domingo, 23 de abril de 2017

Três anos do assassinato do menino Bernardo Uglione Boldrini



TRÊS ANOS DE ESPERA POR JUSTIÇA A BERNARDO UGLIONE BOLDRINI



 Foto: Gabriel Garcia/ RBS TV


No domingo, 02/04/2017, cerca de 400 pessoas participaram de uma missa na Igreja Santa Inês, em Três Passos, interior do Rio Grande do Sul, em homenagem a Bernardo Uglione Boldrini, assassinado aos 11 anos de idade e cujos principais acusados são o pai biológico do menino, o médico Leandro Boldrini e sua madrasta, a enfermeira Graciele Ugulini. A Igreja é a mesma onde Bernardo serviu como coroinha. Uma missa para ele também foi celebrada na capital Porto Alegre. Os quatro réus acusados da morte do menino aguardam julgamento pelo júri popular, além do pai e da madrasta, outros dois cúmplices, Edelvânia Wirganovicz e seu irmão Evandro Wirganoviz.


Foto: Cristine Gallisa / RBS TV


Depois da missa, o grupo caminhou pelo Parque Farroupilha em Três Passos, conhecido como Redenção, carregando cartazes com pedido de justiça e celeridade no julgamento. Três anos depois da morte de Bernardo, ocorrida em 04/04/2014, ainda não existe definição quanto à data do julgamento pelo Júri Popular. Isso se deve em parte à quantidade de recursos interpostos pelas defesas dos réus, sobretudo pelas defesas de Leandro Boldrini e Graciele Ugulini que tentam, sem sucesso, descaracterizar um crime hediondo cometido por ganância contra o próprio filho de apenas 11 anos.

A história do menino Bernardo que comoveu o País e ultrapassou suas fronteiras, uniu não somente pessoas amigas e conhecidas,  mas também desconhecidos, que até hoje lhe prestam homenagem e clamam por justiça.


Foto: Reprodução RBS TV


Comerciante Isolda Klein  -  (que tinha um convívio quase familiar com Bernardo):

- “A gente não quer que as pessoas digam: ‘Ah aquele caso, ah aquele casinho’, não. Foi um caso que merece um pouquinho mais de atenção das autoridades”.


Na frente da casa onde Bernado morava com menino morava com o pai, a madrasta e sua meia-irmã, continuam sendo depositadas flores, terços religiosos e banners com mensagens assinadas por moradores de várias partes do Brasil.


Edu Amaro Keenan - (vizinho):

-“As pessoas se sentem frustradas por não ter tido uma decisão final sobre esse caso”.



Zizi Medeiros - (Do Rio Grande do Norte, que nunca viu o menino, mas se dedica a lutar pela sua causa).

- “Até o fim. Se passar dez anos, serão dez anos, na luta todo dia. Não vamos desistir nunca. Ninguém aguenta mais tanta impunidade”.

Assim como ela, outras pessoas tentam manter viva a lembrança desse crime, para que o caso não caia no esquecimento.


Isolda Kein:


-“O Bernardo veio com uma missão específica. Ele veio pra abrir a cabeça dos pais, da sociedade, para haver mais união, companheirismo, mais amizade entre pais e filhos, e entre nós próprios”.


Disponível em:




JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

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