BM falha em não registrar ocorrência
Um policial militar da cidade de Três Passos/RS, responde a um procedimento administrativo disciplinar por uma falha ao não cumprimento do protocolo de praxe da corporação. A legislação prevê que, sob hipótese alguma, quando houver deslocamento, a Polícia deve deixar de registrar a ocorrência em documento próprio. Em agosto de 2013, ao ser acionada por um telefonema anônimo pertinente a uma briga, a BM dirigiu-se à residência do doutor Leandro Boldrini. Chegando ao local e após contato com o médico em que este dizia não ter havido nada de anormal, a Brigada deu por encerrado o assunto e hoje sabemos muito bem qual foi o desfecho.
Voltando aquele dia, Bernardo gritava por socorro na janela de sua casa, após sofrer agressão de pai e madrasta, os vídeos dessa data, apreendido pela Polícia do celular de Leandro Boldrini mostram bem uma criança em pânico. Lembrando que nessa mesma data, na festa de dia dos pais na escola, Leandro lhe negava carinho. O que fizeram com Bernardo que nem a Polícia desconfiou? O que foi que um anônimo viu que a Polícia não conseguiu?
Paulo Roberto do Nascimento, Comandante interino da Brigada Militar de Três Passos, explica que realmente houve um equívoco, o policial deveria ter feito o registro do fato, a despeito da alegação de Leandro Boldrini. Nesse caso, a punição por tal erro, recai sobre o policial mais velho que atendeu ao sucedido. Normalmente e é praxe que todo policial anote a ocorrência e ainda solicite testemunhas no local. Leandro Boldrini está acostumado a despistar a Polícia, tem feito isso há exatamente 5 anos. Que lástima!
Disponível em: www.g1.globo/rs/rio-grande-dosul/caso-bernardo-boldrini. Acesso em 11/12/14.
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