terça-feira, 31 de março de 2015

Acredite se quiser: nova versão Edelvânia Wirganovicz



NOVA VERSÃO DOS FATOS CONFORME EDELVÂNIA WIRGANOVICZ.

Foto:Reprodução 

(Clique no link acima para ver o vídeo na íntegra.)

Disponível em: < g1.globo. com/rs/rio-grande-do-sul/caso-bernardo>. Jornal do Almoço por Jonas Campos. Acesso em 31/03/15.

Edelvânia Wirganovicz, encontra-se presa desde 14/04/2014, na Penitenciária de Guaíba, Região Metropolitana de Porto Alegre, acusada de envolvimento na morte do menino Bernardo Uglione Boldrini. Ao lado de seu advogado de defesa, Demetryus Grapiglia, em vídeo gravado por este, ela resolveu mudar a versão dos fatos, dizendo agora que o garoto morreu por ingestão excessiva de medicamentos dados pela madrasta Graciele Ugulini, que também está detida pelo mesmo crime, desde 19/04/2014.

Edelvânia começa a narrativa:
- "A Kelli (apelido de Graciele), abre a bolsa e pega uma cartela de comprimidos e vai tirando, tira um monte. Um monte, mais ou menos um cinco, seis, um punhado assim e dá para ele tomar".
- "E ele tomou"? - Advogado Demetryus Grapiglia.
- "Ele tomou, só que acabou acontecendo que o Bernardo caiu, desmaiou dentro do carro. Ela, enfermeira, ela sabe, pegou no pulso dele e chacoalhava ele e ele tava desmaiado". - Edelvânia.

Edelvânia continua e conta de que forma enterraram o menino:
- "A gente foi lá (?), pegou o corpo do guri, pegamo o corpo do guri, a gente trouxe e colocamo dentro daquele saco. Fiz o que ela mandava e a gente colocou lá na cova.
Ela confessa que sozinha abriu a cova:
- "Com ela (Graciele) junto, só que quem cavou fui só eu. Ela não tem força".

Demetryus Grapiglia informa que o comportamento de Edelvânia está alterado por conta da medicação controlada que ela está tomando, devido a problemas mentais. Ela continua:
- "O Evandro não tem participação nenhuma. Quem fez a cova fui eu". 

Novamente a encenação não convenceu a promotora Sílvia Jappe e nem a delegada Caroline Bamberg. A versão anterior de Edelvânia era de que Bernardo tinha morrido por uma injeção letal aplicada pela madrasta Graciele Ugulini sendo que depois as duas jogaram soda cáustica no seu corpinho, enterrando-o e cobrindo-o com pedras.
Pela versão sustentada agora, seu advogado informa que ela pode pegar apenas 3 anos de reclusão fechada, sendo que pela denúncia do Ministério Público pelo crime de homicídio triplamente qualificado, a pena chegaria a 20 anos.

Edelvânia muda também a conversa sobre a compra do seu apartamento que seria pago por Graciele:
- "A gente tinha que pagar  18 mil pra Construtora. A minha mãe tirou 6 mil pra mim. Eu fui lá e dei entrada no apartamento. Daí, eu ia pagando conforme ia juntando dinheiro".

O advogado de Graciele Ugulini, Jader Marques  não quis se manifestar sobre o vídeo.

OBSERVAÇÃO: Como diz o ditado: a emenda ficou pior que o soneto. Edelvânia Wirganovicz tinha dito à Polícia Civil em seu depoimento quando foi presa, que estava colaborando com a Justiça. Parece que já ouvi essa conversa da Edelvânia, só que pela boca de Graciele Ugulini também em depoimento à Polícia. Edelvânia disse na época do ocorrido, não ter reparado se Graciele tinha checado o pulso do menino, agora ela diz que isso aconteceu. Enfim, é de dar pena: uma mulher que se diz doente, com um crime hediondo para pagar de gaiata e uma história difícil de engolir. Com um agravante:  o aval do seu advogado de defesa. 

O TEATRO DE GRACIELE UGULINI.

(Veja no link abaixo a farsa de Graciele se referindo aos fatos, em depoimento à Polícia Civil de Três Passos em 22/04/14, alguns dias depois de ter sido presa, juntamente com Leandro Boldrini).
- "Nunca tive intenção de fazer uma coisa dessas. Devia ter contado antes. Não contei para ninguém. Não sei como consegui guardar isso comigo" . - Conta Graciele Ugulini.
- " Eu não fiz por querer, eu nunca quis fazer isso". - Graciele fala em meio a poucas e forçadas lágrimas.

A confissão de Edelvânia foi fundamental na elucidação do caso e para que os quatros réus fossem presos, confirmou a Polícia, em abril de 2014. Em depoimento de quase uma hora em abril de 2014, Edelvânia conta ter sido convidada por Graciele Ugulini para praticar o crime em troca do pagamento do seu apartamento, um total de R$ 90 mil.

OBSERVAÇÃO: É apenas impressão ou Edelvânia resolveu virar o jogo e concordar com todos os termos da madrasta? Sim, porque é isso que se percebe no vídeo gravado por seu advogado. Edelvânia pensa por acaso, que o Brasil se esqueceu do que ela disse em 16 de abril de 2014? Na época, sua narrativa dos fatos contradizia a quilômetros do relato da madrasta e depois de quase um ano da morte de Bernardo, a sua segunda versão se assemelha á de Graciele Ugulini? Qual será o motivo?


Madrasta Branca de Neve Graciele Ugulini


VÍDEO REVELA FRIEZA DA MADRASTA GRACIELE UGULINI.


Este vídeo, incorporado do YouTube e datado de 30/03/15, revela a frieza da madrasta Graciele Ugulini em relação ao menino Bernardo Uglione Boldrini. A gravação, autorizada pela Justiça foi veiculada pelo SBT/RS. Quase um ano da morte do menino, a conversa por telefone veio a público onde se observa a amiga às gargalhadas e se divertindo ao se referirem ao desaparecimento de Bernardo, enquanto Graciele, muito calma, responde com monossílabos.

Amiga: - "Não, agora vou te dizer hein...Bah, minha amiga! Eu acho que até vou postar uma foto tua no meu Facebook. Essa minha amiga que tá famosa.(Gargalhadas) Que tu tá até famosa, hein!
Graciele: - "Claro".
Amiga: - "Olha, madrasta Branca de Neve". (Gargalhadas)
Graciele: - "Aham".
Amiga: - "Oque tu deu? Tu deu maçã? (Gargalhadas)
Graciele: - "Maçã envenenada".
Amiga: - "Olha, vou te dizer"...
Graciele: - "Fala".
Amiga: - "Olha, a Nicole disse que tu deu um chá de sumiço". (Gargalhadas)
Graciele: - "O quê?
Amiga: - "A Nicole disse:ela deu um chá de sumiço". (Gargalhadas)
Graciele: - "Não".

Marlon Taborda, o advogado de Jussara Uglione, avó materna de Bernardo desconfia que mais pessoas sabiam do crime:
Marlon Taborda: - "A leitura que nós fizemos é que outras pessoas do círculo familiar e de amizade tinham conhecimento que Bernardo já estava morto, quando que para toda a sociedade, Bernardo estava desaparecido. Isto é muito chocante". - Desabafa o advogado.

OBSERVAÇÃO: Agora, depois da divulgação desse vídeo, a amiga de Graciele Ugulini também vai ficar famosa, é só alguém reconhecer sua voz. A pista é a seguinte: ela deve ser de Três Passos e é muito próxima de uma mulher de nome Nicole. Vamos dar uma voto de confiança para essa senhora: pode ser que suas gargalhadas fossem de nervoso. 

segunda-feira, 30 de março de 2015

Nova perícia particular aponta discrepâncias no caso Odilaine Uglione


NOVOS INDÍCIOS DE FALSIDADE NA CARTA DE ODILAINE UGLIONE 

A mãe Odilaine, Bernardo e a avó materna Jussara Uglione / Arquivo pessoal.

Um laudo técnico encomendado por Jussara Uglione, avó materna de Bernardo Uglione Boldrini, o menino assassinado no Rio Grande do Sul pelo pai biológico, o médico Leandro Boldrini e pela madrasta Graciele Ugulini, veio a público neste domingo, 29/03/15, em rede nacional no  "Fantástico", da TV Globo, programa que vai ao ar a partir das 21:00 hs.
- "Aquela carta nunca me confortou. Eu ainda disse: mas essa carta, essa letra não é da Odilaine". - afirmou Jussara, na entrevista dada ao programa. Veja o link:  http://glo.bo/1Icwmfe
Disponível em <g1.globo.com/.../laudo-aponta-que>. Acesso em 30/03/2015.

Odilaine Uglione Boldrini foi vítima de um suposto suicídio ocorrido em 10/02/2010, dentro do consultório do marido, o médico Leandro Boldrini, fato esse que não convenceu a ninguém. A família de Odilaine já suspeitava que a mulher não iria cometer suicídio, mas calou-se para não prejudicar o menino Bernardo. Coisa que Leandro Boldrini e Graciele Ugulini não tiveram: um mínimo de sensibilidade para poupar o garoto, conforme mostram os vídeos apreendidos pela Polícia e com transcrição completa neste Blog.

A partir do assassinato covarde e cruel de Bernardo, perpetrado pelo pai biológico  Leandro Boldrini (mentor) e Graciele Ugulini (executora com mais dois comparsas, os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz), a Rra. Jussara Uglione,  avó materna de Bernardo, através do seu advogado, Dr.   Marlon Taborda, começam um árduo e delicado caminho na tentativa de fazer as autoridades entenderem que o suicídio de Odilaine poderia ter outro nome. O resultado nos últimos meses foram reiteradas negativas no sentido de se investigar novamente o suposto suicídio, em que a Justiça justificava o acontecido, com informações de que a mãe de Bernardo, sendo destra, havia tirado a própria vida com a mão esquerda. Lembrando que Leandro Boldrini em entrevista à imprensa deixou claro que a esposa havia retirado a arma da bolsa com a mão direita. Ele não confirmava se ela usava luvas ou se cobria o cabo do revolver com uma gaze.

Um dos peritos responsáveis pela análise grafotécnica, Ricardo Aires dos Santos, mostra discrepâncias na caligrafia da carta presumidamente atribuída à Odilaine, contrastando com os textos legitimamente escritos por ela:
- "São dois punhos totalmente diferentes: pessoas diferentes que assinaram. É uma pessoa que já conhecia a escrita dela, uma pessoa muito próxima a ela". - Confirma o perito, baseando-se no fato de que alguém muito próximo conhecia e tentou imitar a letra de Odilaine na carta encontrada em sua bolsa e a quem a Justiça concedia a autoria.

Conforme já exposto neste Blog, o Ministério Público, na pessoa da Promotora Sílvia Jappe, da Comarca de Três Passos, solicitou novas informações a respeito do caso e a família de Odilaine aguarda uma definição sobre a reabertura das investigações. A delegada de Três Passos, onde os eventos ocorreram, Caroline Bamberg nega envolvimento de Leandro Boldrini no  suicídio de Odilaine:
- "Não houve erro na investigação. O que não pode é querer forçar uma situação que não existiu, que não ficou provado. Eu não levo muita fé em perícia particular. Eu não posso me basear nisso. Eu tenho que me basear no quê? Em fatos". A questão do suicídio ficou bem comprovada, que ela se deu o tiro" - Explicou  a delegada Caroline ao Fantástico. Ela é a delegada que também atuou nas investigações que apurou a morte do menino Bernardo e que levaram à  prisão dos responsáveis.

Trechos da duvidosa carta escrita por Odilaine em 09/02/2010:
- "Ele pediu a separação. Perdi meu chão. Leandro, tu destruiu a minha vida, minha família, meus sonhos, minha vida. Prefiro partir do que ver meu filho nas mãos de outras mulheres, meu amor em outros braços". - Odilaine.

- "A porta se abriu e ele (Leandro) saiu correndo, chamando: socorro, homicídio, suicídio! Chama a Polícia. Mas isso questão de segundos. E aí, tum: deu-se o estouro lá dentro. Eu fui a primeira que corri lá dentro. Vi ela deitada no chão". - narra Andressa Wagner, secretária do médico na época.

- "Observa a barra que faz aqui a letra "x", o corte que ela faz" - alerta o perito, referendo-se às palavras "sexta-feira" e "exclusivamente". 
- "A pessoa que escreveu a carta faz uma cruz. Seria Isso?" - Fantástico.
- "Isso. Correto" - Comparou o perito, mostrando o "x" de Odilaine, escrita em uma receita de doce.
- "Ela pega aqui, faz aqui, sobe e desce" - Diz o Perito.
- "É um "x" contínuo? - Fantástico.
- "Exatamente". Um "x" desenhado". - Destaca o perito, citando outros padrões diferentes.
- "A estrutura do "t", totalmente diverso do que é apresentado na carta. As letras "h" são de punhos diferentes. A letra "h" encontrada na carta do suposto suicídio é uma letra totalmente lenta, trêmula. Não foi a Dona Odilaine que escreveu. Você vê que é um lançamento rápido e contínuo". - Perito.
- "Esta é a assinatura que aparece na carta de suicídio. Já estas são as assinaturas autênticas de Odilaine em um contrato de locação, no diploma de auxiliar de enfermagem e em um contrato de prestação de serviços". - Perito.

O perito também faz alusão às diferenças existentes na letra "o":
- "Começou daqui e fez o arremate qui. Já essa letra "o", ela começou daqui e terminou aqui" - Perito.
- "Ao contrário. Então"? - Fantástico.
- "Ao contrário". - Perito.
O perito Ricardo Aires dos Santos mencionou também o fato de que mesmo em uma situação de estresse máximo, a assinatura de Odilaine não sofreria mudanças significativas:
- "Olha o espaçamento que tem da letra "i" para a letra "n". O formato da letra "e", olha o formato aqui. A pessoa que escreveu a carta tinha conhecimentos de documentos dela. É uma pessoa que já conhecia a escrita dela, uma pessoa muito próxima a ela". - Conclui o perito.
  
Foto: G1/Fantástico

- "Odilaine foi morta. Ela não cometeu suicídio. Ela ia se separar. Receber R$ 1,5 milhão. Uma pomposa pensão alimentícia para ela e para o filho". - Diz o Dr. Marlon Taborda, o advogado de Jussara Uglione, mãe de Odilaine.

- " Sempre tive dúvidas e agora mais do que nunca. Eu quero que reabra pra isso ficar esclarecido" - fala a Sra. Jussara Uglione.

- "O pai e a madrasta não aceitavam o Bernardo. Consideravam ele como um ser que atrapalhava a unidade familiar que eles formaram: casal com uma nova filha" - Diz Sílvia Jappe, Promotora da Comarca de Três Passos/RS. Ela é também a autoridade que está analisando os documentos que podem reabrir o processo sobre a morte de Odilaine Uglione, devendo a resposta sair em breve.

De acordo com as escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, a promotoria aponta provas importantes que incriminam pai biológico e madrasta de Bernardo. Em um dos telefonemas gravados pela Polícia, ouvem-se os diálogos de Clarissa Oliveira, madrinha de Bernardo e de seu marido com Leandro Boldrini e Graciele Ugulini:
- "Não tem como não passar pela minha cabeça que essa guria, num momento de fúria, de raiva e fez alguma coisa" - Clarissa.
- "Mas a Kelli não tem esse perfil. Ó, o guri provocava ela de uma maneira assim. (?) Ela deveria ter dado uma porrada nele, se fosse o caso". - Leandro.
Em algum momento, o marido de Clarissa se interpõe na conversa:
- "Vocês não estão armando,cara? Leandro, eu estou falando sério". - Marido de Clarissa.
- "Você não quer falar com ela aqui"? - Leandro.
- "Quero. Tu deu uma vassourada no guri na sexta-feira, Kelli". - Marido de Clarissa.
- "Oquê"? - Graciele.
- "Por quê você está transtornado desse jeito, cara"? - Leandro.
- "Uma semana teu piá tá sumido, rapaz. Tu tem culpa no cartório". - Marido de Clarissa.
- "Que culpa no cartório"? - Leandro.

- "Fica uma saudade, fica um sentimento de não ter feito mais porque na verdade eu queria, eu sempre quis que o Bernardo ficasse comigo. Porque o Leandro sempre foi ausente. Na verdade, ele nunca foi um pai presente" - Lamenta Clarissa, madrinha de Bernardo.

Bê e Clarissa / Arquivo pessoal

- "Que foi uma superdosagem, ele teria tomado a medicação e vindo a óbito, por circunstâncias alheias à vontade delas. E acabaram fazendo essa bobagem que foi a ocultação de cadáver". - Justifica Demetryus Grapiglia, o advogado de defesa de Edelvânia e Evandro Wirganovicz.

- "Não vai me devolver eles. É uma dor que não tem fim, mas eu preciso saber a verdade". - Sra. Jussara Uglione.

- "Se alguém fala mal de nós, a gente paga para matar". - Leandro Boldrini e Graciele Ugulini para uma ex-babá de Bernardo.
- "Vocês tem prova que eu participei? Quero provas". - Leandro Boldrini à Polícia ao ser preso em 19/04/2014.

OBSERVAÇÃO:  Muito se ouve dizer sobre incompetências profissionais e que geram erros crassos mas eu não imaginava que a profissão de perito particular estivesse tão desacreditada e olha que isso não é opinião somente de uma pessoa. Mais uma perícia indicando controvérsias, embora desta vez, a Justiça esteja lançando um olhar mais demorado ao caso. Quem sabe desta vez, possamos ter uma ideia acertada sobre o que aconteceu naquele fatídico 10/02/2010.
Voltando ao assunto, será possível que alguém se aproveite da ingenuidade e da necessidade de uma pessoa idosa como é o caso da Sra. Jussara Uglione? Alguém teria o gosto de tragar uma garfada de alimento adquirido às custas de enganação? A comida não ficaria como um embolo, presa na garganta, aproveitar-se da situação, sabendo que uma mulher de idade avançada está no auge do seu desespero e agarra-se a qualquer  vã esperança,, no intuito de encontrar respostas para as suas dores?
Acredito que toda pessoa que recorra à alguma perícia, está em um momento crucial de suas vidas e essa contingência deve ser tratada no mínimo, com ética e respeito pelos profissionais. Eu acredito piamente que é isso que acontece e acrescento o fato de que em várias partes do país, perícias particulares são aceitas, colaborando com a Justiça na busca pela verdade. 
Quanto à frieza dos envolvidos no crime, quando relatam as suas versões, é de embrulhar o estômago:
Em outras palavras: "A ENFERMEIRA (devia pelo menos conhecer melhor sua profissão, sua missão, seu juramento), por circunstâncias alheias à sua vontade, deu medicamento demasiado para o enteado, vindo esse a falecer. A ENFERMEIRA decidiu que o melhor era enterrar o corpo e por isso pediu ajuda á amiga, ora vejam: (?) ASSISTENTE SOCIAL (devia pelo menos conhecer melhor sua profissão, sua missão, seu juramento) que por sua vez recorreu ao irmão. Observe também que na conversa com Clarissa e seu marido, Leandro refere-se a Bernardo no passado, por isso coloquei a interrogação. E ele ainda defende Graciele. Foram quatro adultos contra uma criança de apenas onze anos de vida. Nunca vou me cansar de alardear que Graciele Ugulini já existia na vida de Leandro Boldrini, muito antes de Odilaine falecer e em menos de dois anos depois de sua morte, Bernardo já sofria a primeira tentativa de ser assassinado. Seria a primeira vez? Peço a DEUS, todos os dias que me dê vida suficiente para poder ver a correção exemplar que a Justiça reserva aos acusados, daqui alguns dias, quiçá meses.

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

sexta-feira, 27 de março de 2015

Como não amar Bernardo Uglione Boldrini?


COMO NÃO AMAR BERNARDO?

Bernardo Uglione Boldrini / Arquivo Pessoal

Disponível em: <www.conexãojornalismo.com.br>. Matéria de 22/04/14. Acesso em 27/03/15.


Bernardo era puro amor e carência e a foto acima mostra essa realidade, retratando o menino em homenagem à  madrasta no dia das mães de 2011, no Colégio Ipiranga, onde ele estudava. A mesma mulher que em 04/04/2014, seria a sua principal executora, em uma morte precoce aos 11 anos de idade. Com o falecimento de Odilaine Uglione Boldrini, sua mãe biológica, em um suposto suicídio com muitas lacunas, veementemente questionado pela família e agora sob resposta da Justiça para possível desarquivamento, Bernardo tentou uma mãe substituta, sem sucesso. Ele segura um cartaz desenhado com vários coraçõeszinho, tendo ao meio o nome "Keli", apelido de Graciele Ugulini.


O tio paterno de Bernardo, o sr. Paulo Boldrini, disse em entrevista à imprensa que Bernardo possuía as chaves de sua casa, podendo entrar quando quisesse. Fatos desmentem sua versão e ele vai ter um trabalho danado:  tentar fazer com que a Justiça e a sociedade acreditem.

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

quarta-feira, 25 de março de 2015

Esse menino era seu filho: Bernardo Uglione Boldrini



ESSE MENINO ERA SEU FILHO, MAS EU QUERIA DE TODO CORAÇÃO QUE FOSSE MEU

Bernardo Uglione Boldrini / Arquivo pessoal.

Na seção "Opinião" do Jornal Zero Hora de 25/04/14, disponível em:<zh.clicrbs.com.br/noticias/noticia/2014/fabricio-carpinejar>, está publicada uma matéria bastante comovente que é quase uma indagação a Leandro Boldrini sobre o que ele permitiu que sucedesse ao seu filho Bernardo. Existe também no referido jornal, a resposta de Jader Marques, na época, advogado de Leandro, ao escritor sobre o comentário, mas como o advogado já foi destituído e deixou claro que mantém a mesma concepção de inocência do médico, não achei de relevância trancrevê-la. O texto do escritor Fabrício Carpinejar também está disponível no seu facebook, no seguinte endereço: <https://pt-br.facebook.com/carpinejar> 

ESSE MENINO ERA SEU FILHO.
 (Texto de Fabrício Carpinejar)

 "Não posso chamá-lo de caro ou prezado, mas apenas usar seu nome: Leandro. Educação e respeito  vão soar como cinismo".

"Tampouco posso chamá-lo pelo sobrenome para indicar formalidade. Perdeu o direito do sobrenome para sempre. Seu filho pequeno está enterrado em seu sobrenome para sempre. Ele carregava seu sobrenome, você não soube carregar coisa alguma dele".

"Tenho enfrentado vários pesadelos desde que ouvi a notícia de que seu menino de 11 anos fora morto pela madrasta".

"Que seu menino foi posto numa cova às margens de um rio em Frederico Westphalen (RS) e poderia ainda estar vivo. Coberto pela terra quando deveria ser coberto pelo edredon para não passar frio de noite".

"Seu filho foi enganado. Toda a vida enganado. Toda a vida humilhado. Na hora do seu fim, aceitou o passeio para longe de Três Passos, porque jurava que receberia uma televisão".

"Quando seu menino acordar dentro da noite, ele vai chamá-lo. Assim como toda criança chama seu pai quando tem medo do escuro. Vai chamá-lo e onde estará"?

"Ele acreditou que você era o herói dele. Estava exagerando para pedir que o salvasse, não entendeu o seu apelo"?

"Você nem pai foi. Nem homem foi. Você foi o que restou".

"Como médico, não acha Bernardo uma criança um pouco grande para fazer um aborto"?

"O que dirá para a irmãzinha dele? Que Bernardo está no céu? Que é uma estrela"?

"Perdeu também o direito de mentir. É você e sua memória sozinhos no silêncio. Só resta a memória para quem matou a consciência".

"Nunca encontrará perdão. Deixou Bernardo desamparado. Deixou Bernardo com as mesmas roupas curtas, o mesmo uniforme escolar surrado, desde que a sua mãe faleceu. Deixou seu filho mendigar atenção pela cidade. Pelo fórum".

"Não entendo o que leva um homem a anular sua família anterior por uma nova namorada. O sexo é mais importante do que a paternidade? A bajulação é mais importante do que a ternura? Queria estar disponível para festas? Cortar gastos"?

"Fingiu que Bernardo não existia pra não atrapalhar a ambição de sua mulher? Fingiu que Bernardo não havia nascido para atender à exclusividade de sua mulher"?

"Filho: não é escolha, é responsabilidade. Já casamento é escolha..."

"Se a mulher não gostava do seu filho, não deveria ter recusado o relacionamento"?

"Como seria simples dizer: "ou meu filho ou nada". É o que se fala no início do namoro".

"Para você, nada".

"Não é que você não tem mais nada, você não é mais nada. Abdicou de seu filho para ficar com alguém. Você não se contentou em abandonar sua família para criar uma segunda família. Você aniquilou sua família para criar uma segunda família".

"Obrigava Bernardo a esperar fora de casa até você chegar do trabalho, agora é você quem espera fora de casa".

"Obrigava Bernardo a lavar as mãos para brincar com a irmã. Pois tente agora lavar suas mãos para tocar no rosto dele".

"Tente todos os dias de sua paternidade. Sangue não sai com a culpa".

OBSERVAÇÃO: Esse escrito é uma volta ao passado de Bernardo Uglione Boldrini com toda sua carga de emoções fortes e doloridas. São palavras que calam fundo ao coração. Não há no que contestá-las, apenas proponho, com a licença do autor, um pequeno aparte:
Quando Bernardo chegou no céu, não existia a escuridão. Ele seguiu por um caminho todo iluminado e já não sentia nem dor, nem medo, nem saudade. No final desse caminho ele foi recebido por uma legião de anjos que lhe davam boas vindas, já com a promessa de um lugar tão, mas tão lindo, que nenhuma palavra ou sentimento humano seria capaz de descrever. E com um presente extra: viver ao lado de sua mãezinha para sempre".

 - "Tu já sentiu saudades de alguém? Se tu sentiu, sabe o que eu estou sentindo hoje..." - disse Bernardo e agarrado ao pescoço de sua ex-babá, chorou profundamente. E em meio aos seus soluços, pediu:
- "Posso te chamar de mãe"?

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

sexta-feira, 20 de março de 2015

Um quarto congelado no tempo


TENTANDO EXPLICAR O QUE NÃO TEM EXPLICAÇÃO


OBSERVAÇÃO: Eu havia colocado essa matéria como complemento de "Entenda o Caso Bernardo", mas analisando melhor vi que era algo de realmente importante para se se ter um mínimo de ideia do que possa ter sido a trajetória de vida de Bernardo Uglione Boldrini e por isso resolvi fazer uma postagem a parte, mas é matéria de 28/04/14, condensada de vários sites de notícias.


EXPLICAR O QUE NÃO TEM EXPLICAÇÃO.

Disponível em: <gaucha.clicrbs.com.br/noticia-aberta/28/04/14. Acesso em 29/01/15.

A ideia de mostrar o quarto de Bernardo Uglione Boldrini, partiu do tio paterno Paulo Boldrini, irmão mais velho de Leandro Boldrini.
- "É para desfazer a ideia de que o Leandro odiava o piá que estou abrindo a casa para a imprensa ver." - disse Paulo Boldrini em 28/04/14, 24 dias após terem encontrado no corpo de Bernardo em Frederico Westphalen/Linha São Francisco, em um matagal ermo à beira de um riacho, morto pela madrasta Graciele Ugulini em conluio com o pai biológico do garoto, o médico Leandro Boldrini, juntamente com mais dois cúmplices: Edelvânia Wirganovicz e o irmão Evandro Wirganovicz.

- "Falaram que as paredes eram pintadas de preto e vocês podem ver que não. São forradas de papel de cor clara." - reforçou Paulo Boldrini.
O tio de Bernardo mostrou aos jornalistas um controle remoto e uma chave, objetos atribuídos ao menino, contrariando as notas veiculadas na imprensa de que o menino não tinha o acesso livre à casa.
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Disponível em: <www.correiodopovo.com.br> de 02/05/14. Acesso em 29/01/15.

Um quarto congelado no tempo: É essa a concepção da equipe do Jornal Correio do Povo, ao adentrar o quarto do menino Bernardo: um aquário vazio, roupas, brinquedos e o seus cadernos escolares mostrados pelo tio paterno, Paulo Boldrini, irmão mais velho de Leandro Boldrini.
- "Ele gostava de jogar no computador. Leandro comprou vários jogos novos para ele no natal." contou o tio.
O peixinho que ganhou do pai no ano passado, acabou morrendo por falta de cuidado (?) após o desaparecimento do menino em 04/04/14.
- "O meu irmão já tinha encomendado um aquário maior para ele que chegaria nos próximos dias." (?) - contou Paulo Boldrini."
Escrita no caderno de inglês de Bernardo, a prova de que o menino possuía celular próprio (?). E abaixo da sua assinatura predileta "B. Boldrini", o número de contato do celular, caso perdesse algum material escolar. Um bilhete escrito por Bernardo: "Sexto ano. Horário: 7h30min até 11h55min. Acordar 6h30min, uma barra de chocolate na forma do Homem Aranha, intacto (?) e apenas um tablete consumido na caixa de chicletes."O cachecol azul, branco e preto evidenciando o seu amor pelo Grêmio, um porta-retrato com sua foto abraçado ao pai e ao lado duas notas de R$ 2,00 (?). O tio paterno de Bernardo faz um pedido:
- "Faz uma foto disso para mostrar que o Leandro dava dinheiro a ele sim".
Sônia, esposa de Paulo Boldrini exibiu os chinelos com que presenteou o menino antes do seu desaparecimento (?) e apontou o armário:
- "Olha aqui no armário como ele tinha tênis, ao contrário do que dizem."
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Disponível em: <zh.clirbs.com.br> de 28/04/14. Acesso em 29/01/15.

Paulo Boldrini, tio paterno de Bernardo, mostrou o controle remoto e a chave da casa, que seriam do menino. Ele refutou as notas comentadas na imprensa de que o menino não tinha o ingresso livre à residência da família:
- "Não, ele tinha chave." - sustentou Paulo Boldrini, irmão mais velho de Leandro Boldrini.
Indagado pelo Jornal Zero Hora de que maneira ele havia conseguido a chave do garoto, o tio alegou que foram entregues pela Polícia juntamente com outros pertences em posse de Leandro Boldrini, (?) quando este foi preso.

Paulo Boldrini não soube esclarecer o fato da chave não se encontrar com o menino:
- "As chaves eram dele e já tinha visto várias vezes dentro da mochila." (?) -  salientou o tio de Bernardo.
Os quartos ficam no andar superior da residência de classe média com área aproximada de 450 metros quadrados, piscina e espaço de lazer. Paulo diz que os comentários que circulam na cidade sobre a vida do médico, nem de longe reflete a realidade:
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Disponível em:<g1.globo.com/rs/rio-grandedo-sul/> de 28/04/14. Acesso em 29/01/15.

- "Estou mostrando à imprensa com toda a liberdade. A intenção é mostrar como era a vida do Bernardo com todo o conforto, mostrar todos os elementos da casa: tinha TV, ar condicionado, computador. Ele tinha uma vida confortável (?) de pai para filho."- afirmou Paulo Boldrini.
- "Não houve desleixo por parte dele. Tudo o que ele queria o pai dava (?). Era um tratamento digno de pai para filho." reforçou.
O tio paterno de Bernardo não acredita que o irmão tenha cometido tal crime:
- " Pelo que estamos vendo, não há provas contra ele. Jamais faria isso. Acredito na inocência do Leandro".
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(?) = Você está falando sério?
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OBSERVAÇÃO:  Em diálogos de 25/04/14,interceptados pela Polícia, chama atenção a seguinte conversa: Paulo Boldrini, o irmão mais velho de Leandro conversa com uma mulher não identificada. Ela se diz aliviada pelo fato de Bernardo não ter sido enterrado vivo. O irmão de Leandro dá uma risada, afirmando não fazer diferença a forma como o menino foi enterrado. As intenções do Sr. Paulo Boldrini e esposa podem ser das melhores, ao tentar isentar Leandro Boldrini do crime de planejar e financiar a morte do próprio filho, afinal é difícil mesmo de acreditar, mas temos que levar em conta que uma criança foi cruel e covardemente assassinada e o pai é considerado o principal responsável , daí se originar os seguintes questionamentos:

 - Não cheguei a ver ou ouvir na imprensa que as pessoas estavam dizendo que o quarto do menino era pintado de preto.

 - Não cheguei a ver ou ouvir na imprensa que ele não possuía tênis. Ouvi dizer que pai e madrasta o deixavam curtir o frio apenas de chinelos por pura maldade. E também que ele era obrigado a usar os tênis abandonados por Leandro Boldrini, conforme palavras do próprio médico. Vi também pela internet que os dois pares de tênis novos que Bernardo possuía foram presenteados por amigos.

 - O próprio Leandro Boldrini em entrevista ao Jornal Zero Hora confirma que no dia do desaparecimento de Bernardo, o menino iria ganhar um aquário ou a TV. Na verdade, o aquário seria doação de uma amiga de sua mãe. Em 04/04/14, quando Bernardo saiu de casa pela última vez, ele ainda não possuía um aquário. Por quê existia um aquário dentro da casa?

 - Paulo Boldrini diz: - "As chaves eram dele e já tinha visto várias vezes dentro da mochila."
É a primeira vez que ouço falar de um tio escarafunchando a mochila do sobrinho à procura de chaves que não deviam lhe interessar, afinal nem eram as chaves da sua casa. Por quê ele faria isso, se nem se cogitava sobre o que aconteceria posteriormente?  E não eram chaves, era uma chave. Observe: A Polícia esteve na casa após o desaparecimento de Bernardo e não existia controle ou chave no estojo do garoto. Dois dias depois, quando novamente se deslocaram até à residência,  agora com mandado judicial, controle e chave reapareceram misteriosamente no estojo do garoto. Perguntado pelo jornalista do Jornal Zero Hora, Paulo Boldrini  não soube explicar porque objetos não se encontravam com o menino.

 - Também é a primeira vez que vejo um boneco do Homem-Aranha embalado em pleno mês de abril, em uma casa com menino. Nessa época, quando muito, o boneco já estaria esquecido em algum canto da casa. Na minha concepção pessoal, com todo respeito ao sr. Paulo Boldrini, o boneco do Homem-Aranha embalado que aparece na foto, ou é do tempo que Bernardo tinha lá seus oito anos ou então é fruto de uma intenção malfadada e desatualizada a respeito dos gostos de um quase pré-adolescente.

 - Uma barra de chocolate na forma do Homem-Aranha, intacto? Assim como o boneco do Homem-Aranha embalado? Sei! Nos seus últimos dias de vida, com Bernardo se queixando de fome? Sei! Bernardo aos 9 anos de idade, quando perguntado sobre quem era seu herói: "Meu Pai".

 - " O peixinho que ganhou do pai no ano passado acabou morrendo por falta de cuidados". Nunca houve peixinho algum. Bernardo, infelizmente depois que doaram seus cachorros, nunca mais teve qualquer contato com animais dentro de sua casa. 

 - Bernardo tinha celular próprio sim. Ganhado de amigos e bem simplesinho. Foi dito que posteriormente ele teria ganho um celular novo do pai, embora haja testemunhas dizendo que ele usava o celular de Leandro. Fica aí uma dúvida.

 - "Faz uma foto disso para mostrar que Leandro dava dinheiro a ele sim." Duas notas de R$ 2,00 ao lado de um porta-retrato com a foto de pai e filho: sem querer desmerecer quem quer que seja: R$ 4,00? Sério?

10º - " Bernardo tinha uma vida confortável, tinha TV, ar condicionado, computador. Tudo o que ele queria o pai dava, em um tratamento digno de pai para filho.", afirma Paulo Boldrini. Agora, as perguntas que não querem calar: Por quê então, Bernardo andava mal cuidado, mal vestido, doente e desnutrido pelas ruas de Três Passos? Por quê Bernardo não podia usar o computador? Por quê Bernardo iria ganhar uma TV? Por quê Bernardo não portava nem sequer um real para comprar lanche, inclusive na escola, tendo que suplicar lanche dos amigos? Por quê Bernardo usava tênis de Leandro Boldrini? Por quê Bernardo vestia roupas de 4 anos anos atrás, de quando a mãe ainda era viva? Por quê Juçara Petry, que nem era sua mãe, tinha de alimentá-lo, vesti-lo, ajudá-lo nas tarefas escolares? Por quê Bernardo foi sozinho ao Conselho Tutelar implorar por uma nova família? Por quê Leandro Boldrini compactuava com os desmandos de Graciele Ugulini em relação a Bernardo? Por quê Bernardo foi completamente abandonado pelas pessoas que mais obrigação teriam de assegurar-lhe a sobrevivência? Por quê a ex-psicóloga de Bernardo disse que em 40 anos de atividade foi o pior caso por ela registrado? Por quê o ex-pediatra de Bernardo, disse após seu desaparecimento: apagaram o guri, se referindo ao pai e a madrasta?  Por quê mataram Bernardo de forma tão cruel e desumana?

11º - Quando em 19/04/14, a Polícia deu voz de prisão à Graciele Ugulini, ela disse friamente:
- "Oque é isso, gente"?
Ao passo que Leandro ao ser preso, confrontou os policiais dizendo:
- "Vocês tem provas que eu participei? Quero provas".
Existem provas sim, e muito comprometedoras, contra o doutor Leandro Boldrini. Agora, se ele for inocente, com toda essa gama de indícios existentes contra ele, então asseguro-lhe: ele é, sem sombra de dúvida,  o homem mais desafortunado deste mundo.


Imagens falam mais que palavras: Leandro Boldrini e Bernardo na festa do dia dos pais de 2013.


quinta-feira, 19 de março de 2015

Terceiro habeas corpus negado à ré Graciele Ugulini


JUSTIÇA NEGA O TERCEIRO PEDIDO DE HABEAS CORPUS À GRACIELE UGULINI.


Graciele Ugulini / 19/04/14 em depoimento à Polícia Civil.

Em 18/03/2015, o terceiro Habeas Corpus impetrado pela defesa de Graciele Ugulini para que ela respondesse em liberdade ao processo  pela morte de Bernardo Ugulione Boldrini, foi rejeitado por unanimidade pela Primeira Câmara do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, sediada em Porto Alegre. A mesa composta por três desembargadores, em uníssono, foi contrária ao pedido para libertar a madrasta. A defesa de Graciele Ugulini argumentou no recurso que não havia a necessidade de manter a prisão da acusada, pois ela não oferece riscos à ordem pública, à instrução do processo criminal e nem a aplicação da lei penal, além de questionar o excesso de prazo na formação da culpa e o fato da mulher ser ré primária.

O relator do recurso,  Desembargador Júlio Cesar Finger, não considerou os argumentos da defesa, destacando a grande repercussão do caso e salientando que a manutenção da prisão de Graciele Ugulini se faz necessária devido a gravidade do crime e também para garantia da processo de instrução, visto algumas testemunhas declararem o medo de represálias partindo dos acusados. O magistrado acrescentou ainda que o processo está dentro dos trâmites normais na Justiça. Na petição de soltura de Graciele, constava também uma solicitação de autorização para receber visitas de sua filha menor, Maria Valentina. Esse último requerimento não foi julgado, visto que as ações de habeas corpus contemplam somente as defesas de direito à liberdade.

Graciele Ugulini continuará detida na Penitenciária feminina de Guaíba, região metropolitana de Porto Alegre, à espera de julgamento, previsto para acontecer ainda nesse primeiro semestre de 2015. Em 04/04/15 completará um ano da morte de Bernardo e em 19/04/15, um ano que Graciele Ugulini e Leandro Boldrini foram presos, acusados pelo crime.
Disponível em: <www.correiodopovo.com.br/notícias> e <g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul>. Acesso em 19/03/15.

Artigo 5º, LXVIII, da Constituição Federal Brasileira de 1988 - Conceder-se habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

Habeas Corpus: Trata-se de um documento diferenciado, informal onde terceiros do próprio punho, sem necessariamente ser um advogado, pode impetrar um habeas corpus em favor de uma pessoa que se considere vítima da privação de sua liberdade.

Decreto Lei nº 3.689 de 03/10/1941, art. 648 do CPP - Estabelece o habeas corpus em casos que: 

I - Quando não houver justa causa;

II - Quando alguém, estiver preso por mais tempo do que determina a lei;

III - Quando quem ordenou a coação não tiver competência para fazê-lo;

IV - Quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;

V - Quando não foi alguém admitido a prestar fiança nos casos em que a lei o autoriza;

VI - Quando o processo for manifestamente nulo;

VII - Quando extinta a punibilidade.

Prisão Preventiva: Artigo 312 do Código de Processo Penal: A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria (Redação dada pela Lei nº 12.403 de 2011).

OBSERVAÇÃO: Assassinato cometido a uma criança de apenas onze anos de idade por motivo torpe, motivo fútil, ganância, maldade, ódio, em um ardil covarde que impossibilitou totalmente a defesa de Bernardo e com uns dos métodos de tortura mais cruéis conhecidos pela humanidade: a asfixia. O melhor que Graciele Ugulini faz é continuar em sua cela, tecendo suas bijuterias para diminuir sua pena e afastada de todas as presas. Excesso de prazo por estar presa ela não pode alegar, visto estar dependendo dela a demora no julgamento: a defesa dela pediu que fosse ouvida uma testemunha de defesa que mora em Boa Vista, Roraima. Existe ainda o direito do réu de, ainda que preso por justa causa, responder ao processo em liberdade, mas isso não se aplica em absoluto a Graciele Ugulini. Leandro Boldrini, o pai de Bernardo e Graciele Ugulini, a madrasta,  achavam que estavam acima da Lei, em razão de sua posição social e esperteza, mas este crime abalou toda uma sociedade e não ficará impune. Graças a Deus, a Justiça não está de olhos vendados para Bernardo Uglione Boldrini. Em vídeo apreendido pela Polícia do celular de Leandro, Graciele dizia que preferia apodrecer na cadeia do que continuar convivendo com Bernardo? Por quê a bronca agora?
JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!



sexta-feira, 13 de março de 2015

STJ nega recurso à Leandro Boldrini

DESEMBARGADOR NEWTON TRISOTTO REJEITA LIMINAR  PARA LEANDRO BOLDRINI.
Leandro Boldrini e Graciele Ugulini / Depoimento à Polícia Civil em 19/04/14.

Agora foi a vez do Desembargador catarinense Newton Trisotto, magistrado convocado pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), em 11/03/2015, negar o pedido de liminar dos advogados de defesa de Leandro Boldrini, para cassação das decisões que não permitiram a oitiva de testemunhas e ao mesmo tempo declarar a inépcia da denúncia pelo Ministério Público contra o médico. A defesa manteve a tese de ter havido imputação alternativa e o fato do Ministério Público não ter relatado com precisão o fato omissivo e suas circunstâncias. O artigo 41 do Código de Processo Penal exige que a denúncia do MP deve conter "a exposição do fato criminoso com todas as suas circunstâncias").

O Desembargador Newton Trisotto justificou sua rejeição ao pedido da defesa, ressaltando o fato de que as circunstâncias excepcionais que deveriam autorizar o deferimento do recurso em tutela de urgência não se encontravam presentes no requerimento, citando ainda citou o parecer do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul de que na denúncia do Ministério Público não houve a alegada contradição entre o ato omissivo e o ato comissivo.

No recurso apresentado ao STJ, a defesa salientou que o artigo 202 do Código de Processo Penal assegura que qualquer pessoa pode ser testemunha, incluindo promotores e juízes: eles se referem ao fato do Ministério Público ter negado a petição de incluir o Juiz Fernando Vieira dos Santos e a Promotora Dinamárcia Maciel de Oliveira no rol das testemunhas a deporem em favor de Leandro Boldrini. A participação dos magistrados poderia até anular o processo e o entender do MP foi o seguinte:
- "Como ela (Dinamárcia) atuou sendo titular da ação penal, o entendimento dela sobre o assunto está materializado na denúncia.

OBS: Veja a posição da Promotora Dinamárcia a respeito de Leandro Boldrini:

- " O convencimento do MP é de que Leandro, Edelvânia e Graciele mataram Bernardo. Leandro, pai da vítima é o mentor intelectual, a pessoa com maior inteligência para engendrar álibis, pretextos. Ele tinha o domínio do fato, a decisão da morte do filho foi dele. A prova existe!" - afirmou a promotora na época da formalização da denúncia contros os acusados. 
O MP ainda acusou Leandro Boldrini de falsidade ideológica:
-  "No dia 6 de abril, sabendo que seu plano tinha dado certo e que seu filho estava numa cova vertical coberto por soda cáustica e pedras, Leandro Boldrini vai com a desfaçatez de um criminoso na Delegacia de Polícia de Três Passos  e comunica que se filho está desaparecido. Ele faz um Boletim de Ocorrência, que é um documento público, com uma informação que ele sabia ser falsa. Era um engodo para fazer a polícia, o Ministério Público e o Conselho Tutelar procurar o menino pelas ruas”, detalhou a promotora.
(Grifo meu: não entendi a jogada da defesa de Boldrini para tentar incluir os magistrados como testemunhas de defesa, já que a Promotora foi a autora da denúncia que até hoje mantem os quatro réus presos).

Continuando: a defesa do médico Leandro Boldrini sustentou também que a indicação dessas testemunhas foi dentro do prazo e ocorreu no decurso da primeira fase de procedimento do Tribunal de Júri. Alegaram ainda, ter havido inépcia na denúncia por considerarem que não foi encontrado na peça qualquer relato sobre a conduta de omissão que poderia ter impedido a morte do menino Bernardo. 
- "Em um mesmo substrato fático, não podem coexistir ação e omissão. Os fenômenos ativo e omissivo, por sua própria essência excluem-se mutuamente" - afirmou a defesa no recurso.
Resta agora saber o que a Quinta Turma do STJ vai decidir sobre o mérito do habeas-corpus em data ainda a ser definida.
Disponível em: <www.revistajustiçaemfoco.com.br>. Desembargador nega habeas corpus, matéria de 11/03/15. Acesso em 13/03/15.

OBSERVAÇÃO: Isso é meramente um jogo de palavras. O que a defesa de Leandro Boldrini está alegando não tem nada a ver com o caso: as provas de sua participação no ato da morte do garoto são materiais: receita de Midazolam assinada por ele (e que a perícia não descartou como não sendo sua), ampolas desse mesmo medicamento que saiu da sua clínica, tentativas de embromar a Polícia, de criar álibis falsos e por aí vai. Em entrevista reveladora ao Jornal Zero Hora, ele sequer menciona o sumiço das ampolas.
Agora a pergunta: se uma pessoa permite, omite ou oculta um fato criminoso, como se chama isso? Eu chamo de conduta omissiva. 
Se uma pessoa arquiteta um plano de assassinato, financia a execução desse crime e ainda colabora para despistar a Polícia, como se chama isso? Eu chamo de conduta comissiva.

Artigo 13 do CPP: Omissão: é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar um resultado e não o fez. § a - E tinha por lei, obrigação de cuidado, proteção e vigilância.

Artigo 62 do CPP: Participação: mesmo que a autoria e igualmente relevante no quesito da pena.

I - Dirige a atividade dos demais agentes no crime.
II - Coage ou induz outrem à execução material do crime. 
III - Determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade. 
IV - Participa do crime com promessa de recompensa.

PARA SABER: A imputação alternativa atribuída ao doutor Leandro Boldrini refere-se ao fato dele ser acusado de mais de um delito penalmente importante: apesar de apenas uma conduta criminosa ter sido realmente praticada, todas as outras alternativas são prováveis de terem acontecido, em vista das provas constantes nos autos. Mais um habeas-corpus negado ao doutor Leandro Boldrini: a Justiça não está brincando com o caso Bernardo Uglione Boldrini. Da casa de Leandro Boldrini e Graciele Ugulini, já se foram os telhados: agora só faltam as paredes.

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI! 


terça-feira, 10 de março de 2015

Bernardo Uglione Boldrini: Era uma vez um menino...


A HISTÓRIA DE BERNARDO EM LIVRO

Bernardo Uglione Boldrini / Arquivo Pessoal.

A curta trajetória de Bernardo Uglione Boldrini neste mundo, agora também será tema de livro. Sua história de vida foi reavivada pelo economista curitibano Jorge Goelzer, de  64 anos, em dois volumes intitulados "DOSSIÊ BERNARDO". O primeiro volume conta com cerca de 200 matérias que foram veiculadas sobre o acontecido e o segundo volume possui  mais de 500 fotos recordando as diversas fases da existência de Bernardo, incluindo um "pen drive" com 100 vídeos sobre o caso. O autor da obra veio do Paraná, exclusivamente para entregá-la à avó materna do menino, a sra. Jussara Uglione.

A coletânea nasceu da necessidade do sr. Jorge Goelzer em tentar compreender tal monstruosidade, fato que o marcou profundamente e nessa dolorida busca começou a ler e a pesquisar tudo que versasse sobre o assunto e o resultado foi um farto material que futuramente será transformado em livro,  garante o economista e escritor:

- "Eu desejava entender como o ser humano é capaz de tamanha perversidade" - lamenta ele.

- "Fui muito bem recebido e isto me motivou a melhorar ainda mais o trabalho. Queria deixar algo para preservar a memória de Bernardo". - explica ele, referindo-se a acolhida dos cidadãos de Frederico Westphalen e Três Passos, enquanto realizava a árdua tarefa de coletar informações acerca do cruel assassinato de Bernardo e ressaltando a receptividade do pessoal que conviveu com o menino.

- "Eu queria, em especial, presentear a avó dele, Jussara, com esses dois exemplares. Após um contato, há alguns dias, marquei esta visita. Algumas das fotos que estão em um dos volumes, ela nem conhecia. Não conheci o menino, mas tenho ele no pensamento  e no meu coração. Não passa um dia sem que eu pense nele. Depois desta entrega, me sinto bem espiritualmente, pois me aproximei do Bernardo através da avó e isto me consola. A ideia é partir agora, para um livro" - conclui o sr. Jorge Goelzer, que é pai de três filhos e avô de quatro netos.

- "Fiquei muito emocionada. Eu não esperava algo tão bem elaborado. Ficou maravilhoso, uma beleza" - elogia Jussara Uglione, enaltecendo a atitude do sr. Jorge Goelzer.  
Disponível em: <www.arazao.com.br/noticia/67125/historia-de-bernardo-em-livros>. Por Elisa Pereira em 10/03/15. Acesso em 10/03/15.

Foto Deivid Dutra / Jornal: A Razão.

OBSERVAÇÃO: Sr. Jorge Goelzer, faço minhas as suas palavras. De certa forma, todos nós, brasileiros, nos tornamos um pouco pais do Bernardo. As pessoas podem até pensar que por serem pais ou tutores, possuem direito sobre a vida de uma criança, mas isso não é verdade. Todas as coisas neste mundo são de Deus e nós somos apenas seus administradores. Como tudo na vida, existem os bons,  mas também existem os maus administradores. Ganância, inveja, desunião, violência infelizmente permeiam o nosso cotidiano. Precisamos trabalhar bem nossa vida para sermos abençoados. O crime não compensa jamais e os insanos terão a sua paga. A Justiça será feita.
A propósito, sr., Jorge, quero também um exemplar do seu manuscrito. Obrigado.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Operação Babilônia em Três Passos/RS


POR QUÊ LEANDRO BOLDRINI NÃO FOI INDICIADO NA OPERAÇÃO BABILÔNIA?

Foto: Leandro Boldrini/Denúncia MP.

O processo que envolveu um grupo de empresas na fraude milionária contra a Prefeitura Municipal de Bom Progresso/RS em setembro de 2012, encontra-se sem providências no Ministério Público de Três Passos. Desde o ano passado, o blog "Justice For Bernardo" (acho que o blog foi desativado) comentava sobre o assunto "Operação Babilônia", entretanto, eu não conseguia atinar sobre a relação do doutor Leandro Boldrini com o esquema. Agora o Jornal Band/RS ao veicular notícia do possível envolvimento dele no suposto suicídio da ex-mulher, Odilaine Uglione, exibiu também a denúncia do mesmo sr. Jair Quinot, informando sobre documentos (notas fiscais) emitidos pela clínica de Leandro Boldrini para o favorecimento de políticos. Cumpre ressaltar que eram notas frias, cujos procedimentos nunca chegaram a ser executados. Conforme informação do sr. Jair Quinot, Leandro Boldrini pode ter recebido do Município de Bom Progresso por serviços "prestados", um montante de cerca de R$ 120.000,00, somente no ano de 2011. Mesmo com as evidências, Leandro Boldrini não foi incluído no rol dos acusados no desvio de dinheiro da Prefeitura de Bom Progresso. 

PARA ENTENDER

Em 18/09/2012, duzentos e noventa agentes do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais) e da Delegacia de Polícia de Três Passos, empreenderam a chamada "Operação Babilônia", onde foram cumpridos 55 mandados de busca e apreensão e efetuados 14 prisões em oito municípios na Região Noroeste do Rio Grande do Sul: Bom Progresso, Três Passos, Três de Maio, Santo Augusto, Passo Fundo, Ijuí, Braga e Porto Alegre.
A ação policial, comandada pelos delegados Joerberth Nunes Pinto (DEIC), e Cristiane Moura (DRP) de Três Passos, teve como objetivo desbaratar a quadrilha responsável pelo desvio público de 7 milhões do Município de Bom Progresso, como por exemplo, superfaturamento em compras com combustíveis, pneus, remédios, material de construção, entre outros.

Os responsáveis foram indiciados por crimes de fraude de licitações, peculato apropriação, peculato desvio, formação de quadrilha, coação no decurso do processo, lavagem de dinheiro, falsidade documental e uso de documentos falsos. Entre os indiciados, estaria o proprietário de uma grande rede de farmácias, onde os envolvidos fraudavam a Prefeitura de Bom Progresso, simulando compra de medicamentos em nome de terceiros, mas adquirindo outros tipos de produtos. Disponível em:<noticias.terra.com.br/brasil/policia/operaçãobabilonia>. Acesso em 04/03/15.

Em 18/07/2013, a Polícia Civil já questionava a morosidade no prosseguimento do inquérito. Conforme declaração do delegado Joerberth Nunes Pinto, o indiciamento dos suspeitos foi realizado dentro do prazo limite de 10 dias (setembro de 2012) e depois o processo foi transferido para o Ministério Público de Três Passos, onde seria oferecida a denúncia num prazo de 5 dias.
Na época, a imprensa do Ministério Público divulgou uma nota contando que uma situação delicada precisava de maiores diligências e por esse motivo, não foi oferecida denúncia: uma promotora da Região foi exonerada por negligência na investigação e repasse de informações sobre o desvio das verbas públicas de Bom Progresso. Ela mantinha relações de amizade com um dos presos na Operação e devido a essa omissão, a Justiça acabou liberando todos os outros presos. Disponível em:<wp.clicrbs.com.br/.../operaçãobabilonia9mesesdepois>. Acesso em 04/03/15. 

Em 03/03/2015, o processo continua sem andamento no Ministério Público de Três Passos. Curiosamente, a um dos denunciados (Leandro Boldrini), o delito da fraude não lhe foi imputado. O sr. Jair Quinot, funcionário público da Prefeitura de Bom Progresso informou à Polícia Civil de Três Passos, ter encontrado sobre a mesa da Secretaria Municipal de Saúde, por repetidas vezes, notas fiscais emitidas pela Clínica de Leandro Boldrini e que seriam utilizadas para o favorecimento de políticos, cujos procedimentos nunca foram concretizados. Em 2011, o médico teria recebido cerca de R$ 120.000,00, da Prefeitura de Bom Progresso. Em entrevista ao Jornal da Band/RS, o delegado Joerberth diz que Leando Boldrini não foi indiciado porque a Polícia não achou comprovação da sua clínica no desvio de verbas públicas, apesar das denúncias do sr. Jair Quinot. Por sua vez, o Ministério Público diz que  aguarda novas informações que devem partir do delegado responsável pela Operação Babilônia, para dar continuidade ao processo. 
Disponível em: <www.trespassosnew.com.br/porqueleandroboldrininãofoi>. Acesso em 04/03/15. 

Para bom entendedor, um pingo é letra: Em setembro de 2012, a Polícia havia apurado através de escutas telefônicas a negociação de armas e estratégias de ameaças e intimidação às testemunhas da investigação sobre a Operação Babilônia. Umas das armas recolhidas chamou a atenção dos policiais por estar munida de silenciador, acessório proibido por lei. Foram apreendidas seis espingardas e quatro revolveres. Disponível em:<noticias.terra.com.br/brasil/policia/operaçãobabilonia>. Acesso em 04/03/15.

VEJA VÍDEO SOBRE SUPOSTA PARTICIPAÇÃO DE LEANDRO BOLDRINI NO ESQUEMA DE FRAUDE CONTRA A PREFEITURA DE BOM PROGRESSO:

Vídeo Band Cidade / RS.

PARA MEDITAR:

 - "Através da história, tem sido a inatividade daqueles que poderiam ter agido; a indiferença daqueles que deveriam saber melhor; o silêncio da voz da Justiça quando ela mais importava: que tornou possível ao mal triunfar" - Hailé Selassié (1892-1975).

segunda-feira, 2 de março de 2015

Instantes finais do Caso Bernardo


PERÍCIA INCONCLUSIVA SOBRE AUTENTICIDADE DA ASSINATURA DE LEANDRO BOLDRINI NA RECEITA DO MIDAZOLAM.


Julgada inconclusiva pelo Instituto Geral de Perícias (IGP), a grafoscopia realizada sobre a assinatura de Leandro Boldrini, na receita do Midazolam, destinada a Edelvânia Wirganovicz e utilizada para adquirir o medicamento que dopou Bernardo Uglione Boldrini, antes de sua morte ocorrida em 04/04/2014. Segundo os peritos, não foi possível constatar com precisão a autenticidade da assinatura do médico.

Através de uma petição, que foi atendida pelo Juíz Marcos Luís Agostini, da Comarca de Três Passos, a defesa de Leandro Boldrini já solicitou explicações ao Órgão, responsável pelo laudo.
Graciele Ugulini também foi beneficiada pelo Juíz, através do seu advogado, com o direito de convocar uma testemunha de defesa, residente em Boa Vista (Roraima). O Juíz Marcos Luís Agostini cobrou urgência na execução da Carta Precatória determinando que a testemunha seja ouvida dentro de 30 dias.

- " Desse modo, eventual atraso no encerramento da instrução nesse momento, deve ser atribuída à defesa, que não poderá alegar excesso de prazo e.com esse argumento, postular a revogação das prisões preventivas". - declarou o magistrado.

Após resolução dessas duas pendências, será a vez dos quatro  réus, Leandro Boldrini, Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz, prestarem seus depoimentos a respeito do assassinato do menino Bernardo.
Disponível em: <tjrs/site/notícias/imprensa>. Acesso em 02/03/15.

*** Check-List: Formulário facilitador dos registros coletados no decorrer dos exames grafoscópicos e para favorecer o controle e a auditoria da perícia.(Manual de Grafoscopia de Tito Lívio Gomide e Lívio Gomide (2005).

OBSERVAÇÃO:  Por quê será que a defesa de Boldrini pediu esclarecimentos ao IGP?  No meu entender, essa posição do IGP não favorece Leandro Boldrini, pois ele não foi isento totalmente da autoria na receita. Por quê será que Graciele Ugulini foi subir até Roraima para solicitar "uma" testemunha de defesa? Será possível que em toda Três Passos e adjacências não houvesse ninguém que a estimasse a ponto de depor em seu favor?
Ficam as questões que serão dirimidas muito em breve.

 Receita que teria sido assinada por Leandro Boldrini para compra do medicamento usado para dopar Bernardo antes de sua morte.

Carta assinada por Leandro Boldrini de dentro da penitenciária de segurança máxima de Charqueadas onde ele se encontra recolhido.

PARA CONHECER: Inclinação da palavra, espaçamentos, calibre, pressão, proporcionalidade, remates, mínimos gráficos, entre outras identidades gráficas, ao todo são cerca de 17 exames, realizados com amplo e sofisticada aparelhagem que vai de simples lupas a complexos espectometros, somente para se comprovar a autenticidade de uma escrita ou assinatura. Essa avaliação depende de um padrão de confronto que pode ser um documento legítimo ou a coleta de um ditado, devendo esse procedimento ser acompanhado e orientado por perito grafoscópico competente.

A prática tem demonstrado incansavelmente, a circunstância de dois punhos diferentes produzirem escritas semelhantes ou até mesmo muito parecidas, sem entretanto, se confundirem. A análise pericial, levada a efeito com presteza e competência , encarrega-se de distinguir com absoluta segurança, as origens desta ou daquela escrita. Se assim não fosse, a grafoscopia estaria desacreditada. No campo das falsificações é onde o perito exerce a sua mais alta capacidade profissional, cabendo-lhe a difícil tarefa de fornecer subsídios técnico-científicos com absoluta precisão, apontando a existência de fraude.(TITO LÍVIO FERREIRA GOMIDE E LÍVIO GOMIDE, Livro:  Manual de Grafoscopia, 2005). 

OBSERVAÇÃO: Cabe uma pergunta nesse contexto: Na hipótese de que a assinatura na receita seja realmente do dr. Leandro Boldrini, ele não é obrigado a produzir prova contra si mesmo. Por qual método terá sido então,  a perícia grafoscópica da receita azul?  Acredito que não nos será permitido saber, apesar do processo não estar correndo sob segredo de justiça. Por ora, vamos aguardar novo parecer do IGP, solicitada pela defesa do médico.

JUSTIÇA PARA BERNARDO UGLIONE BOLDRINI E PARA ODILAINE UGLIONE!