sábado, 7 de janeiro de 2017

Bernardo Uglione Boldrini: O Caso do menino que comoveu o Brasil


A VIDA DUPLA DO CASAL ACUSADO DA MORTE DO MENINO BERNARDO UGLIONE BOLDRINI EM 04/04/2014 NO RIO GRANDE DO SUL


Leandro Boldrini e Graciele Ugulini - Arquivo pessoal.



Em 15/04/2014, o Jornal Zero Hora Publicava:
(Transcrição)


Para alguns, eles eram simpáticos, tranquilos e pacíficos. Para outros, na intimidade do lar, demonstravam agressividade e incômodo com a presença de Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, encontrado morto em Frederico Westphalen na noite da última terça-feira (15/04/2014). A aparente vida dupla que levava Leandro Boldrini, 38 anos, e Graciele Ugulini, 32 anos, será investigada pela Polícia Civil. O casal foi preso na noite de segunda-feira em Três Passos, onde morava com o garoto, por suspeitas de participação no assassinato.

Elci Haas - 60, anos, professora aposentada, de Santo Augusto/RS, que acompanhou o crescimento de Graciele.

-“Jamais poderia passar pela cabeça da gente uma história dessas. Ela convivia conosco tranquilamente, era sorridente, de bem com a vida, tranquila, pacífica. Nunca teve algum incidente na escola. Que coisa absurda. Tenho filhas da mesma idade e elas brincavam juntas. É chocante, inacreditável, com letras maiúsculas. Não dá para entender o que passa pela cabeça para acontecer isso".
Mas para vizinhos e outras pessoas próximas ao casal, que pediram para não se identificar, a realidade era outra. Em casa, eles viviam discutindo e o motivo do desentendimento era a presença de Bernardo, fruto do casamento anterior de Leandro. Em 2010, a então mulher dele cometeu suicídio.
Logo depois disso, Graciele "adotou" Bernardo e passeava com o menino por Três Passos. Quando assumiu oficialmente o relacionamento com Leandro, ela teria mudado de postura. Na Primeira Comunhão da criança, por exemplo, nenhum dos dois estavam presentes.
Atual companheira de Leandro Boldrini, Graciele estudou Enfermagem na Unijuí, trabalhou em Porto Alegre e em uma área indígena no município de Redentora, noroeste do Estado. Tornou-se sócia dele na Clínica Cirúrgica Boldrini, em Três Passos, e companheira dele. Ambos têm um filho de 1 ano e três meses.
Plínio Ugulini - pai de Graciele:
– “Ela é uma mulher calma, meu Deus do céu. O Leandro também é calmíssimo, trabalha demais e não tempo para nada, nem nos finais de semana. A vida deles era dentro do hospital. Pelas atitudes dela, acho que não está envolvida. Eu não acredito, mas também não sei o que uma pessoa tem no pensamento. Esse menino (Bernardo) era um netinho para mim, vinha sempre na minha casa, me dava demais com ele.

Além do casal, uma terceira pessoa, amiga deles, foi presa. Em entrevista coletiva concedida à imprensa na manhã desta terça-feira, a delegada Caroline Virgínia Bamberg disse não ter dúvidas do envolvimento dos três na morte. Segundo a jornalista Taline Schneider, natural de Três Passos e conhecida de Leandro, o comportamento do casal passou a ser motivo de suspeitas na cidade desde a morte da ex-mulher (mãe de Bernardo), por suicídio, dentro do consultório em que ele trabalhava.

Taline Schneider:

- “ Nunca se falou nada de errado deles, até este episódio estranho. Na época foi um diz que diz e a comunidade ficou meio revoltada porque ele assumiu a nova mulher logo depois, como se nada tivesse acontecido. Recentemente, os comentários eram que o Bernardo sofria maus-tratos em casa.


Disponível em:


Bernardo Uglione Boldrini e Renata Fries - Arquivo Pessoal


OBSERVAÇÃO: Com todo o respeito ao sr. Plínio Ugulini, ele, com certeza, deve ter mudado de opinião, após a veiculação dos vídeos apreendidos do celular de Leandro Boldrini e que não deixa dúvida nenhuma quanto ao tratamento desumano dispensado ao pequeno Bernardo pelo pai Leandro Boldrini e pela madrasta Graciele Ugulini.


JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!

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