JUSTIÇA NEGA PEDIDO DE EDELVÂNIA WIRGANOVICZ DE RESPONDER EM LIBERDADE POR CRIME TRIPLAMENTE QUALIFICADO
Foto de Marcelo Oliveira / Agência RBS
Há sete dias atrás, 30/10/2015, Edelvânia Wirganovicz teve negados pela Justiça de Três Passos/RS, os seguintes pedidos:
1º - Responder em liberdade pela acusação de homicídio triplamente qualificado contra o menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos em 04/04/2014.
2º - Não ser julgada pelo Tribunal do Júri Popular.
3º - Ser julgada separada dos demais acusados: Leandro Boldrini (homicídio quadruplamente qualificado e falsidade ideológica), Graciele Ugulini (homicídio quadruplamente qualificado) e seu irmão Evandro Wirganovicz (homicídio duplamente qualificado), além da acusação de ocultação de cadáver a que todos respondem.
Edelvânia está recolhida na Penitenciária de Guaíba, Região Metropolitana de Porto Alegre onde permanece também Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo. Sucilene Engler Weber, Juíza da Primeira Vara Judicial da Comarca de Três Passos falou sobre o indeferimento.
Juíza Sucilene E. Weber:
- "Não há elementos nos autos, capazes de ensejar a revogação da prisão preventiva decretada, sendo que a acusada foi, inclusive, pronunciada pela prática delitiva a ela imputada, considerando que há indícios suficientes da materialidade delitiva e autoria [...]. Sua liberdade incutirá nas testemunhas o receio de prestar declarações em plenário, caso arroladas."
Ainda de acordo com a Juíza, a separação do processo de Edelvânia dos demais réus "não se afigura conveniente" pelo fato das provas imputadas á acusada seriam as mesmas. A Juíza reiterou também a possibilidade de fuga de Edelvânia para a Argentina, caso seja posta em liberdade.
Juíza Sucilene E. Weber:
- "Sendo que a união do processo e o julgamento conjunto dos acusados evita decisões conflituosas e facilita a apreciação da prova pelo Conselho de Sentença."
- "A liberdade da ré importará em risco à aplicação da lei penal, na medida que a repercussão do fato é grande e a acusada poderá empreender fuga, o que é facilitado pela proximidade dessa comarca com a fronteira da República da Argentina, conforme asseverado na decisão que decretou a prisão preventiva dos acusados."
O advogado de Edelvânia informou que não vai recorrer da decisão judicial.
Disponível em:
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/10/justica-do-rs-nega-liberdade-acusada-pela-morte-de-bernardo.html. Acesso em 06/11/2015.
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/10/justica-nega-pedidos-de-edelvania-para-sair-da-prisao-e-nao-ir-a-juri-popular-4891231.html. Acesso em 06/11/2015.
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Exame pericial da morte de Bernardo
Sobre o exame pericial da morte de Bernardo Uglione
Boldrini realizado em 15/04/2014, o perito médico-legista Clóvis Roberto Nedel
relata:...".Pela autoridade policial foi o perito informado de que
BERNARDO UGLIONE BOLDRINI foi encontrado sem vida, ontem, por volta das 18:30
horas, fato este ocorrido na Linha São Francisco - Rio Lajeado do Mico,
Frederico Westphalen - RS. Informa a autoridade policial que a vítima estava desaparecida
desde o dia 04/abril/2014 e que o mesmo foi morto com a injeção de uma dose
letal de fármaco-hospitalares, sendo que o cadáver, também foi recoberto por
uma substância cáustica (soda cáustica)...Exame realizado às 05,50 horas de
15/abril/2014..." (Texto extraído do Facebook Bernardo Uglione Boldrini de 30/10/2014). Acesso em 06/11/2015.
OBSERVAÇÃO: Bernardo Uglione Boldrini de 11 anos de idade foi covarde e cruelmente executado com injeção letal como um criminoso (em um país que não existe a pena de morte) por Graciele Ugulini e sua cúmplice com o aval de pai biológico, o médico Leandro Boldrini. Ainda por cima seu indefeso corpo sofreu vilipêndio, ou seja, foi queimado com soda cáustica que de acordo com Edelvânia era para não dar cheiro e diluir o corpo rápido. Perguntada sobre a possibilidade do menino ter sido enterrado ainda com vida, Edelvânia Wirganovicz não soube responder.
O advogado de defesa de Edelvânia Wirganovicz está desempenhando a sua função, mas o que não ajuda é o horror do ato praticado contra uma CRIANÇA. Cremos piamente que a Justiça será feita e para isso clamamos há exatamente um ano e sete meses. Mas ainda que a Terra se recusasse a praticar a Justiça no caso Bernardo, o Céu a faria.
JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!
Foto de Fátima Maria trilha Koch / Corrente do BÊm
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