revólver 38)? Ainda mais que a primeira alegou não
possuir armas, saiu correndo do consultório gritando “suicídio” e abandonou a
secretária e os clientes à própria sorte. Se Andressa Wagner entrou no
consultório e encontrou Odilaine caída no chão, por quê ele, sendo médico, não
fez o mesmo?
Omissão
de socorro (imprópria) - para garantidores:
bombeiros, médicos, policiais, etc. (artigo 135 do Código Penal).
Para o jurista Cezar
Roberto Bitencourt, o dever legal de
cuidado consiste em “reconhecer o perigo para o bem jurídico tutelado e preocupar-se
com as possíveis consequências que uma conduta pode produzir-lhe, deixando de
praticá-la, ou então, executá-la somente depois de adotar as necessárias e
suficientes precauções para evitá-lo”.
O dever legal de agir para evitar o resultado
está formalizado na lei (art. 13, § 2º, CP):
“A
omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar
o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
a)
tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância (médicos, bombeiros,
policiais, etc.);
b)
de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c)
como seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
Ele (Leandro Boldrini) teria
descido dois andares pela escada, entrado em uma farmácia que fica no térreo do
prédio e, depois, buscado ajuda na clínica de um amigo, localizada a poucos
metros do centro clínico onde mantinha um consultório.
Quarta
contradição: o que ele foi fazer dentro da farmácia? Lavar as mãos,
como informou certa testemunha? (ver matéria nesse blog). Por quê ajuda na clínica do amigo? A ajuda não deveria ter sido acionada através dos bombeiros, etc...? Praticamente, o doutor Leandro Boldrini evadiu-se do local, levando consigo todas as evidências importantes e impossibilitando o exame de corpo de delito que acabou não acontecendo, afinal tratava-se de suicídio e o doutor Leandro Boldrini era uma figura ilustre da cidade.
O cirurgião afirma que só
ficou sabendo da morte de Odilaine ao se deslocar até a DP de Três Passos, já
na presença de um advogado, para relatar o fato. “Ao receber a informação,
ficou chocado, e pensou que só ela mesma é que poderia ter se dado um tiro
fatal, constatando ter se suicidado, consta no documento”.
A contradição é que ele saiu do consultório e gritando "suicídio", conforme atesta sua secretária, na época.
Quinta contradição: Deslocar-se até a DP? Quem faz isso, diante do suicídio de um
parente? Apresentar-se por conta própria à Polícia e ainda por cima acompanhado de seu
advogado? Testemunhas disseram em depoimento que Odilaine sofria de distúrbios
mentais, tendo inclusive, atentado contra a própria vida por duas vezes. Por
quê isso não foi mencionado pelo próprio Leandro Boldrini, pela mãe, pelo
advogado ou mesmo por outras pessoas próximas a ela, até o dia da simulação do
suicídio?
O médico ainda conta que
viu Bernardo somente ao meio-dia no dia em que o menino havia perdido a mãe (ou
seja, antes da morte, que aconteceu às 18h50min). Esse foi o primeiro
depoimento de Boldrini à polícia desde que o inquérito sobre a morte de
Odilaine foi reaberto, em maio deste ano. Investigação inicial havia arquivado
o caso como suicídio.
"A defesa da avó de Bernardo argumentou que
Leandro Boldrini teria dito, quando depôs na Delegacia de Polícia de
Charqueadas, que "se defendeu" no momento em que Odilaine supostamente sacou a
arma de fogo e que o médico teria mentido ao afirmar que machucou sua mão
quando tentou acionar o alarme localizado no corredor do 3º andar da clínica.
Alegou ainda que testemunhas teriam dito que viram uma cadeira caída e a mesa
quebrada na sala em que foi encontrada a vítima; tudo indicando ter havido luta
corporal entre ambos."
Sexta contradição: sempre se especulou sobre os ferimentos que Leandro Boldrini apresentava nas mãos e antebraços, contudo na simulação do fato em dezembro de 2015, ele diz não se lembrar se tentou quebrar o vidro da caixa do extintor com as mãos, conflitando com sua própria informação anterior de que havia machucado a mão tentando quebrar o vidro.
A MORTE DE ODILAINE UGLIONE
Odilaine Uglione morreu às
18h50min do dia 10 de fevereiro de 2010, no hospital de Três Passos, horas
depois de supostamente atirar contra a própria cabeça, dentro do consultório do
marido, o cirurgião Leandro Boldrini.
Cinco testemunhas participaram, na tarde desta
terça-feira, em Três Passos, da reconstituição da morte de Odilaine
Uglione. Além de darem as suas versões sobre o fato, elas representaram a cena
vivenciada no dia em que um tiro disparado de dentro do consultório do médico
Leandro Boldrini, tirou a vida de Odilaine Uglione.
Testemunhas viram Odilaine chegar nervosa e
entrar na sala para esperar Boldrini.
Conforme o relato de testemunhas à época,
Boldrini saiu correndo da sala e um tiro foi ouvido. Outras testemunhas, no
entanto, disseram primeiro ter ouvido tiro e depois, visto o médico sair da
sala.
A investigação da morte foi arquivada com a conclusão
de suicídio.
Depois que Bernardo Uglione
Boldrini, filho de Odilaine e de Leandro, foi morto, em abril de 2014, e o pai
e a madrasta surgiram como suspeitos do crime, a família de Odilaine passou a
tentar reabrir o caso de 2010, sustentando a tese de homicídio.
A Justiça negou os pedidos
até que uma perícia particular indicou que a carta de despedida, encontrada na
bolsa de Odilaine, não teria sido escrita por ela, mas sim por uma funcionária
de Boldrini à época.
Assim que o resultado da
perícia particular foi tornado público, a funcionária registrou ocorrência por
calúnia e forneceu material escrito para que a perícia oficial fizesse a
comparação com a carta de suicídio. Essa perícia ainda está em andamento.
Em maio, o Ministério
Público se manifestou pela reabertura do caso e o pedido foi acatado pela
Justiça.
O delegado Marcelo Lech foi
designado para conduzir a nova investigação sobre as circunstâncias da morte de
Odilaine.
A FRIEZA DE LEANDRO BOLDRINI
Jussara Uglione: " Na noite do velório da minha filha (Odilaine Uglione), ele (Leandro Boldrini) foi a motel com a 'tipa' (Graciele Ugulini)."
Depoimento de Leandro Boldrini
Informação importante: as unhas de Odilaine Uglione ficaram guardadas desde 2010 e na época não houve qualquer tipo de confronto pelo fato de sua morte ter sido considerada suicídio. Posteriormente, na amostra subungueal coletada foi encontrado o cromossomo Y que existe apenas nas pessoas de sexo masculino. Porém e com base no material genético fornecido espontaneamente por Leandro Boldrini, o IGP/RS informou que não foi possível determinar se o DNA encontrado pertencia ao médico.
Por quê não foi possível determinar se pertencia ou não a Leandro Boldrini? Como esse DNA foi parar nas unhas de Odilaine Uglione? Só se na tentativa de se defender, ela tivesse arranhado seu oponente.
"Depois de 48 horas, tudo se torna difícil na investigação de um crime."
Para o MP de Três Passos/RS, pai matou filho para ficar com a herança deixada pela mãe
"Enquanto
a polícia se limitou a dizer que o motivação dos autores foi a desarmonia familiar
que levava o pai à indiferença e a madrasta ao ódio contra a criança e o desejo
do casal de se ver livre dela, o Ministério Público viu também motivações
patrimoniais. A promotora revelou que a morte do filho abriria caminho para o
médico ficar com o patrimônio que o garoto herdaria da mãe, com quem foi casado
até 2010, quando ela se suicidou."
O inventário de Odilaine Uglione Boldrini
O inventário de Odilaine Uglione foi aberto em 30/01/2014 (4 anos depois de sua morte), pelo Advogado Andrigo Rebelato, primo do doutor Leandro Boldrini. Enquanto isso, embora com aval judicial, o doutor dispunha de bens, que óbviamente, também pertenciam a Bernardo. Por outro lado, sua companheira, a enfermeira Graciele Ugulini tentava por meios "sutis" eliminar o garoto, como por exemplo, tentando sufocá-lo num dia, em que convenientemente Leandro Boldrini saía em viagem.
Em 04/04/2014, o intento é logrado.
Diz um antigo ditado: onde há fumaça, possivelmente há fogo!
Mãe do menino Bernardo teria se matado horas antes de assinar acordo de divórcio milionário
"Vinda de uma família rica em Santa Maria (293 km de Porto
Alegre), Odilaine Uglione Boldrini, a mãe do menino Bernardo, teria se casado com Leandro,
pai do garoto, em comunhão de bens. O casal se separou, mas Odilaine
morreu 72 horas antes do momento de assinar o divórcio, em 2010, em um acordo
em que deveria receber R$ 1,5 milhão e uma pensão mensal de R$ 10 mil mensais.Segundo
a polícia informou à época, ela cometeu suicídio com um tiro na boca dentro do
consultório do marido."
Informação importante: assassinaram Bernardo porque ele herdaria os bens da mãe, morta em 2010. Se o valor era tão expressivo em 2014 para justificar a morte da criança, por quê não seria em 2010?
Disponível em:
OBSERVAÇÃO: O Caso de Odilaine Uglione ainda não está encerrado. A segunda investigação consumiu um longo tempo e o que parecia ser não é (motivação patrimonial). Muitas inconclusões e outras tantas dúvidas não totalmente esclarecidas. Edelvânia Wirganovicz promete revelações surpreendentes para o dia do julgamento pelo Tribunal do Júri Popular. Oxalá, tenha ela, provas.
Segundo o próprio IGP/RS, a única certeza é foi Odilaine Uglione quem redigiu e assinou a suposta carta de suicídio (apesar da opinião contrária de diversos peritos grafotécnicos autônomos). A secretária acusada de ser a autora da carta sequer precisou ter o trabalho de se apresentar diante dos peritos do IGP, bastando ela enviar os escritos e tudo certo.
Não estou com essa informação, querendo dizer que ela foi a autora da carta, quero apenas deixar claro que o procedimento parece um tanto desconexo com o usual nesse tipo de perícia.
Além disso, os peritos do referido Órgão não tem certeza se o tiro realmente partiu de Odilaine, se o material colhido de suas unhas pertencia a Leandro Boldrini, porque não existia resíduo de pólvora em sua mão direita, etc.
Nem o próprio perito Douglas Pierola, em 2010, sabia precisar o que realmente havia acontecido. Por esse motivo, causou estranheza, em 2014, ele afirmar que Odilaine havia cometido suicídio.
"Logo que o pedido de reabertura do
inquérito da morte da mãe de Bernardo Boldrini foi feito em maio de 2014, o
médico (Douglas Pierola), por conta própria, entregou ao Ministério Público fotos da necrópsia e
o laudo de uma tomografia com data atual. Na época da morte de Odilaine, em
fevereiro de 2010, no entanto, os documentos não foram adicionados ao
inquérito policial. Ele ainda entregou uma justificativa pessoal em papel timbrado
do Instituto-Geral de Perícias, reafirmando o suicídio.
???
Isso, segundo o advogado da família
Uglione, é ilegal. 'Ele foi, sem ter sido impulsionado por autoridade
alguma, utilizando de documentos públicos e timbrados, do próprio IGP,
apresentou diretamente no MP razões pessoais que ele entendia que o suicídio de
Odilaine teria ocorrido. Apresentou documentos que não constavam na
investigação, uma tomografia computadorizada de 2014, da Odilaine. Só que ela
morreu em 2010', analisou o defensor Marlon Taborda."
Foto do laudo entregue pelo Perito Douglas Pierola em 2014 / Reprodução RBS
Foto do exame pericial realizado pelo Perito Douglas Pierola em 2010 sobre a morte de Odilaine Uglione / Reprodução RBS.
( Atente para as Considerações).
Foto reprodução da assinatura na identidade original e na suposta carta de suicídio
Informação importante: "Correções podem fazer parte do maneirismo do autor original,
como uma manifestação de capricho reincidente. Todavia, caso aconteça como
forma de conserto, com a finalidade de retificar a forma de uma letra, por
exemplo, pode ser um forte indicativo de forja."
Acima, a assinatura atribuída a Odilaine Uglione na suposta carta de suicídio e abaixo as assinaturas legítimas de Odilaine em um contrato de locação, no seu diploma de enfermagem e por último em um contrato de prestação de serviço.
Na suposta carta de suicídio, Odilaine Uglione conseguiu errar sua própria assinatura. Como isso é possível???
Foto de Vídeo do G1 - A secretária Andressa Wagner escrevendo um trecho da suposta carta de suicídio para mostrar ao jornalista com o intuito de provar não ser ela a autora.
TESTEMUNHA REFORÇA TESE DE QUE MÃE DO MENINO BERNARDO FOI MORTA
No depoimento à polícia na época,
Leandro narrou passo a passo o que fez naquele dia. O Jornal da Band teve
acesso ao documento, onde ele afirma que saiu de casa no início da tarde, foi
para o município de Bom Progresso, onde trabalhava como médico, e depois voltou
para o consultório em Três Passos.
Um funcionário público da Secretaria de
Saúde de Bom Progresso contesta a versão e diz que o médico não foi trabalhar
naquele dia, mas que um grupo de funcionários se reuniu para forjar um álibi.
Disponível em:
OBSERVAÇÃO: Isso é muito sério. Será que essa testemunha foi ouvida nessa segunda investigação?
OS INDÍCIOS QUE MANTÊM LEANDRO BOLDRINI NA CADEIA
Dos indícios que mantêm preso o pai de Bernardo Uglione Boldrini, dois em especial chama a atenção:
1º indício - Acordo de bens
O advogado Marlon
Barbon Taborda afirma que, na semana em que se matou, Odilaine Uglione procurou
advogados para tentar um acordo judicial de partilha com o marido - de
quem estava se separando. A minuta de acordo envolvia patrimônio (bens móveis e
imóveis) e uma pensão, para ela e para o menino. Um dos valores propostos era
R$ 1,5 milhão de indenização a ela, que era sócia na clínica de endoscopia do
marido. E pensão de R$ 8 mil mensais. Taborda advoga para a família de Odilaine.
2º indício - Assassinato do herdeiro
No inquérito sobre a morte
de Odilaine (e que concluiu que
ocorreu suicídio) estão anexados bilhetes nos quais ela rabiscou R$ 6 mil para
ela, R$ 2 mil para Bernardo. Como ele era uma criança, tudo iria para ela,
inclusive parte da clínica e da casa compradas com o marido. Uma semana antes
de assinar um acordo nesse sentido, ela apareceu morta. Agora, o filho herdeiro
é assassinado — estranha Taborda,advogado da Família Uglione.
Disponível em:
OBSERVAÇÃO: O que consta na suposta carta de suicídio de Odilaine Uglione contrasta de forma gritante com o que ela estava vivendo. Por qual motivo, estaria ela livrando Leandro Boldrini de prováveis consequências? Por qual motivo estaria ela, deixando em testamento para um marido infiel todos os seus bens? Sete testemunhas disseram em depoimento que o barulho do tiro que matou Odilane Uglione foi ouvido ainda quando ela se encontrava dentro do consultório com Leandro Bodrini, corroborando o depoimento do médico.
55 MIL FORAM SACADOS DA CONTA DA CLÍNICA DE LEANDRO BOLDRINI DOIS ANTES DA MORTE DA ESPOSA
Esses novos
indícios colocam em xeque a versão de suicídio para a morte da mãe de Bernardo
Boldrini. A retirada do dinheiro foi feita no dia 8 de fevereiro de 2010,
quantia muito acima da média. O advogado da família de Odilaine, Marlon
Taborda, acredita que o dinheiro foi usado para pagar pela ajuda de um comparsa
ou para acobertar o assassinato da mulher. A mãe do menino Bernardo foi
encontrada morta no consultório de Leandro Boldrini no dia 10. O casal estaria
prestes a se separar.
Disponível em:
JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!