AS CONTRADIÇÕES QUE AJUDARAM A INCRIMINAR O MÉDICO LEANDRO BOLDRINI
Foto de Jader Benvegnu / Futura Press / Estadão Conteúdo
Graciele Ugulini, madrasta e principal executora da morte do menino Bernardo Uglione Boldrini em 04/04/2014, bem que tentou livrar a cara do companheiro mas sem sucesso já que o próprio Leandro Boldrini caiu em uma série de contradições quanto à sua participação na morte do filho. O jornal Zero Hora teve acesso ao conteúdo do relatório da investigação da Polícia Civil que apontou quatro importantes divergências que ajudaram a incriminar o médico como co-autor no assassinato.
Foto de Gabriel Haesbaert / Agência RBS / Estadão Conteúdo.
1ª contradição:
No dia 07/04/2014, Leandro Boldrini compareceu à Delegacia de Polícia de Três Passos para denunciar o desaparecimento do filho. Na época, ele disse à Policia que era a primeira vez que o menino saía de casa e não retornava na data prevista. Mentira.
Inquérito da Polícia Civil:
- "Restou mais que provado que Leandro era uma pai omisso que nunca ligava ou averiguava onde o menino estava e não se importava se ele passasse dois, três, cinco, dez, ou quinze dias fora de casa."
Foto de Tadeu Vilani / Agência RBS
2ª contradição:
Em 14/04/2014, em depoimento dado à Polícia, Leandro Boldrini disse que tentou ligar para o filho diversas vezes a partir de 05/04/2014, um dia depois do desaparecimento do menino. Ele alegou que Bernardo não costumava deixar o celular desligado. Paralelamente, Leandro enviou uma mensagem para a dentista do filho, justo em um dia de domingo, 06/04/2014, ele que jamais se preocupava com quaisquer assuntos referentes à criança. Em outra, Leandro Boldrini diz que Bernardo havia deixado o celular em casa. Mentira. Bernardo nunca saía sem o seu celular. Tanto é que durante a viagem para Frederico Westphalen, o menino tentou ligar para Juçara Petry, numa última tentativa de pedir ajuda.
Inquérito da Polícia Civil:
- "Por quê, então ele passou o final de semana todo ligando para o celular do menino? Esse fato foi confirmado pelo extrato das ligações telefônicas, o que nos causou estranheza."
Primeira audiência do Caso Bernardo em 26/08/2014, onde amigos do menino se aglomeravam na porta do Fórum em Três Passos. Foto de Mauro Vieira / Agência RBS / Estadão Conteúdo
3ª contradição:
Leandro Boldrini afirmou aos policiais que não existiam conflitos dele e Graciele Ugulini com Bernardo. Mentira. Só depois que o corpo do menino foi encontrado e já querendo tirar o corpo fora, é que ele resolveu admitir o ódio da madrasta contra Bernardo, evidenciado nos "arranca" que acontecia entre os dois.
Inquérito da Polícia Civil:
Keli (Graciele) quando sozinha com Leandro, costumava se referir a Bernardo como "semente do mal".
Foto Facebook Bernardo Uglione Boldrini
4ª contradição:
Leandro Boldrini disse à Polícia que o clima na residência era bom e nada de errado tinha se passado nos dias anteriores ao desaparecimento de Bernardo. Mentira. Somente no dia de sua morte é que Bernardo pôde finalmente comer uma comida decente e dar um último abraço na sua maninha.
Inquérito da Polícia Civil:
- "Leandro disse que a semana anterior ao desaparecimento do Bernardo foi tranquila, sem desentendimento. Ocorre que Bernardo, ao que parece, nunca teve uma semana tranquila em sua vida."
Disponível em:
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/05/07/policia-deve-incriminar-pai-de-bernardo-com-base-em-contradicoes.htm%23fotoNav=15 . Acesso em 21/10/2015.
JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!
Foto Jornal Três Passos News
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