sábado, 19 de novembro de 2016

Justiça para crimes violentos a exemplo de Bernardo Uglione Boldrini


GRUPO PROTESTA EM FRENTE AO STF E PEDE JUSTIÇA PARA CRIMES VIOLENTOS COMO O DO CASO DO MENINO BERNARDO UGLIONE BOLDRINI NO RIO GRANDE DO SUL





Uma caravana de cerca de 20 pessoas se reuniu para pedir justiça para os casos não solucionados na manhã desta quarta-feira, 16/11/2016, em frente ao Supremo Tribunal Federal – STF, em Brasília.


Os integrantes do grupo “Somos Todas Vítimas Unidas”, representantes de diversos estados brasileiros, portando faixas, prometeram cercar o órgão em uma tentativa de sensibilizar o governo em relação aos casos de violência que não foram solucionados.



O grupo faz parte de um movimento nacional que reúne pessoas que já sofreram algum tipo de violência. Os casos não solucionados preocupam os que estão participando do movimento. Muitos contam que, na maioria dos crimes, o agressor continua solto. A promessa é que a manifestação siga para outros estados brasileiros.


O grupo será recebido às 14 horas para uma audiência. Representando o caso menino Bernardo Boldrini, de Três Passos, está a mineira Alessandra Almeida. A morte da criança aconteceu em abril de 2014, os acusados seguem presos, mas o julgamento ainda não foi marcado pela Justiça.

A representante do grupo, Vana Lopes, 56 anos, afirma que o movimento não vai parar enquanto as coisas não mudarem.

Vana Lopes:

- "Não podemos continuar com a justiça desta forma. Cansamos desta impunidade no país. As pessoas precisam saber o que está acontecendo", 

Após o movimento no STF, o grupo seguirá para o Rio de Janeiro.



Entenda o Caso Bernardo



Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril de 2014, em Três Passos. Dez dias depois, o corpo do menino foi encontrado no interior de Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico, enterrado às margens de um rio. Foram presos o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini e uma terceira pessoa, identificada como Edelvânia Wirganovicz. Evandro Wirganovicz, irmão de Edilvânia, também foi preso acusado de participar da ocultação do cadáver. Os quatro foram indiciados e irão a julgamento.

Disponível em:




Nenhum comentário:

Postar um comentário