SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA EM BRASÍLIA NEGA PROVIMENTO A RECURSO INTERPOSTO PELA DEFESA DE LEANDRO BOLDRINI CONTRA JÚRI POPULAR
Foto de Felipe Truda / G1
O recurso apresentado em 29/03/2017 pela
defesa do médico Leandro Boldrini foi julgado e negado em tempo recorde,
31/03/17, pela Ministra Laurita Vaz, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça
(STJ) em Brasília e relatora do agravo. De acordo com o G1, a Ministra
determinou que a decisão deveria ser publicada em 04/04/2017, data dos três anos da morte do menino Bernardo Uglione Boldrini. O pai de Bernardo, o médico Leandro
Boldrini recorre da decisão judicial de ser levado a julgamento pelo Tribunal
do Júri Popular, pela morte do próprio filho, assim como os outros
três acusados: Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz e seu irmão Evandro
Wirganovicz.
O Doutor Marlon Taborda, advogado de
acusação, informou que, apesar de rápida e simbólica, para essa decisão ainda
cabem recursos. O que pode aumentar ainda mais o tempo para o julgamento dos
quatro réus (grifo nosso).
Doutor Marlon Taborda:
- “Foi uma decisão muito rápida, e manteve
as decisões do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, e da Comarca de Três Passos (...) e ela (relatora do
recurso no STJ) determinou ainda que a decisão fosse publicada no dia em que a
morte de Bernardo completa três anos”.
Os advogados de Leandro Boldrini e de Graciele Ugulini não foram localizados para comentar sobre a decisão do STJ. Já o advogado de Evandro, Hélio
Sauer, tentou o julgamento de seu cliente em processo separado, mas
não conseguiu. Para ele, Evandro está preso injustamente durante três anos e é
tão vítima quando Bernardo.
Hélio Sauer:
Hélio Sauer:
– "A diferença do Evandro com o Bernardo
foi que o Bernardo, mataram cruelmente, covardemente. E o Evandro, enrolaram no
meio."
Evandro foi acusado de ajudar a abrir a cova, logo depois que uma testemunha disse ter visto o carro dele próximo ao local onde foi cavado o buraco
para enterrar o corpo de Bernardo, dias antes do crime.
O advogado de Edelvânia Wirganovicz, Gustavo
Nagelstein, critica o tempo em que sua cliente está presa sem julgamento.
Gustavo Nagelstein:
– "Ela está presa sem a culpa
estabelecida. E a regra é que a pessoa é inocente até que se prove o contrário."
Disponível em:
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2017/04/stj-nega-recurso-contra-julgamento-popular-no-caso-da-morte-de-bernardo.html. Acesso em 10/04/2017.
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2017/03/caso-bernardo-completa-tres-anos-sem-definicao-sobre-o-julgamento-dos-reus-9761570.html. Acesso em 10/04/2017.
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2017/03/caso-bernardo-completa-tres-anos-sem-definicao-sobre-o-julgamento-dos-reus-9761570.html. Acesso em 10/04/2017.
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