sábado, 31 de outubro de 2015

Madrasta estava sorridente apesar da tragédia familiar


UM COMPORTAMENTO SUSPEITO DENUNCIARAM PAI E MADRASTA DO MENINO BERNARDO

Foto do Facebook Bernardo Desaparecido. 

Palavras de Leandro Boldrini e Graciele Ugulini, já que o médico falava também em nome dela. A mensagem no Facebook da família (cadê o Bernardo?), foi redigida em caixa alta e portanto foi reproduzida como tal.

1 PROCURAMOS PELO BERNARDO DESDE A OCORRÊNCIA DO SEU DESAPARECIMENTO.

2 AGRADECEMOS O TRABALHO DA POLÍCIA CIVIL GAÚCHA, DO JUDICIÁRIO, DA BRIGADA MILITAR E DA POPULAÇÃO EM GERAL EMPENHADA NAS BUSCAS.

3 MANIFESTAÇÕES DE APOIO SÃO BEM VINDAS, DESDE QUE SEJAM PRODUTIVAS E NÃO DIFAMATÓRIAS.

4 ACREDITAMOS QUE DEUS TRARÁ O BERNARDO SAUDÁVEL.

5 NADA CONTROLA A DOR, A ANGÚSTIA E A SENSAÇÃO DE IMPOTÊNCIA QUANDO A FAMÍLIA TEM UM MEMBRO DESAPARECIDO.

Disponível em:

OBSERVAÇÃO: até o Nome de Deus foi usado em vão, na tentativa de encobrir um crime hediondo. E a comunidade três-passense já estava desconfiada das atitudes do casal, daí o motivo da mensagem acima, de um cinismo revoltante. Afinal, numa situação como essa, quem estaria preocupado em defender a moral? Um ex-colega de Leandro Boldrini disse ter estranhado o fato da madrasta Graciele Ugulini se apresentar sorridente diante de tamanha tragédia familiar.

07/04/2014, três dias depois do desaparecimento de Bernardo e segundo testemunhas, Leandro Boldrini chegou cantarolando ao hospital onde trabalhava (entre "n" evidências de descaso com o menino). O marido da madrinha de Bernardo se irritou ao ligar para Leandro Boldrini e descobrir que ao invés de estar procurando o filho, ele estava... dormindo!

Foto Facebook Bernardo Uglione Boldrini - Justiça.

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Bernardo Uglione Boldrini: Um tesouro difícil de esquecer


BERNARDO UGLIONE BOLDRINI: UM ANJO PASSOU POR AQUI

Vídeo de Adriana Possa, de 21/04/2014, incorporado do YouTube em 28/10/2015.               

A doutora Vívian Feliciano Potrich, Juíza de 35 anos, assume a função em Três Passos/RS em substituição ao Juiz Marcos Luís Agostini que foi transferido para a comarca de Erechim. A nova Juíza toma posse do cargo a partir de 1º de novembro de 2015, com a responsabilidade de continuar com um dos casos de maior repercussão do Rio Grande do Sul: o caso do assassinato do menino Bernardo Uglione Boldrini, pelo pai biológico Leandro Boldrini e pela madrasta Graciele Ugulini e cujo julgamento pelo Tribunal do Júri Popular esta previsto para breve.

Disponível em:

OBSERVAÇÃO: não faz diferença indas e vindas de promotores e juízes, faz parte da contingência normal da profissão e ademais o objetivo é sempre o mesmo. O da Justiça, independente de raça, credo ou condição social. Muito obrigado, doutores!

O rei que possui a Justiça não precisa de coragem. (Aristóteles, pensador grego). 

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!


sábado, 24 de outubro de 2015

Um relato frio, mentiroso e de puro descaso com a vida humana


SETENTA E NOVE MINUTOS E QUARENTA SEGUNDOS  DE CONTRADIÇÕES DE EDELVÂNIA WIRGANOVICZ

Imagem de de vídeo

Disponível em: 

OBSERVAÇÃO: basta ouvir o relato de Edelvânia Wirganovicz para descobrir que mentiras e omissões não são exclusividade dos outros três réus do Caso Bernardo. Edelvânia recebeu uma receita assinada por Leandro Boldrini e esse fato não é citado em nenhum momento do seu depoimento. Graciele levou uma enxada para que as duas cavassem o buraco, isso numa quarta-feira à tarde. Observe que em todos os dias, Graciele esteve em Frederico Westphalen à tarde, pois no período da manhã  Edelvânia trabalhava na coordenadoria de saúde de Frederico Westphalen.

Quando não conseguiram cavar o buraco com a enxada, as duas desistiram, jogaram a enxada fora e foram comprar a pá e a cavadeira por volta de 16:00 hs. No outro dia de manhã na quinta-feira, Edelvânia voltou sozinha ao local com as ferramentas, isso por volta de 10:30 hs e até 11:50 hs já havia feito a cova em uma terra dura e cheia de raízes. Ela lembra do horário e não lembra onde jogaram a enxada. Em várias momentos do depoimento, Edelvânia responde de olhos fechados por não conseguir encarar a delegada.

Graciele Ugulini juntamente com Edelvânia, permaneceu toda a tarde de quarta-feira, 02/04/2104, em Frederico Westphalen tentando cavar um buraco e comprando ferramentas e o doutor Leandro Boldrini não percebeu nada. Essas constatações são feitas até os vinte minutos do vídeo só para citar algumas das muitas incoerências da senhora Edelvânia Wirganovicz. Enquanto seu mais novo defensor quer sua liberdade dizendo conhecer elementos no processo que a colocarão em liberdade, nós queremos...

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Caso Odilaine Uglione: havia uma uma terceira pessoa?

HAVIA UMA TERCEIRA PESSOA NO INTERIOR DO CONSULTÓRIO COM  ODILAINE E LEANDRO?

Consultório do médico Leandro Boldrini em 2010 / foto Divulgação.

Cinco meses e quatro prorrogações depois, o Delegado Marcelo Mendes Lech da Polícia Civil  em Três Passos/RS, pretende nessa fase das apurações, esclarecer dois pontos principais acerca do suposto suicídio de Odilaine Uglione, ocorrido em 10/02/2010. Odilaine Uglione é mãe do menino Bernardo Uglione Boldrini de 11 anos de idade, assassinado em 04/04/2014 pelo pai biológico e pela madrasta. Agora, os acusados do assassinato de Bernardo, o médico Leandro Boldrini e sua companheira, a enfermeira Graciele Ugulini são também colocados no cenário de outro acontecimento que suspeita-se, possa se tratar de homicídio.

De acordo com o Delegado, o foco da investigação nesse momento é verificar através de reconstituição se quando foi ouvido o barulho de tiro, o médico Leandro Boldrini ainda se encontrava no consultório junto com Odilaine ou se já havia saído. E o segundo quesito é se haveria a possibilidade de haver uma terceira pessoa no interior do consultório junto com o casal.

Nos depoimentos das testemunhas em 2010, houve desacordo entre elas no tocante ao momento do disparo. Umas afirmaram que o tiro foi ouvido antes que Leandro Boldrini saísse do consultório enquanto outras disseram que o médico já havia saído, gritado socorro e só depois disso é que se deu o disparo.

A Polícia Civil informa que uma parte dos documentos necessária para a preparação da reconstituição já foi encaminhada ao IGP (Instituto Geral de Perícias), sem prejuízo de outras provas que possam eventualmente aparecer. Leandro Boldrini e Graciele Ugulini já foram ouvidos pela Polícia e na quarta-feira, 22/10/2015, o Delegado deslocou-se até Santa Catarina, a fim de ouvir a primeira testemunha fora do Estado no Caso Odilaine.

Faltam ainda alguns depoimentos para serem tomados e o IGP ainda não concluiu as análises sobre a carta encontrada na bolsa de Odilaine e atribuída a secretária Andressa Wagner por peritos particulares. Quando soube dessa responsabilidade, Andressa Wagner abriu um B.O. por calúnia e forneceu material gráfico á perícia oficial para comparação com a carta.

De posse de todo o material, depoimentos e outras provas que foram colhidas nas novas investigações, o Delegado estima que até dezembro (2015) o relatório do inquérito sobre o Caso Odilaine deverá estar finalizado.

DISPONÍVEL EM:

Leandro Boldrini:
-- "Ela sacou a arma de dentro da bolsa que ela tinha no colo com a mão direita. Ela olhou para mim e apontou a arma nos meus olhos. Pensei: ‘pá, morri’. Procurei me abaixar e saí pelo lugar onde eu tinha entrado e realmente escutei o estampido. Achei que tinha acertado em mim". 

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

Madrasta do Menino Bernardo sofre mal-estar na prisão


GRACIELE UGULINI PASSOU MAL E TEVE QUE SER ATENDIDA POR UM PSICÓLOGO E UM PSIQUIATRA NO IPF

Foto de Tales Schneider / Acurácia Jornalismo

Nesta terça-feira, 20/10/2015, Graciele Ugulini passou mal na Penitenciária Estadual de Guaíba, Região Metropolitana de Porto Alegre/RS, onde permanece detida pela acusação de principal acusada da morte do enteado, o menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos.

Graciele foi levada para atendimento de emergência no Instituto Psiquiátrico Forense (IPF) e de acordo com a Susepe (Superintendência de Serviços Penitenciários) foi submetida a exames psicológico e psiquiátrico. Os profissionais que a atenderam informaram que ela está bem, mas precisará passar uma noite no Instituto, com o objetivo de uma nova reavaliação do seu estado de saúde.

Disponível em:

OBSERVAÇÃO: na primeira vez que Graciele Ugulini saiu da Penitenciária de Guaíba foi por motivo de troca de medicamento, conforme informou a SUSEPE na ocasião. Dessa vez, a madrasta precisou sair para atendimento médico, inclusive de um psicólogo. Observe que em 09/10/2015, Graciele foi submetida a interrogatório do Delegado Marcelo Mendes Lech, que conduz as novas investigações sobre o suposto suicídio de Odilaine Uglione, mãe do menino Bernardo.

Em um prazo de duas horas e meia que Graciele teve para responder às indagações do Delegado, muitas verdades com certeza vieram à tona. A minha opinião pessoal é que a madrasta não pôde exercer o seu direito de silêncio e dessa forma não aguentou a pressão do que foi dito, disso gerando o seu mal-estar. Estamos aguardando a inequívoca... irrefutável... indispensável:

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

As contradições do pai do menino Bernardo Uglione Boldrini


AS CONTRADIÇÕES QUE AJUDARAM A INCRIMINAR O MÉDICO LEANDRO BOLDRINI

Foto de Jader Benvegnu / Futura Press / Estadão Conteúdo

Graciele Ugulini, madrasta e principal executora da morte do menino Bernardo Uglione Boldrini em 04/04/2014, bem que tentou livrar a cara do companheiro mas sem sucesso já que o próprio Leandro Boldrini caiu em uma série de contradições quanto à sua participação na morte do filho. O jornal Zero Hora teve acesso ao conteúdo do relatório da investigação da Polícia Civil que apontou quatro importantes divergências que ajudaram a incriminar o médico como co-autor no assassinato.

Foto de Gabriel Haesbaert / Agência RBS / Estadão Conteúdo.

1ª contradição: 
No dia 07/04/2014, Leandro Boldrini compareceu à Delegacia de Polícia de Três Passos para denunciar o desaparecimento do filho. Na época, ele disse à Policia que era a primeira vez que o menino saía de casa e não retornava na data prevista. Mentira.
Inquérito da Polícia Civil:
- "Restou mais que provado que Leandro era uma pai omisso que nunca ligava ou averiguava onde o menino estava e não se importava se ele passasse dois, três, cinco, dez, ou quinze dias fora de casa."

Foto de Tadeu Vilani / Agência RBS

2ª contradição: 
Em 14/04/2014, em depoimento dado à Polícia, Leandro Boldrini disse que tentou ligar para o filho diversas vezes a partir de 05/04/2014, um dia depois do desaparecimento do menino. Ele alegou que Bernardo não costumava deixar o celular desligado. Paralelamente, Leandro enviou uma mensagem para a dentista do filho, justo em um dia de domingo, 06/04/2014, ele que jamais se preocupava com quaisquer assuntos referentes à criança. Em outra, Leandro Boldrini diz que Bernardo havia deixado o celular em casa. Mentira. Bernardo nunca saía sem o seu celular. Tanto é que durante a viagem para Frederico Westphalen, o menino tentou ligar para Juçara Petry, numa última tentativa de pedir ajuda.
Inquérito da Polícia Civil:
- "Por quê, então ele passou o final de semana todo ligando para o celular do menino? Esse fato foi confirmado pelo extrato das ligações telefônicas, o que nos causou estranheza."

Primeira audiência do Caso Bernardo em 26/08/2014, onde amigos do menino se aglomeravam na porta do Fórum em Três Passos. Foto de Mauro Vieira / Agência RBS / Estadão Conteúdo

3ª contradição:
Leandro Boldrini afirmou aos policiais que não existiam conflitos dele e Graciele Ugulini com Bernardo. Mentira. Só depois que o corpo do menino foi encontrado e já querendo tirar o corpo fora, é que ele resolveu admitir o ódio da madrasta contra Bernardo, evidenciado nos "arranca" que acontecia entre os dois. 
Inquérito da Polícia Civil:
Keli (Graciele) quando sozinha com Leandro, costumava se referir a Bernardo como "semente do mal".

Foto Facebook Bernardo Uglione Boldrini

4ª contradição:
Leandro Boldrini disse à Polícia que o clima na residência era bom e nada de errado tinha se passado nos dias anteriores ao desaparecimento de Bernardo. Mentira. Somente no dia de sua morte é que Bernardo pôde finalmente comer uma comida decente e dar um último abraço na sua maninha.
Inquérito da Polícia Civil:
- "Leandro disse que a semana anterior ao desaparecimento do Bernardo foi tranquila, sem desentendimento. Ocorre que Bernardo, ao que parece, nunca teve uma semana tranquila em sua vida."

Disponível em:

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!
Foto Jornal Três Passos News

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Relembre o Caso Bernardo Uglione Boldrini


AGRESSÕES VERBAIS, FÍSICAS E PSICOLÓGICAS E MORTE DO MENINO BERNARDO, ARQUITETADA PELO PAI E PELA MADRASTA

Vídeo incorporado do YouTube - MIRCMIRC. Acesso em 20/10/2015

O médico Leandro Boldrini  participou do plano para matar o filho Bernardo Uglione Boldrini. É dele a assinatura na receita do Midazolam que dopou o menino para não reagir ao ataque mortal da madrasta, a enfermeira Graciele Ugulini  auxiliada pela amiga Edelvânia Wirganovicz. Um apartamento no valor de R$ 96.000,00 foi o preço do assassinato de Bernardo. Graciele Ugulini não teria como bancar esse montante porque, apesar dela administrar o dinheiro da família, qualquer saque substancial era avisado ao médico por celular pela agência bancária.

No sábado, 05/04/2014, um dia depois da morte de Bernardo, pai e madrasta comemoraram  o fato em uma festa noturna na localidade de Três Rios. Leandro Boldrini disse à Simone Mïller que Bernardo estava sem celular, no entanto, ele que nunca telefonava para o filho, no período de três dias, desde o desaparecimento em 04/04/2014 até 06/04/2014, quando foi aberto o B.O, ligou quatro vezes para o celular do filho. Não havia nenhuma ansiedade, nenhum desespero no comportamento do médico. Nem mesmo um número particular ele forneceu ao locutor para localizar Bernardo.

Foi uma avalanche de contradições tanto de Leandro Boldrini quanto de Graciele Ugulini e quando todos os podres vieram à tona. A tentativa de engambelar a Justiça como em 2010 não surtiu efeito e hoje se tem a certeza absoluta da culpa de Leandro Boldrini no crime que vitimou seu próprio filho. Em breve, todos os quatro acusados do hediondo feito: Leandro Boldrini, Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz estarão enfrentando o Tribunal do Júri Popular em Três Passos/RS.  

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

sábado, 17 de outubro de 2015

Cotidiano de Bernardo Uglione Boldrini: agressões, choro e insultos


LEANDRO BOLDRINI E GRACIELE UGULINI IRRITAVAM O MENINO ATÉ ELE "EXPLODIR" DE RAIVA

Foto apreendida de vídeo do celular do médico Leandro Boldrini

Em 08/09/2014, Elaine Wentz, ex-babá do menino Bernardo revelou em depoimento que o médico Leandro Boldrini e a enfermeira Graciele Ugulini, provocavam o garoto até o ponto de fazê-lo explodir em acessos de ira. Um dos motivos da irritação do menino eram os repetidos insultos à sua mãe Odilaine Uglione, morta em 2010, vítima de um suposto suicídio, agora sob intensa investigação policial, na qual cerca de 40 pessoas já foram ouvidas, incluindo Graciele e espera-se que mais pessoas prestem depoimento.

Além das palavras de baixo calão dirigidas à mãe de Bernardo, Leandro Boldrini e Graciele Ugulini chegaram a queimar na lareira da casa, as fotos do aniversário de seis anos do menino em que Odilaine aparecia:

Elaine Wentz:
- "Senti um cheiro bem estranho naquele dia. Fui acordar o Bernardo e ele disse: 'queimamos as fotos da mãe: eu, o pai e a Kelly (Graciele)'. Perguntei o motivo e ele falou que ela era má, esquizofrênica, palavras que eles (Leandro e Graciele) usavam."

Elaine Wentz narrou também em depoimento que Graciele Ugulini culpava Bernardo pelo "suicídio" da própria mãe. Uma das coisas que mais chamava a atenção da ex-babá era o fato da madrasta chegar ao cúmulo de usar as roupas da Odilaine.:

Elaine Wentz:
- "Ela (Graciele) estava braba com ele (Bernardo) e chegou gritando 'tu matou a tua mãe, agora tu quer matar a mim e o Leandro, mas não vai conseguir!'. Nós choramos  e não falamos nada. Ela continuou com palavrões, dizendo que Bernardo era uma pessoa ruim, que não devia mais viver e que devia ser internado."

Leandro Boldrini disse no depoimento de 21/05/2015, nunca ter agredido o filho, entretanto, Elaine Wentz afirma que após discussões com Bernardo, ele encerrava o menino no quarto e saía sem a cinta. Bernardo tinha medo de viver na residência com o casal e muitas vezes acordava durante a noite, gritando, em pânico.

Elaine Wentz:
- "Nas vezes que vi o Leandro levar ele para o quarto, ela (Graciele) dizia: 'bem feito, tem que apanhar mais'."

Mais de uma vez, em seu depoimento, Elaine se emocionou, acrescentando que Bernardo era como um filho para ela. Ela  recusou a presença de Edelvânia Wirganovicz na sala da audiência.

Disponível em:

OBSERVAÇÃO: após um curto período, a babá foi dispensada porque Leandro Boldrini e Graciele Ugulini achavam que o menino estava ficando muito mimado. Desse momento em diante, Bernardo começou a se apresentar faminto, sujo e mal vestido, trajando quase sempre o uniforme da escola, pois suas roupas eram ainda do tempo que a mãe vivia. Amigos condoídos da situação do garoto, muitas vezes o acolhiam  em suas casas, em especial Juçara Petry, a mãe eleita de Bernardo e que era quem fornecia as roupas novas que ele possuía.

Graciele Ugulini falou ao Delegado Marcelo M. Lech, por cerca de duas horas e meia sobre a morte de Odilaine Ugulini, bem mais do que falou sobre o assassinato do Bernardo. Reta final para os dois casos...e...

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Um ano e meio de saudades de Bernardo Uglione Boldrini


UM ANO E MEIO DE SAUDADES... SEM BERNARDO 



No dia que completou um ano da morte de Bernardo em 04/04/2015, seus colegas do Colégio Ipiranga, saudosos e inconformados escreveram uma carta que foi lida às 11:50 hs, durante vigília, em frente à casa que ele morava. Veja a íntegra da carta:

Foto Caetanno Freitas / G1

“Há um ano, dia 04 de abril de 2014, a esta hora estávamos todos felizes, era sexta-feira e o final de semana estava se aproximando. 11h50 terminou a aula e todos nos despedimos como sempre. Não sabíamos que estávamos dando o último tchau a você, Bernardo. Que saiu tão apressado da sala de aula naquele dia, acompanhou a Rosani até o posto e pegou carona para casa. Na ocasião, estava feliz, disse que buscaria o aquário à tarde...

São 12 meses sem você, Bernardo. 12 – o mesmo número da sua idade, se não tivessem nos tirado você. Queremos lembrar cada mês de ausência, acendendo uma vela e lembrando do que vivemos nestes tantos anos de convivência.

O mês de abril foi marcado pela busca, esperança e depois pela dor, revolta e indignação. Choramos a sua perda sem entender direito o que estava acontecendo. Não tínhamos respostas para o que nos perguntavam.

No mês de maio, fez um mês sem você. Lembramos da data na Feira do Livro. Você que estaria lá todos os dias. Não para ler, é claro. Você não gostava de ler. Mas gostava de conversar com as pessoas, abraçar... Estar rodeado de amigos. Você que estava vendendo rifa do Leia Menino até um dia antes...

Em junho realizamos o Brechó, para o qual você estava se dedicando tanto, arrecadando roupas. Tinha ido até ao comércio pedir doações. Você sempre estava preocupado com os outros, em ajudar, ser útil. Assim também na sala de aula: adorava ser o ajudante do professor, adorava cuidar dos outros. Muitas vezes, se metia em confusão, pois nem sempre entendíamos suas intenções.

Julho, férias de inverno. Você teria passado muitos dias em nossas casas, como sempre. Jogaríamos no computador e muuuita conversa seria jogada fora na cama, antes de dormir... Às vezes, demorávamos a dormir conversando. Queríamos que você estivesse ontem, amanhã e sempre ao nosso lado, nos divertindo e lembrando as coisas boas da vida.

Em agosto os teus amigos se esmeraram para fazer bonito na gincana por você. Você que tanto gostava destas brincadeiras, muitas vezes tomando a frente com ideias e sugestões. Ficamos em segundo lugar, você seria um dos mais felizes.

Em setembro, lembramos seu aniversário. E depois de dois dias descobrimos, através de vídeos publicados pela imprensa, que o que você vivia em sua casa era surreal. Descobrimos que o pai, aquele que tem a missão de prover e cuidar, fez exatamente o contrário. Perdemos o chão. Ficamos mais abalados ainda. Nos perguntamos diversas vezes: “Por que você não nos contou?” Nunca teremos resposta. Você era um forte. Passou por tudo sozinho, sofria calado. Saía de casa, fechava o portão e estava em outro mundo, deixava para dentro do portão a vida sofrida de filho mal cuidado.

Em outubro já estávamos até com saudades do teu barulho, das tuas aporrinhações, das briguinhas sem motivos, das trapalhadas, inquietações, das vezes em que nos dedava, e falava demais durante as aulas. Como queríamos poder continuar dizendo: “Senta, Bernardo. Presta atenção na aula. Faz as atividades...”


Em novembro nos lembramos de você no Luau. Um ano antes, na despedida da turma, você falou  que no próximo iria estar com as profes novamente, mesmo a turma não podendo participar, pois o 6º ano não é mais do Turno da Tarde. Disse que daria um jeito, se esconderia, ajudaria a profe Soeli no bar... O Luau aconteceu e você não estava lá.

Dezembro nos marcou pelo plantio de árvores nativas em frente ao colégio. Projeto que a profe Cecilia apresentou para a turma e você foi um dos mais entusiasmados. Plantamos aquelas árvores para você.

Janeiro foi nosso mês de férias e nesse mês você sempre fazia suas visitas. Muitas vezes, esqueciam de vir buscá-lo e então brincávamos até tarde. Você adorava criar mundos e personagens novos, em sua casa virtual, em jogos no computador. Cansávamos de brincar... como era bom! Sua presença sempre era alegre, você nos alegrava. Nunca apresentava tristeza, pelo contrário, uma criança que amava a vida e a todos nós.

Fevereiro nos marcou pelo retorno às aulas. Você não estava sentado na primeira fila como sempre. Seu nome não foi chamado quando chamaram a nossa turma. Você não estava na lista de chamada. Um vazio permanecia em nosso coração.

Março nos trouxe a proximidade da data de hoje. Perguntas foram refeitas e novas apareceram. Dói ver aquele lugar vazio na sala de aula, dói saber que alguém, que tinha tantos sonhos lindos como os nossos, teve esses mesmos sonhos interrompidos de tal maneira. Sua presença ainda faz falta, e o que dói mais é que sabemos que mesmo estando em um lugar maravilhoso agora, você não estará entre nós. Mas com certeza, está sendo cuidado pelos anjos e por sua mãe Odi.

Que estas velas acesas iluminem o teu novo caminho e iluminem também o nosso, para que consigamos continuar nossas vidas com coragem e fé.

Um ano sem Bernardo... Um ano de saudades.”


Foto de Caetanno Freitas / G1

Disponível em:

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

Homenagem à Padroeira do Brasil e às Crianças


DOZE DE OUTUBRO: DIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA E DAS CRIANÇAS

Todas as fotos de: Gustavo Menegusso / Jornal O Alto Uruguai

Doze de outubro é sempre especial para as crianças pois é o dia dedicado a elas e à comunidade católica do Brasil, que celebra nesta data, o dia da Padroeira e Rainha do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Em Frederico Westphalen, a localidade de Pedras Brancas, realizou nesta segunda-feira, 12/10/2015, as suas homenagens à Santa, encontrada por pescadores nas águas do rio Paraíba do Sul, em 1717, há quase trezentos anos.A programação iniciou com procissão e a 2ª edição da Cavalgada da Divina Proteção às Crianças, homenageando também o Menino Bernardo.

Dezenas de cavalarianos, integrantes do grupo Trilheiros do Barril e fiéis em geral participaram do evento. Em seguida, ocorreu a coroação de Nossa Senhora Aparecida e missa celebrada pelo monsenhor Leonir Fainello e concelebrada pelo diácono Arildo Crespan. A cerimônia religiosa lotou a capela da comunidade e foi marcada pela tradicional bênção às crianças. Após a celebração da santa missa, ocorreu o almoço no pavilhão local e festejos populares.

Disponível em: 

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Caso Bernardo e Odilaine Uglione Boldrini: queremos Justiça!


QUEREMOS JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!


Esse era o destino que Deus queria para Bê e sua mãe Odilaine, no aconhego de um lar em Santa Maria/RS.

Foto Facebook Bernardo Uglione Boldrini

Esse foi o destino desejado e determinado ao menino Bernardo por seu pai biológico, o médico  Leandro Boldrini, por sua madrasta, a enfermeira Graciele Ugulini e pelos seus cúmplices, os irmãos Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz, á beira do Rio Mico em Frederico Westphalen.

Foto Facebook Bernardo Uglione Boldrini

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

Reconstituição da morte da mãe do Menino Bernardo


PRÓXIMOS PASSOS DO CASO ODILAINE UGLIONE: RECONSTITUIÇÃO DOS FATOS OCORRIDOS EM 10/02/2010, NO CONSULTÓRIO DO MÉDICO LEANDRO BOLDRINI

Foto de Rodrigo Oliveira / Jornal Três Passos News

Deverá ocorrer nos próximos dias, na cidade gaúcha de Três Passos,  a reconstituição sobre o suposto suicídio de Odilaine Uglione, mãe do menino Bernardo, já solicitada pelo Delegado Marcelo Mendes Lech ao Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul. De acordo com documento emitido pelo Ministério Público, torna-se imprescindível a reprodução simulada dos fatos com a finalidade de confronto com a conclusão a ser obtida pela perícia: se realmente havia uma terceira pessoa na sala de atendimento, onde em tese, deveriam estar somente Odilaine e Leandro.

A reconstituição dos fatos contará com todas as pessoas que se encontravam presentes no local no dia do fatídico acontecimento, em especial o médico Leandro Boldrini e sua secretária, Andressa Wagner. Essa deverá ser a terceira vez que Leandro retorna à Três Passos: a primeira vez foi em um processo civil envolvendo Jussara Uglione, mãe de Odilaine e a segunda foi em 21/05/2015, para prestar depoimento como réu na morte do filho, Bernardo Uglione Boldrini de 11 anos.

Poderá ser requerida também, se o IGP julgar pertinente, a presença de policiais, médicos, peritos e socorristas bem como de pessoas que posteriormente compareceram ao consultório ou estiveram na sala onde ocorreu o disparo.As perícias particulares que deram origem à reabertura do processo (laudo pericial de balística forense e análise criminal e caligráfica) da carta encontrada na bolsa de Odilaine também poderão ser encaminhadas ao órgão, para que este emita sua opinião, fundamentando as conclusões dos laudos particulares.

Em 10/02/2010, Odilaine Uglione se matou com um tiro de revólver 38, usando a mão esquerda, ela que era destra e na presença de Leandro Boldrini: essa foi a constatação da Polícia de Três Passos e do perito que redigiu o laudo sobre a morte mãe do menino Bernardo e com esse parecer o caso foi arquivado. A Família de Odilaine nunca aceitou o fato e após a morte de Bernardo, iniciaram-se as tentativas de se reabrir o inquérito de Odilaine, o que aconteceu em maio de 2015.

Entre as principais divergências constantes no inquérito, estão:
  • Existência de lesões no antebraço direito e lábio inferior de Odilaine Uglione;
  • contradições quanto ao local exato do traumatismo no seu crânio;
  • lesões nas mãos de Leandro Boldrini, cuja origem ele não soube informar;
  • vestígios de pólvora na mão esquerda de Odilaine, que era destra;
  • ausência de exame pericial em Leandro que se encontrava dentro da sala com Odilaine;
  • carta encontrada na bolsa de Odilaine, determinada pela perícia particular como forjada pela secretária Andressa Wagner. Andressa nega veementemente o fato, óbvio.
  • entre tantos outros indícios que foram sendo verificados e somados no decorrer do tempo.
As novas investigações conta com depoimento de 40 pessoas. Graciele Ugulini, companheira de Leandro foi uma das pessoas ouvidas pelo Delegado.  Odilaine e Leandro estavam se separando e ela deveria ser indenizada em 1,5 milhão bem como receber uma pensão mensal para ela e o filho em valores de 8 mil em 2010. As novas investigações foram prorrogadas por quatro vezes e ainda não tem prazo para terminar.

Disponível em:

Foto Facebook Beranrdo Uglione Boldrini

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

Segunda cavalgada para crianças homenageia o menino Bernardo


SEGUNDA CAVALGADA PARA CRIANÇAS HOMENAGEIA BERNARDO UGLIONE BOLDRINI EM FREDERICO WESTPHALEN

Foto: Nenão Stefanello

Aconteceu neste domingo, 11/10/2015, véspera do Dia da Criança, a 2ª cavalgada da Divina Proteção às Crianças e em homenagem ao menino Bernardo, promovida pela 28ª Região Tradicionalista, em Frederico Westphalen.

A cavalgada foi acompanhada por uma missa que devido ao excesso de chuvas, foi celebrada na Capela da Linha São Francisco, ao contrário do ano passado que foi celebrada no local onde o menino foi encontrado morto em 14/04/2014.

Foto Facebook Bernardo Uglione Boldrini

Disponível em: 

OBSERVAÇÃO: Especialmente neste dia, o Céu e o Brasil inteiro estão em festa: Dia de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil e Dia das Crianças.


sábado, 10 de outubro de 2015

Graciele Ugulini depõe no Caso Odilaine Uglione


GRACIELE UGULINI, MADRASTA DO MENINO BERNARDO DÁ SUA VERSÃO NO CASO DO SUPOSTO SUICÍDIO DE ODILAINE UGLIONE

Foto reprodução RBS TV

Marcelo Mendes Lech, o Delegado que está conduzindo as novas investigações sobre o suposto suicídio de Odilaine Uglione, mãe do menino Bernardo, fato ocorrido em 10/02/2010 no consultório do marido, o médico Leandro Boldrini, ouviu  nesta manhã de sexta-feira, 09/10/2015, a enfermeira Graciele Ugulini. Na ocasião da morte de Odilaine, Graciele já se relacionava com Leandro Boldrini.

Em maio de 2015, após laudos particulares questionarem a hipótese de suicídio, indicarem que a carta encontrada na bolsa de Odilaine teria sido escrita pela secretária de Leandro Boldrini, a senhora Andressa Wagner e ainda apontar a possibilidade de uma terceira pessoa no local na hora da morte de Odilaine, o caso foi reaberto, não antes de sucessivas tentativas por parte da Família Uglione de reabrir o caso.

Por volta das 9:00 hs, Graciele Ugulini foi conduzida da Penitenciária Estadual de Guaíba, região Metropolitana de Porto Alegre para a delegacia na mesma localidade e cerca de uma hora depois, ela iniciou seu depoimento a respeito da morte da mãe do menino Bernardo. O fim do depoimento se deu por volta de 12:00 hs e logo após Graciele embarcou em uma van que a esperava no pátio da delegacia, retornando ao seu destino onde aguarda julgamento pela morte do enteado, Bernardo Uglione Boldrini. 

A enfermeira Graciele Ugulini é uma das quatro acusadas pelo assassinato do menino Bernardo, sendo ela sua principal executora com uma injeção letal do medicamento Midazolam, respondendo por homicídio quadruplamente qualificado.O delegado e a madrasta não quiseram conceder entrevista e por esse motivo, o conteúdo do depoimento não foi divulgado.

Delegado Marcelo M. Lech:
- "Sigo com a mesma lógica: só ao final (da investigação) vou me manifestar pontualmente sobre cada diligência. Agora não falarei nada para não prejudicar outras diligências."

Ainda não há prazo para a conclusão do inquérito do caso Odilaine Uglione.

Delegado Marcelo M. Lech:
- " Não tem data para a chegada dos laudos e nem da conclusão do inquérito. Vamos continuar com o trabalho até quando for necessário para elucidar o caso."


Sob um forte esquema de segurança, Graciele Ugulini foi reconduzida à Penitenciária Estadual de Guaíba. Foto de Daniel Fávero / G1.

Disponível em:

OBSERVAÇÃO: pela duração do interrogatório, parece que Graciele Ugulini quis colaborar com a Polícia, contrariando seu procedimento de 21/05/2015. Será que ela falou sobre a "menina morta"? Será que seu depoimento ficou pior do que a verdade, como em 14/04/2014? O que fica claro é que o Delegado teve muita coisa que perguntar à madrasta. Caminhamos para os instantes finais do caso Odilaine Uglione. Não temos a intenção de vingança, nunca tivemos e nem poderíamos... queremos apenas a exata, imparcial, irrestrita e total...

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!



TEM UMA MENINA MORTA LÁ EMBAIXO

(Trechos do depoimento de Amélia Rebelato, mãe de Leandro Boldrini, à Justiça em 11/11/2014):

O Advogado de defesa de Evandro Wirganovicz pergunta à mãe de Leandro Boldrini:

Defesa de Evandro:
- "Bom, a senhora esteve então no domingo lá, pelo que a senhora recorda? Na casa de Leandro em Três Passos? É isso"?

Mãe:
- "Não, foi dia de semana, porque eu ia só em dias de semana".

Defesa:
- "Pode ter sido três a quatro dias mesmo (do desaparecimento de Bernardo), como a senhora afirmou?

Mãe:
- "É'.

Defesa: 
- "Muito bem. Como é que a Graciele se comportou, naquele dia, como é que ela estava"?

Mãe:
- "Estava muito quieta, a gente percebia que estava quieta, estava diferente".

Defesa:
- "No momento em que o Leandro perguntou, disse pra ela, afirmou para ela, eu sou inocente, mas você vai ficar na 'caixinha', a caixinha é o que, prisão?

Mãe:
- "Prisão, correção, digamos assim, da polícia, né"?

Defesa:
- "Qual foi a reação de Graciele quando ele disse isso"?

Mãe:
- "Ficou quieta".

Defesa:
- "Ficou quieta? Ela demonstrou com o olhar alguma forma de resposta, ou não"?

Mãe:
- "Sim, ela disse assim: 'Mas embaixo tem uma menina morta''. Aquilo era um disfarce, alguma coisa, menina morta coisa nenhuma'".

Defesa:
  "Ali embaixo, onde seria"?

Mãe:
- "Para baixo da casa , né, ela olhou assim pela janela e disse: 'Ali embaixo tem uma menina morta'. Não acredito, não acredito nessa versão dela."

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Tratamento dispensado ao menino Bernardo: ninguém merece


PAI E MADRASTA DESEMPENHANDO UM PAPEL NADA CONVENCIONAL



Leandro Boldrini,  em 21/05/2015, durante julgamento sobre a morte de seu filho Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos:
- " Eu amo o Bernardo, sempre vou amar."

Foto reprodução / Jornal Zero Hora

Graciele Ugulini, em 14/04/2014, quando interrogada a respeito da morte do menino Bernardo:
- Não tive a intenção, nunca tive." 

Leandro Boldrini amava o filho e Graciele Ugulini respeitava o enteado, entretanto, este era o tratamento cotidiano dispensado pelo casal ao menino Bernardo Uglione Boldrini:

Ameaças explícitas e veladas, agressões físicas, verbais e psicológicas, desrespeito, palavras de baixo calão, calúnia, difamação, mentiras, falta de empatia, desamor, subestimação, atitudes de desafio, predomínio do mais forte sobre o mais fraco ( nesse caso, o mais fraco era uma criança de apenas 11 anos de idade), xingamentos, raiva, desdém, incitação ao suicídio, violência, dopagem forçada e desnecessária...e por fim: morte. 

O Jornal Zero Hora separou 10 trechos de um diálogo chocante entre Bernardo, o pai e a madrasta, onde nos 28 minutos da gravação, podemos enxergar todas as fases descritas acima. Em apenas 4 minutos, Bernardo grita socorro 30 vezes. Veja matéria abaixo:

Disponível em:

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!



sábado, 3 de outubro de 2015

Os assassinos também dançam e se divertem


UM DIA DEPOIS DA MORTE DO MENINO BERNARDO, O PAI E A MADRASTA FORAM NA BALADA

Foto do Facebook Bernardo Uglione Boldrini

Diz o ditado: quem vê cara não vê coração. Um dia depois do desaparecimento de Bernardo, seu pai e a sua madrasta foram à balada em Três Rios. Apenas um dia depois da madrasta Graciele Ugulini executar Bernardo, de 11 anos,  pelas suas próprias mãos.

Foto do Facebook Bernardo Uglione Boldrini Justiça

Bê, jamais desistiremos de lutar por ti e por tua mãe Odilaine. Precisamos escutar que seus assassinos contestam  julgamento pelo Tribunal do Júri. Precisamos escutar que seus executores se julgam inocentes. Contudo, nada disso tem o poder de nos tirar a esperança em uma Justiça que deve e será realizada com toda a certeza. Acontece  que somos feitos de um material para eles desconhecido: do amor, da amizade, da solidariedade e da fortaleza, mesmo quando o objeto da nossa estima já não se encontra em nosso meio. Estamos em contagem ansiosa e regressiva para a merecida e incontestável...JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!


Vídeo de Jeferson Silva, incorporado do YouTube em 04/10/2015.


Re-investigações prorrogadas pela quarta vez no caso Odilaine Uglione


DEMORA NO RECEBIMENTOS DOS LAUDOS PRORROGA FINAL DO CASO ODILAINE UGLIONE, MÃE DO MENINO BERNARDO

Foto reprodução: arquivo pessoal

Disponível em:

A Polícia solicitou novo adiamento das re-investigações do Caso Odilaine Uglione, mãe do menino Bernardo e a Justiça do Rio Grande do Sul acolheu o pedido. Odilaine foi vítima de um suposto suicídio dentro do consultório do marido, o médico Leandro Boldrini em 10/02/2010. Ele está preso na Penitenciária Estadual de Charqueadas, acusado também da morte do próprio filho, o menino Bernardo Uglione Boldrini e brevemente  será levado a Júri Popular por esse crime, juntamente com mais outros três acusados. Jussara Uglione, avó materna de Bernardo, acredita que ele tenha assassinado Odilaine

Esta é a quarta vez que as novas investigações sobre o caso são prorrogadas. Desta vez, o motivo é a demora nos resultados sobre a exumação do corpo de Odilaine e demora também no resultado da suposta carta de suicídio encontrada dentro de sua bolsa. Cerca de 40 pessoas já foram ouvidas nesta fase das re-investigações e a previsão segundo informações de pessoas ligadas às investigações, é que novos adiamentos possam ocorrer em virtude de uma possível reconstituição dos fatos ocorridos em 10/02/2010.

Estamos aguardando ansiosamente, a exata e irrefutável...

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO GULIONE BOLDRINI!

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Edelvânia Wirganovicz quer julgamento privado


A NOVA DEFESA DE EDELVÂNIA WIRGANOVICZ QUER  JULGAMENTO PRIVADO E APRESSAR JÚRI POPULAR

Foto: Ricardo Duarte / Agência RBS

O advogado Demetryus Eugênio Grapiglia não mais defende Edelvânia Wirganovicz. O novo advogado Jean Menezes Severo assumiu o seu lugar em 21/09/2015, já alterando a estratégia de defesa e solicitando que Edelvânia faça jus a um julgamento privado, além de reivindicar rapidez no julgamento pelo Tribunal do Júri Popular. Segundo o defensor, o pedido se deve ao fato de que elementos constantes no processo podem absolver a acusada. Quais elementos seriam, Severo se absteve de comentar.

Advogado Jean Menezes Severo:
- "Pela celeridade, porque como as defesas dos demais acusados têm recursos restritos, não se sabe quando isso vai ser julgado, talvez no ano que vem. Além disso, ela está debilitada no presídio, e com a separação o júri seria mais rápido, com mais tempo de defesa”. “Se for feito tudo junto, a defesa de cada um dos acusados teria 40 minutos para a defesa, em um processo de 36 volumes”.

Severo ressalta a saúde debilitada da ré, sendo esse um dos motivos para se apressar o julgamento. Edelvânia responde a homicídio triplamente qualificado . Ela será levada a júri popular, juntamente com os três réus: Leandro Boldrini, Graciele Ugulini e Evandro Wirganovicz.

Disponível em: 



OBSERVAÇÃO: seguramente, Edelvânia Wirganovicz irá a júri popular. Edelvânia Wirganovicz adoeceu na prisão, de uma doença inerente à privação de liberdade e condições carcerárias e que como ela, muitas detentas padecem. A certeza de impunidade era tamanha que ela se esqueceu de analisar os prós e os contras de tão malfadada decisão: a de se aliar por dinheiro a Leandro Boldrini e Graciele Ugulini para assassinar uma criança de apenas 11 anos de idade. O advogado diz que possui elementos que breve a colocarão em liberdade. Será que ele consegue?  O que foi que ele viu, que não virão Ministros, Desembargadores, Juízes, Promotores, Polícia, etc...? 

JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!