A VIDA DUPLA DO CASAL ACUSADO DA MORTE DO MENINO BERNARDO UGLIONE BOLDRINI EM 04/04/2014 NO RIO GRANDE DO SUL
Leandro Boldrini e Graciele Ugulini - Arquivo pessoal.
Em 15/04/2014, o Jornal Zero Hora Publicava:
(Transcrição)
Para alguns, eles eram
simpáticos, tranquilos e pacíficos. Para outros, na intimidade do lar,
demonstravam agressividade e incômodo
com a presença de Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, encontrado morto em Frederico
Westphalen na noite da
última terça-feira (15/04/2014). A aparente vida dupla que levava Leandro Boldrini, 38 anos,
e Graciele Ugulini, 32 anos, será investigada pela Polícia Civil. O casal foi
preso na noite de segunda-feira em Três Passos, onde morava com o garoto, por
suspeitas de participação no assassinato.
Elci Haas -
60, anos, professora aposentada, de Santo Augusto/RS, que acompanhou o crescimento de Graciele.
-“Jamais poderia passar pela cabeça da gente uma
história dessas. Ela convivia conosco tranquilamente, era sorridente, de bem
com a vida, tranquila, pacífica. Nunca teve algum incidente na escola. Que
coisa absurda. Tenho filhas da mesma idade e elas brincavam juntas. É chocante,
inacreditável, com letras maiúsculas. Não dá para entender o que passa pela
cabeça para acontecer isso".
Mas para vizinhos e outras pessoas próximas ao casal, que
pediram para não se identificar, a realidade era outra. Em casa, eles viviam
discutindo e o motivo do desentendimento era a presença de Bernardo, fruto do
casamento anterior de Leandro. Em 2010, a então mulher dele cometeu suicídio.
Logo depois disso, Graciele "adotou" Bernardo e
passeava com o menino por Três Passos. Quando assumiu oficialmente o
relacionamento com Leandro, ela teria mudado de postura. Na Primeira Comunhão
da criança, por exemplo, nenhum dos dois estavam presentes.
Atual companheira de Leandro Boldrini, Graciele estudou
Enfermagem na Unijuí, trabalhou em Porto Alegre e em uma área indígena no
município de Redentora, noroeste do Estado. Tornou-se sócia dele na Clínica
Cirúrgica Boldrini, em Três Passos, e companheira dele. Ambos têm um filho de 1
ano e três meses.
Plínio
Ugulini - pai de Graciele:
–
“Ela é uma mulher calma, meu Deus do céu. O Leandro também é calmíssimo,
trabalha demais e não tempo para nada, nem nos finais de semana. A vida deles
era dentro do hospital. Pelas atitudes dela, acho que não está envolvida. Eu
não acredito, mas também não sei o que uma pessoa tem no pensamento. Esse
menino (Bernardo) era um
netinho para mim, vinha sempre na minha casa, me dava demais com ele.
Além do casal, uma terceira pessoa,
amiga deles, foi presa. Em entrevista coletiva concedida à imprensa
na manhã desta terça-feira, a delegada Caroline Virgínia Bamberg disse não ter dúvidas do envolvimento dos três na morte.
Segundo a jornalista Taline Schneider, natural de Três Passos e conhecida
de Leandro, o comportamento do casal passou
a ser motivo de suspeitas na cidade desde a morte da ex-mulher (mãe de
Bernardo), por suicídio, dentro do consultório em que ele trabalhava.
Taline Schneider:
- “ Nunca se falou nada de errado
deles, até este episódio estranho. Na época foi um diz que diz e a comunidade
ficou meio revoltada porque ele assumiu a nova mulher logo depois, como se nada
tivesse acontecido. Recentemente, os comentários eram que o Bernardo sofria
maus-tratos em casa.
Disponível em:
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/04/as-duas-faces-do-casal-suspeito-de-assassinar-menino-de-11-anos-4475481.html . Acesso em 07/01/2017.
Bernardo Uglione Boldrini e Renata Fries - Arquivo Pessoal
OBSERVAÇÃO: Com todo o respeito ao sr. Plínio Ugulini, ele, com certeza, deve ter mudado de opinião, após a veiculação dos vídeos apreendidos do celular de Leandro Boldrini e que não deixa dúvida nenhuma quanto ao tratamento desumano dispensado ao pequeno Bernardo pelo pai Leandro Boldrini e pela madrasta Graciele Ugulini.
JUSTIÇA PARA ODILAINE E BERNARDO UGLIONE BOLDRINI!
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