A VIOLÊNCIA É DEMOCRÁTICA: NÃO ESCOLHE SEXO, IDADE OU RAÇA E ACONTECE COM EXCESSIVA FREQUÊNCIA DENTRO DAS PRÓPRIAS FAMÍLIAS
Foto reprodução RBS TV
Quando o menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, “chegou a
procurar o Ministério Público, por conta própria, pedindo para não morar mais
com o pai e a madrasta, indicando duas famílias com as quais gostaria de ficar”
e expondo o cotidiano de omissões e carências, quatro meses antes de ser
assassinado, sua denúncia operou um ato decente de recusa motivada de submissão
ao poder familiar de ambos. A sua morte repercutiu nacionalmente.
O trágico familiar igualmente sucede, dia a dia, quando a mulher
aprisionada em seu íntimo, por sucessivas violações silenciosas na indústria do
tratamento algoz imposto pelo parceiro, coloca-se desumanizada por
desconstruções verbais e por violências físicas e psicológicas praticadas
contra si. À falta de uma denúncia imediata, nada repercute — salvo no largo
espectro da violência doméstica que a degrada e a submete a danos existenciais.
Continua...
Disponível em:
http://www.conjur.com.br/2016-jul-07/jones-figueiredo-denuncia-decencia-mulher-vitimizada-nome-quem-silencia . Acesso em 09/07/2016.
OBERVAÇÃO: com excessiva frequência dentro de quatro paredes, no seio da própria família é que acontecem as piores atrocidades e todo tipo de violência. Ao contrário do que muitos pensam, a violência entre familiares e parentes é muito comum e por isso mesmo motivo de suspeita, passível de averiguação, SEMPRE, que ocorrer uma denúncia.
JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!
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