ENTREVISTA EXCLUSIVA DO RÉU EVANDRO WIRGANOVICZ PARA O JORNAL O ALTO URUGUAI, DENTRO DO PRESÍDIO ESTADUAL DE TRÊS PASSOS/RS
Desde que foi preso em maio de 2014, acusado de cumplicidade na morte do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos de idade, o réu Evandro Wirganovicz relata pela primeira vez à imprensa como é sua vida dentro do Presídio Estadual em Três Passos/RS.
Passava das 8:30 hs. da segunda feira, 11/07/2016, quando Evandro, trajando calça jeans e moleton vermelho e calçando sapatênis, cruzou uma das alas do presídio e chegou até a recepção para ser entrevistado pelo Jornalista Fábio Pelinson, do Jornal O Alto Uruguai.
Todo o tempo que durou a entrevista, ele negou que tenha tido envolvimento na morte de Bernardo, mas em nenhum momento ele fala o nome do garoto, referindo-se apenas como o "inocente".
Ele parece mais preocupado em chorar e se defender (não sem razão), reiterando o fato de não ter feito nada e que está pagando por algo que não fez.
Evandro Wirganovicz:
- "Desde o começo eu disse que não fiz. Eu sempre fui um homem sossegado, sem maldade e agora as pessoas me chamam de assassino.
Se alguém acha que sou culpado que tire da cabeça. É uma injustiça o que estão fazendo comigo e um dia eu vou provar que eu não sou um assassino. De noite eu coloco a cabeça no travesseiro e durmo, minha consciência não pesa.
Se eu tivesse feito o buraco, eu ia falar, eu não ia enganar a Justiça. Eles tem que levar ela (Edelvânia) fazer de novo, se eles acham que uma mulher não faz o buraco e me mandar pescar de novo se acham que naquele dia não tinha peixe."
Acusação contra Evandro
Wirganovicz
Segundo a denúncia do
Ministério Público, aceita pela Justiça, Evandro “concorreu para a prática do
crime ao fazer a cova vertical destinada à deposição do corpo do menino, além
de limpar o entorno do local, tudo dois dias antes, para facilitar a ação
criminosa dos demais acusados” (...) “auxiliando material e moralmente, na
medida em que, no dia 2 de abril de 2014, entre as 18h30min e 21 horas, abriu a
cova, sabendo que lá seria enterrado o corpo da vítima”.
Assim, Evandro
responde por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. A defesa
de Evandro recorreu da decisão, “alegando a inexistência nos autos de indícios
de autoria ou participação do acusado nos fatos imputados na denúncia”,
solicitando que ele não fosse a Júri Popular. Porém, a Primeira Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul indeferiu o pedido, confirmando que os
quatro réus vão a Júri Popular, onde os jurados decidirão se são culpados ou
inocentes.
Thiago Henrique.
Disponível em:
http://www.oaltouruguai.com.br/publicacao-27078-Cara_a_cara_com_Evandro_Wirganovicz.fire . Acesso em 21/07/2016.
OBSERVAÇÃO: o senhor Evandro Wirganovicz alega que não teve nenhum envolvimento no caso do assassinato de Bernardo, não abriu buraco nenhum e apesar de chorar durante toda a entrevista, ele revela que à noite não tem nenhuma dificuldade em conciliar o sono, pois sua consciência está tranquila.
Se ele é inocente, então ele foi muito incauto e sem sorte ao transmitir para a Justiça tantas falsas provas que o incriminaram. Será que agora teremos que pedir Justiça também para ele?
JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!
Ele fala que dói ser chamado de assassino, falem pra ele o que dói é a dor que a vó Jussara sente...a dor de ter perdido o seu único neto assassinado da forma mais sórdida e cruel que existe...SER DOPADO E ENTERRADO VIVO.
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