QUE FALEM AGORA OU CALEM-SE PARA SEMPRE
Odilaine, Bernardo e Jussara Uglione / Arquivo Pessoal
Provérbios 6, 16-19: Seis coisas que o Senhor abomina e uma sétima que lhe é uma abominação: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, um coração que maquina projetos perversos, pés pressurosos em correr ao mal, um falso testemunho que profere mentiras e aquele que semeia discórdias entre os irmãos.
Em 10/02/2010, Odilaine Uglione, a mãe do menino Bernardo teria cometido suicídio dentro da clínica do marido, o médico Leandro Boldrini. O casal estava em vias de separação e Odilaine seria a beneficiária de 1,5 milhão, mais um pensão mensal de 8 mil para ela e o filho, sendo que para a família, isso foi a principal motivação para um crime. Jussara Uglione nunca engoliu a história de suicídio e quatro anos da morte da filha, ela decide reabrir o inquérito. Após a morte de Bernardo em 04/04/2014, sua avó materna inicia uma árdua jornada, que após várias negativas, acenou finalmente com uma esperança: em 20/05/2015, finalmente o Ministério Público acolhe seu pedido e o Juiz Marcos Luís Agostini, da 1ª Vara Judicial da Comarca de Três Passos determina a reabertura do inquérito.
Chegou a hora da verdade: o Delegado Marcelo Mendes Lech, foi desviado da sua função em Santa Rosa, exclusivamente para apurar o suposto suicídio de Odilaine Uglione. Ele afirma que está receptivo a qualquer nova evidência que tiver ligação com o caso:
- "TODO E QUALQUER FATO, TODO E QUALQUER CASO que venha a ser trazido pra nós, nós verificaremos se tem relacionamento com o fato objeto da nossa investigação. Tendo, não temos problema nenhum em diligenciar em relação a ele."
Quem por acaso tiver alguma informação importante, deve repassá-la urgentemente ao Delegado em Três Passos/RS, pois o prazo para encerramento das re-investigações é de 30 dias, contados de 20/05/2015. O prazo pode se estender, entretanto, não muito e os dias passam como que num piscar de olhos.
Talvez eu esteja errado, afinal qualquer pessoa é passível de erro, mas não consigo visualizar uma terceira pessoa no consultório do doutor Leandro naquele fatídico dia, que em tese deveriam estar duas pessoas: o médico e Odilaine.
Algumas conjeturas acerca da minha dúvida:
1º - O consultório tinha duas portas: alguém entrou e saiu da sala por essa porta privativa?
2º - Por quê a arma tinha uma gaze sobre o cabo?
3º - Por quê o doutor Leandro Boldrini saiu da sala correndo e se escondeu? Para limpar algum vestígio, como por exemplo, lavar as mãos?
4º - Por quê Leandro Boldrini disse à Polícia que naquele 10/02/2010 trabalhou na cidade de Bom Progresso e depois se descobriu que era mentira?
5º - Por quê Andressa Wagner entrou corajosamente na sala onde encontrou Odilaine caída?
6º - Em gravações recuperadas pela Polícia Leandro Boldrini fala a Bernardo que Odilaine foi ao consultório com uma arma e duas balas para matá-lo e não conseguindo, virou-se para si, desferindo o tiro na boca. Essa era também a única história contada pelo menino a respeito do caso. Por quê só um disparo foi ouvido?
7º - Por quê Leandro Boldrini, exatamente no dia 10/02/2010, entrou pela porta principal do consultório, sendo que seu costume era sempre adentrar a porta privativa?
8º - Por quê Leandro Boldrini acusou certa pessoa de ter vendido a arma para Odilaine, sendo que o acusado nega o fato e até possui um álibi?
9º - Por quê uma voz feminina ligou para a delegacia ANTES do acontecido e informou a compra da arma e ainda lançou a indagação de um provável suicídio? Por quê suicídio, se de acordo com Leandro Boldrini, Odilaine tentou matá-lo?
10º - Salvo exceções, o natural é o homem ser mais forte do que a mulher: Leandro Boldrini teria conseguido imobilizar Odilaine? No caso de Bernardo, a própria Graciele Ugulini executou o serviço infame. Poderia haver uma terceira pessoa na sala? Poderia. Poderia Não haver uma terceira pessoa na sala? Poderia.
11º - "Se alguém fala mal da gente, a gente manda matar" - Leandro Boldrini.
Não! Gente como Leandro Boldrini e Graciele Ugulini também matam, veja o caso de Bernardo.
12º - E etc., etc., entre outros, entre tantos indícios, fortes e veementes.
Delegada Caroline Bamberg defende tese de suicídio de Odilaine Uglione:
Caroline Bamberg, a Delegada que apurou o caso de Odilaine Uglione em 2010 e agora irá assumir a Delegacia Regional da Polícia Civil de Cruz Alta, disse em entrevista ao Programa Aldeia Global da Rádio Sepé, matéria de 27/05/2015, que o inquérito policial comandado por ela e pela Delegada Cristiane Moura da Silva Braucks, na época, foi conclusivo quanto ao suicídio. E opinou sobre a reabertura das investigações pela Polícia Civil:
- "Acho importante essa retomada das investigações para tirar qualquer dúvida que possa existir por parte da família da vítima."
Disponível em:<www.radiosepe.com.br>. Delegada Caroline defende tese de suicídio de Odilaine Uglione. Acesso em 06/06/2015.
OBSERVAÇÃO: você tem medo de dar alguma informação? Não precisa: os indivíduos que poderiam lhes fazer algum mal estão atrás das grades e a previsão é que lá permaneçam por um longo período.
Peço por favor, não se cale! Você, que tem alguma indagação em que pese sua consciência, por favor, não se cale!
Aos poucos, todos perceberam que o Dr Boldrini perdeu seu Império. Que já não há do que ter medo.
ResponderExcluirAos poucos, e com a persistência de alguns, a verdade tá aparecendo.